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Banca de DEFESA: MONICA SHIRLEY BRASIL DOS SANTOS E SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MONICA SHIRLEY BRASIL DOS SANTOS E SILVA
DATA: 23/10/2020
HORA: 09:00
LOCAL: VIA MICROSOFT TEAMS
TÍTULO:

MANEJO ECOLÓGICO DE FITOPATÓGENOS EM SEMENTES DE QUIABO


PALAVRAS-CHAVES:

Abelmoschus esculentus, Termoterapia, Extratos Vegetais, Controle Biológico.



PÁGINAS: 103
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

A cultura do quiabo está sujeita a várias doenças e as ementes constituemse em importantes e eficientes veículos de disseminação de patógenos, fazendo-se necessário o tratamento dessas sementes. Portanto, este trabalho objetivou avaliar a qualidade sanitária e fisiológica das sementes de quiabo, quantificar a transmissão do patógeno associado à semente e à plântula, bem como avaliar a eficiência dos métodos que promovam a redução de fitopatógenos associados a estas sementes, como o uso de extratos vegetais, controle biológico e termoterapia. Na avaliação fisiológica as sementes foram submetidas aos testes de germinação e vigor e teor de água. Na sanidade de sementes, as amostras foram desinfectadas, plaqueadas e avaliadas após sete dias. Para a taxa de transmissão foram preparadas 12 bandejas com 100 sementes cada, de modo a proceder-se as avaliações aos 7, 14, 21 d.a.s., onde foram coletadas 100 plântulas. Os tecidos vegetais foram plaqueados e avaliados após sete dias. No tratamento térmico, as sementes foram submetidas a banho-maria, com diferentes combinações de tempo e temperatura: 67° C/25 min, 67° C/ 30 min, 70° C/ 25 min, 70° C/ 30 min, 73° C/25 min e 73° C/ 30 min. Logo após os tratamentos, as sementes foram plaqueadas e incubadas em BOD. A avaliação procedeu-se após sete dias. Foram preparados extratos aquosos (eucalipto, canela, manjericão e nim) na concentração de 5 %, onde as sementes foram imersas por 10 min. No crescimento micelial do fitopatógeno, os extratos foram incorporados ao meio de cultura BDA, em seguida, foi adicionado o patógeno Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum e avaliadas no sétimo dia, incluindo a contagem de esporo. Em casa de vegetação, as sementes foram imersas nos extratos, semeadas e aos 15 dias de idade, foram pulverizadas com extratos, aos 21 dias foram inoculadas com o patógeno e no sétimo dia avaliadas quanto a severidade da doença. No controle biológico foram utilizados cinco isolados de Bacillus: 271 (B. methylotrophicus), 274 (B. amyloliquefaciens), 272 (B. methylotrophicus), 275 (B. thuringiensis) e 273 (B. methylotrophicus), com os quais foram preparados suspensões em que as sementes foram microbiolizadas, em seguida foram plaqueadas e incubadas em BOD. Após sete dias, as sementes foram avaliadas. Em casa de vegetação, as sementes das duas cultivares foram microbiolizadas e semeadas, aos 18 dias, as mudas receberam tratamento através da pulverização com suspensão de Bacillus spp., aos 21 dias foi inoculado o patógeno e, sete dias depois, avaliadas. De acordo com os resultados obtidos, as sementes das cv. Valença e Santa Cruz 47 diferiram, quanto ao vigor e IVG. Houve maior incidência de F. oxysporum, para cv. Valença, e Curvularia sp., para cv. Santa Cruz 47. Na quantificação da transmissão foram detectados, nas duas cultivares, os fungos R. stolonifer, Curvularia sp, A. flavus, A. fumigatus, A. niger e Alternaria sp. Quanto ao tratamento térmico, os melhores resultados foram 70º C/ 25 min e o 70º C/ 30 min, para a cv. Valença e 67º C/30 min. e o 73º C/30 min, para a cv. Santa Cruz 47. No tratamento das sementes com os extratos, o manjericão possibilitou a menor incidência de patógenos, na cv. Valença, e canela e nim, na cv. Santa Cruz 47. No crescimento micelial do fitopatógeno, o tratamento nim, apresentou melhor percentual de inibição, com média de esporulação de 0,17. Em casa de vegetação, o extrato de nim, apresentou maior controle sobre a incidência da doença nas mudas da cv. Valença e nas mudas da cv. Santa Cruz 47, destacou-se o manjericão. Na microbiolização, o tratamento 275 (Bacillus thuringiensis) possibilitou menor incidência de patógenos na cv. Valença, já na cv. Santa Cruz 47 foi o 274 (B. amyloliquefaciens). Na redução da severidade da doença, nas mudas pulverizadas com Bacillus spp., da cv. Valença, 271 e 272 (B. methylotrophicus) obtiveram melhores resultados, já na cv. Santa Cruz 47, foi o 272 (B. methylotrophicus). Nas mudas não pulverizadas, na cv. Valença, o tratamento que obteve melhor resultado foi o 272 (B. methylotrophicus), já na cv. Santa Cruz 47, foram 273 e 272 (B. methylotrophicus). Assim, pode-se inferir que, os tratamentos pesquisados apresentaram potencial na redução de patógenos em sementes de quiabeiro, porém o efeito dos tratamentos é diferenciado de acordo com o patógeno.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANNA CHRISTINA SANAZARIO DE OLIVEIRA - UEMA
Presidente(a) - 72397 - ANTONIA ALICE COSTA RODRIGUES
Externo à Instituição - DIOGO HERISON SILVA SARDINHA - UEMA
Externo à Instituição - IVANEIDE DE OLIVEIRA NASCIMENTO - UEMA
Interno - null - THAIS ROSELI CORREA
Notícia cadastrada em: 05/10/2020 08:59
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