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Banca de DEFESA: ESTER DE PAIVA ALVES BARBOSA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ESTER DE PAIVA ALVES BARBOSA
DATA: 29/11/2023
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE REUNIÃO DO PPGA
TÍTULO:

EFEITO DE DOSES DE MOLIBDÊNIO APLICADAS NA FASE DE ENCHIMENTO DE GRÃOS DO FEIJÃO-CAUPI NO CONTEÚDO DE MOLIBDÊNIO DA SEMENTE E NA SUA QUALIDADE FISIOLÓGICA


PALAVRAS-CHAVES:

Vigna; teste de vigor; condutividade elétrica; produtividade.


PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

O feijão-caupi possui importância socioeconômica, principalmente para o Norte e Nordeste do Brasil, onde constitui um dos principais componentes da dieta alimentar de famílias carentes. O molibdênio (Mo) é o micronutriente exigido em pequena quantidade para o crescimento das plantas, mas pode reduzir a qualidade das sementes colhidas. Nosso objetivo foi testar a hipótese que a aplicação foliar de Mo, com dose relativamente alta na fase de enchimento de grãos, pode prejudicar a qualidade fisiológica das sementes, mas aumenta o conteúdo de Mo da semente (CMoS) do feijão-caupi cultivado na região subtropical do Brasil. Foram conduzidos três ensaios em campo com feijão-caupi no Maranhão: um em Guimarães (2021) e dois em São Luís (2021 e 2022). Os ensaios foram constituídos de seis tratamentos com Mo (Na2MoO4.2H2O) via foliar: T1 = Sem Mo; T2 = 50 g ha-1 de Mo (V6); T3 = 50 (V6) + 400 (R4); T4 = 50 (V6) + 200 (R1) + 200 (R4); T5 = 50 (V6) + 300 (R1) + 100 (R4); T6 = 50 (V6) + 400 (R1). O delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Foram testados cinco contrastes ortogonais: C1= T1 vs T2-6; C2 = T2 vs T3-6; C3 = T3-4 vs T5-6; C4 = T3 vs T4; C5= T5 vs T6. Os dados de produtividade e CMoS foram obtidos de três ensaios e os dados de qualidade fisiológica, de um ensaio. Os tratamentos influenciaram a produtividade (P=0,002), o CMoS (P<0,001), a germinação (P=0,021), a condutividade elétrica (P=0,004) e a massa das plântulas secas (P<0,001). Os tratamentos não influenciaram o envelhecimento acelerado (P=0,169). O CMoS das plantas que receberam Mo foi 8,5 vezes maior que o CMoS das plantas que não receberam Mo (P<0,001). A dose de 400 g ha-1 de Mo (4 tratamentos) aumentou 3,2 vezes o CMoS em relação a dose de 50 g ha-1 (V6) (P<0,001). As doses de 200 e 400 g ha-1 aplicadas em R4 aumentaram em 4,0 pontos percentuais a germinação em relação a ausência de Mo e 100 g ha-1 de Mo (contraste T3-4 vs T5-6; P=0,020). Nossos resultados indicam que a aplicação da maior parte do Mo na fase R4 do feijão-caupi (400 dos 450 g ha-1 de Mo) não causam aumento do CMoS em relação a parcelamentos nas fases R1 e R4. E indicam que não há vantagem de se fazer três parcelamentos da dose total de Mo em relação a dois parcelamentos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALANA DAS CHAGAS FERREIRA AGUIAR - UFMA
Interno - 840508 - HEDER BRAUN
Externo à Instituição - JOAO BATISTA ZONTA - EMBRAPA
Externo à Instituição - KATIA PEREIRA COELHO - UEMA
Presidente(a) - 210.611.576-87 - ROGERIO FARIA VIEIRA - UFV
Notícia cadastrada em: 14/11/2023 09:25
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