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Banca de DEFESA: VANESSA DE ARAÚJO LIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VANESSA DE ARAÚJO LIRA
DATA: 14/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE REUNIÃO DO PPGA
TÍTULO:

FENOLOGIA DE LEGUMINOSAS GRANÍFERAS E EFEITO DE ÁCIDO HÚMICO NA PRODUTIVIDADE DE LEGUMINOSAS INOCULADAS COM Bradyrhizobium NO MARANHÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Vigna; fixação biológica de nitrogênio; rizóbios; substâncias húmicas.


PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

O feijão-caupi (Vigna unguiculata L. Walp) é uma importante leguminosa para as populações de baixa renda do Nordeste do Brasil. Assim como o feijão-caupi, feijão-mungo-verde (Vigna radiata), feijão-azuki (Vigna angularis) e feijão-arroz (Vigna umbellata) podem ser alternativas para diversificar a alimentação e renda, porém são pouco conhecidas pelos agricultores maranhenses. Objetivou-se avaliar i) a fenologia e produtividade em campo do feijão-caupi, feijão-azuki, feijão-arroz e feijão-mungo-verde, e ii) os efeitos do ácido húmico (AH) sobre o crescimento e produtividade do feijão-arroz, do feijão-caupi e do feijão-mungo-verde com e sem inoculação de Bradyrhizobium spp, no trópico úmido maranhense. Em 2019 foram realizados dois experimentos a campo, com quatro espécies leguminosas graníferas: feijão-caupi, feijão-azuki, feijão-arroz e feijão-mungo-verde. Em 2021 foi realizado um experimento a campo. Foi usado o arranjo fatorial 3×2×2: espécies de feijão (feijão-caupi, feijão-arroz e feijão-mungo-verde), aplicação de AH (com e sem) e inoculação com Bradyrhizobium spp (com e sem). O delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições (2019) e três repetições (2021). Em 2019, o ciclo de vida das espécies variou de 56 a 70 dias. Feijão-azuki, feijão-arroz e feijão-mungo-verde tiveram ciclos de vida menores que o do feijão-caupi. Nenhuma das três espécies apresentou potencial produtivo superior ao do feijão-caupi. O feijão-arroz foi a única espécie que teve produtividade próxima a do feijão-caupi. Em 2021, com Bradyrhizobium, o AH aumentou a produtividade do feijão-arroz em 39% e do feijão-caupi em 79,5% em relação à não aplicação de AH. O AH não influenciou a produtividade do feijão-mungo-verde com Bradyrhizobium. Sem Bradyrhizobium, o AH aumentou a produtividade do feijão-arroz em 63%, do feijão-caupi em 27,5% e do feijão-mungo-verde em 23% em relação à ausência de AH. Nossos resultados sugerem que o feijão-arroz pode ser considerado promissor para ser cultivado no trópico úmido maranhense. Ademais, a aplicação de AH aumenta a produtividade de grãos de feijão-arroz, feijão-caupi e feijão-mungo-verde independentemente da inoculação das sementes com Bradyrhizobium.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALANA DAS CHAGAS FERREIRA AGUIAR - UFMA
Interno - 840508 - HEDER BRAUN
Externo à Instituição - JOAO BATISTA ZONTA - EMBRAPA
Externo à Instituição - KATIA PEREIRA COELHO - UEMA
Presidente(a) - 210.611.576-87 - ROGERIO FARIA VIEIRA - UFV
Notícia cadastrada em: 07/02/2023 09:16
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