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Banca de DEFESA: LARISSA DE PAULA VIANA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA DE PAULA VIANA DA SILVA
DATA: 27/03/2020
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO PPGA
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO E MANEJO DE BACURI (Platonia insignis Mart.) EM VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA NO BIOMA AMAZÔNIA MARANHENSE


PALAVRAS-CHAVES:

Amazônia Legal Maranhense. Formações florestais secundárias. Manejo de bacurizais nativos.


PÁGINAS: 137
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

O objetivo do trabalho foi compreender a dinâmica de regeneração natural em fragmentos de vegetação secundária com ocorrência de bacurizeiro sob diferentes tempos de pousio e manejar áreas de brotações naturais da espécie visando a transformação em pomares produtivos na Amazônia Maranhense. Para compreender a dinâmica de regeneração natural dos fragmentos foram selecionadas quatro capoeiras com tempo de pousio de 6, 10, 25 e 100 anos nos municípios de Presidente Juscelino, Rosário e Morros. A composição e estrutura da vegetação foram determinadas pelo método de parcela e os parâmetros fitossociológicos avaliados foram número de indivíduos e espécies, diâmetro ao nível do solo e à atura do peito, altura total, Densidade, Frequência e Dominância Relativas, Valor de Importância e Cobertura e os Índices de Diversidade de Shannon, Equabilidade de Pielou e Similaridade de Jaccard. O manejo das brotações naturais de bacurizeiro foi realizado na comunidade São Raimundo em Presidente Juscelino- MA. O experimento foi conduzido em Delineamento Inteiramente Casualizado com três tratamentos e 10 repetições. Os tratamentos constituíram-se de ajuste de densidade com espaçamento aproximado a 7m x 9m aliado à poda apical; ajuste de densidade com espaçamento aproximado a 7m x 9m e tratamento controle. Para o processamento dos dados dos parâmetros fitossociológicos utilizou-se o programa FITOPAC 2.1.2 e para verificar a semelhança entre as áreas utilizou-se o software PAST® 3.11.Os dados obtidos em campo para número de indivíduos e espécies, densidade total, altura total e diâmetros ao nível do solo e à altura do peito foram submetidos a análise de variância, teste de Tukey a 5% e à análise dos componentes principais. Os dados obtidos em resposta ao manejo das brotações também foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. De modo geral houve baixa diversidade de espécies, variando de 0,65 nats.ind-1 a 2,46 nats.ind1 , bem como baixa semelhança florística entre as áreas, com índices inferiores a 0,5. Para o estrato regenerante da vegetação, apenas os parâmetros número de indivíduos e densidade total diferiram entre si. Foram obtidos 32.500, 16.500, 32.000 e 14.000 ind.ha -1 para os fragmentos com 6, 10, 25 e 100 anos de pousio, respectivamente. Já para o estrato adulto, houve diferença entre todos os parâmetros avaliados e corroborando com a análise de componentes principais, aos 100 anos obteve-se menor média para número de indivíduos (7), e maiores médias de altura (22,1 m) e diâmetro (36,45 cm). O ajuste de densidade com e sem poda apical promoveram maiores médias de diâmetro ao nível do solo (6,34 cm e 6,05) e menores médias de altura (2,89 m e 4,45 m), em comparação ao tratamento controle. O ajuste de densidade aliado a poda apical promoveu maior simetria e comprimento dos dois ramos basais, com médias de 0,9 m e 1 m e maior angulação dos ramos para as quatro posições avaliadas, com médias de 81,88º; 76,4º; 74,76º e 67,84º. A espécie P. insignis alcançou posição de destaque para todos os parâmetros fitossociológicos avaliados em todos os fragmentos amostrados, exceto aos 10 e 100 anos de pousio, para o estrato regenerante da vegetação. O maior Valor de Importância e Cobertura da espécie foram 59% e 63,68% respectivamente. O tempo de pousio associado ao manejo de corte seletivo de espécies nos fragmentos secundários sob Amazônia Maranhense, influenciou a composição e estrutura da vegetação para ambos os estratos amostrados. O manejo de ajuste de densidade aliado a poda apical promoveu melhor desenvolvimento vegetativo e arquitetura das brotações de bacurizeiro oportunizando a formação de pomares produtivos em médio prazo, além da conservação de fragmentos secundários na Amazônia Maranhense.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1479179 - ARIADNE ENES ROCHA
Externo à Instituição - EDUARDO BEZERRA DE ALMEIDA JÚNIOR - UFMA
Interno - 9548 - FRANCISCA HELENA MUNIZ
Presidente(a) - 71977 - JOSÉ RIBAMAR GUSMÃO ARAUJO
Interno - null - THAIS ROSELI CORREA
Notícia cadastrada em: 10/03/2020 11:22
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