Dissertações/Teses

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2025
Descrição
  • FABIO JUNIOR DE SOUSA OLIVEIRA
  • A UTILIZAÇÃO DE REALIDADE AUMENTADA, COMO TECNOLOGIA ASSISTIVA, NO ENSINO DE GEOMETRIA ESPACIAL PARA ALUNOS COM BAIXA VISÃO

  • Orientador : WELBERTH SANTOS FERREIRA
  • Data: 12/05/2025
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  • Os softwares de Realidade Aumentada podem ser utilizados como instrumentos pedagógicos e devem ser vistos como potencializadores da aprendizagem no ambiente escolar. Desta forma, torna-se necessária a realização de pesquisas que criem abordagens para as contribuições desses recursos, como tecnologia assistiva, no processo de ensino e aprendizagem, com alunos com baixa visão. Assim, formulamos a seguinte questão: como o uso da Realidade Aumentada, como Tecnologia Assistiva, por meio do software educativo Sólidos RA, pode contribuir para o aprendizado de alunos com baixa visão sobre geometria espacial? Para tal questionamento adotou-se a pesquisa-ação, com a participação de alunos com baixa visão de turmas do ensino fundamental e professores da disciplina de Matemática, ambos da Rede de Ensino de Fortaleza–CE. Como produto educacional elaboramos um portfólio com uma Sequência Didática (SD) que teve a utilização da tecnologia Realidade Aumentada para o ensino de geometria espacial para alunos com baixa visão. A aplicação da SD possibilitou a coleta de dados e a formulação das categorias e subcategorias de análise, que incluíram: entrevista, roteiro de observação, questionário estruturado e a relevância da realidade aumentada (RA) para a aprendizagem de Geometria para alunos com baixa visão. Partindo-se desta problemática, aponta-se que: i) a RA possibilita a ampliação de figuras geométricas espaciais, ocasionando uma melhor identificação de seus elementos e características, favorecendo assim o ensino e aprendizagem de Geometria Espacial para alunos com visão subnormal; ii) promove uma maior interatividade entre os alunos com baixa visão levando-os ao: “faça você mesmo”! Nesse contexto, apresentamos como a utilização do Sólidos RA desenvolve habilidades relacionadas com o ensino da geometria espacial para alunos com baixa visão. A partir da análise dessas categorias e subcategorias, bem como dos dados coletados por meio dos instrumentos aplicados, foi possível comprovar que o uso de RA contribui para a visualização e a aprendizagem de Geometria Espacial para alunos com visão subnormal, além de promover o engajamento dos alunos nos processos de ensino e aprendizagem.

  • HELCIYANE DO FIRMAMENTO SILVA SOARES
  • ESTUDOS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS DE UMA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL EM TERESINA-PI: (IN)EXISTÊNCIA DE ATIVIDADES PARA OS ESTUDANTES COM COMPORTAMENTOS DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO?

    PRODUTO(PTT): GUIA ORIENTADOR DOCENTE DE ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO PARA OS ITINERÁRIOS FORMATIVOS DO ENSINO MÉDIO

  • Orientador : MARCIA RAIKA E SILVA LIMA
  • Data: 29/01/2025
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  • A escola regular passa por constantes transformações que primam por melhorias na qualidade da educação ofertada aos estudantes. Evidenciam-se o surgimento de reformas educacionais que, imersas nos direitos sociais, incitam e incidem para o entendimento de que todas as pessoas têm direito à educação de qualidade. Nesse contexto, fazemos referência à modalidade da educação especial que perpassa todos os níveis e modalidades da educação (Brasil, 1996) e prevê atendimento educacional a alunos com deficiência, transtornos e altas habilidades/superdotação dentro das escolas regulares, com currículos, metodologias e recursos conforme a necessidade desses estudantes. Nesse estudo, investigamos os itinerários formativos de uma escola pública de ensino médio de tempo integral no município de Teresina-PI, para sugerir a aplicabilidade de atividades de enriquecimento escolar para, assim, possibilitar a identificaçao de estudantes com comportamentos de altas habilidades/superdotação (AH/SD), visando estimular suas potencialidades latentes. Elaborou-se, como problema de pesquisa, a seguinte questão: Como os professores na sua atividade docente em escola de ensino médio de tempo integral podem trabalhar os itinerários formativos, tendo como proposta os aportes teóricos e práticos do Modelo de Enriquecimento para toda a escola-SEM, de modo a identificar e estimular estudantes com comportamentos de altas habilidades/superdotação? Estabeleceu-se, como objetivo geral, o seguinte: investigar como os professores que exercem a docência em escola de ensino médio de tempo integral podem trabalhar os itinerários formativos tendo como subsídio os aportes teóricos e práticos do Modelo de Enriquecimento para toda a escola-SEM, reconhecendo e estimulando estudantes com comportamentos de altas habilidades/superdotação. O estudo foi desenvolvido com sete participantes de uma escola de ensino médio de tempo integral da rede estadual do Piauí, na cidade de Teresina. Os principais teóricos que embasaram o estudo foram: Renzulli e Reis (2010); Renzulli (2004, 2010, 2014); Lima (2020, 2010); Pérez (2004); Burns (2014); entre outros. Trata-se de uma pesquisa qualitativa. Na metodologia, optou-se pela pesquisa descritiva e como instrumentos e técnicas para a coleta de dados, utilizou-se questionários para os participantes, diário de campo das pesquisadoras e diários de bordo dos participantes, que foram construídos durante a realização de uma oficina, cuja finalidade consistiu em apresentar o protótipo do recurso educacional, intitulado Guia Orientador Docente de atividades de enriquecimento para os itinerários formativos do ensino médio. Isso porque as atividades de enriquecimento ao serem realizadas, podem viabilizar a identificação de estudantes com potencialidades superiores, isto é, com comportamentos de altas habilidades/superdotação. Os resultados dessa pesquisa indicaram que os professores consideram que as atividades das disiciplinas dos itinerários formativos, tendo como proposta as atividades de enriquecimento escolar, podem viabilizar a identificação de estudantes com altas habilidades/superdotação em escolas públicas de tempo integral em Teresina-PI. Espera-se, com esse estudo, que o Guia seja utilizado por escolas para a identificação, estimulação, reconhecimento e valorização da diversidade de interesses, potencialidades e habilidades dos estudantes com AH/SD.

