ENSINO DA CARTOGRAFIA: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA DOCENTE JUNTO AOS ESTUDANTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
Mapas. Prática Docente. Transtorno do Espectro Autista. Tecnologias Digitais. Tecnologia Assistiva.
O estudante com Transtorno do Espectro Autista geralmente apresenta dificuldades na interação social, comunicação e no comportamento. Essas limitações tendem a dificultar a compreensão dos mapas nos anos finais do ensino fundamental. Dessa forma, define-se como problema de investigação: Quais os limites e possibilidades na utilização de representações cartográficas por professores de Geografia junto aos estudantes com TEA? Neste trabalho objetiva-se compreender os limites e possibilidades na utilização de representações cartográficas junto aos estudantes com TEA no ensino fundamental da cidade de Floriano (PI). Optou-se por um estudo de caso com abordagem qualitativa, de natureza aplicada, sendo caracterizada como descritiva. A coleta de dados se deu por meio da realização de entrevistas semiestruturadas com 4 (quatro) professores de Geografia de escolas municipais da cidade de Floriano (PI), com questões que versaram sobre a formação docente, práticas voltadas para o ensino de cartográfico, conhecimento do TEA e a utilização de tecnologias digitais com recurso da Tecnologia Assistiva (TA). Os dados foram analisados e organizados em quadros a partir das questões levantadas nas entrevistas. Os resultados da pesquisa revelaram que, os professores de geografia dos anos finais do ensino fundamental, encontram inúmeras dificuldades na utilização de mapas para os alunos autistas, principalmente devido à dificuldade de interação e atenção. Essas evidências possibilitaram o embasamento teórico para a elaboração do Guia Didático Transtorno do Espectro Autista e o ensino cartográfico, contendo estratégias metodológicas voltadas para a utilização dos mapas, podendo ser adaptadas pelo professor. Espera-se que, este estudo propicie um ensino cartográfico equitativo para os alunos com TEA, servindo de base para pesquisas futuras envolvendo o uso das TDICs como recurso da TA.