  • HIGO LEONARDO DOS SANTOS RIBEIRO
  • USO DAS GEOTECNOLOGIAS NO APRENDIZADO DE GEOGRAFIA DE ALUNOS AUTISTAS

  • Data: 14/02/2025
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  • O estudo explora a implementação das geotecnologias, por meio do Sistema de Posicionamento Global (GPS) e os mapas digitais, nas aulas de Geografia para alunos com autismo. A pesquisa foi realizada na UEB José Gomes Rodrigues - Colégio Militar Tiradentes XXIII, localizado no município de Itapecuru Mirim – Maranhão. A metodologia combina questionários, entrevistas e observações, seguidas de análises estatística e de conteúdo. Ela visa avaliar o potencial das geotecnologias, mapas digitais e sistemas de posicionamento global no aprendizado de geografia de alunos com autismo, identificar a compreensão de conceitos geográficos que se beneficiem das geotecnologias e discernir a importância dos mapas digitais e do Sistema de Posicionamento Global nesse contexto. Além disso, almeja-se criar um manual de utilização para docentes nessa área. A pesquisa tem potencial para influenciar estratégias didáticas, promovendo uma educação geográfica mais inclusiva para alunos autistas.

2024
Descrição
  • ALINE FURTADO MENEZES

  • TECNOLOGIAS DIGITAIS NA INCLUSÃO EDUCACIONAL: o uso dos jogos digitais no processo de alfabetização de crianças com deficiência intelectual no município de Pedreiras – MA

  • Data: 11/11/2024
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  • A alfabetização é um processo fundamental na formação do indivíduo, não apenas pela capacidade de ler e escrever, mas como um meio de acesso ao conhecimento e à participação plena na sociedade. No contexto atual, marcado pela diversidade e pelas desigualdades, a importância de uma metodologia inclusiva se torna ainda mais evidente, especialmente quando consideramos as crianças com Deficiência Intelectual (DI). Assim, essa pesquisa parte do questionamento: Como os jogos digitais podem ser usados pelos professores para estimular o processo de alfabetização de crianças com deficiência intelectual em fase inicial de leitura e escrita? Para tanto, o objetivo da pesquisa é analisar a incorporação de jogos digitais na prática de alfabetização e letramento de crianças com deficiência intelectual nas séries iniciais da rede pública municipal de Pedreiras-MA. Destaca-se como objetivos específicos: Analisar a evolução das práticas e abordagens na alfabetização de crianças com DI; Incorporar os escritos de diversos autores e estudos sobre a aprendizagem de crianças com DI por meio de uma revisão de literatura; Conhecer as demandas escolares sobre a apropriação de ferramentas tecnológicas nas escolas ensino fundamental da rede pública de Pedreiras, analisando o perfil e a visão dos professores no processo de alfabetização do aluno com DI; Selecionar alguns jogos disponíveis na rede de internet, listando suas características e funcionalidades para a aprendizagem escolar; Compreender como os jogos digitais são vistos pelos estudantes nas perspectivas do desenvolvimento de suas habilidades e, construir um guia pedagógico sobre uso de jogos digitais voltados para a alfabetização de crianças com DI. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, realizada com base no estudo bibliográfico, documental e de campo, onde foi realizada uma intervenção pedagógica, com aplicação de jogos digitais, previamente selecionados, com crianças com deficiência intelectual em sequências didáticas, e entrevistas com seus professores, onde foi possível testar e confirmar a hipótese de que a utilização dos jogos digitais na sala de aula potencializa a aprendizagem, motiva o aluno a ser o construtor de seus próprios saberes, estimula a concentração e o raciocino lógico. O resultado da pesquisa evidencia que os professores reconhecem a eficácia dos jogos como ferramenta pedagógica, mas relatam diversas dificuldades e desafios enfrentados na implementação dessas metodologias, como a falta de recursos e a necessidade de formação contínua. Essa dualidade ressalta a importância de estratégias de suporte para facilitar a integração dos jogos no ensino. O resultado da pesquisa com as crianças mostra que elas apresentaram um avanço significativo, ainda que gradual, no desenvolvimento das habilidades de leitura por meio dos jogos digitais. Esses jogos não apenas despertaram o interesse dos alunos, mas promoveram um ambiente interativo que estimula a prática da leitura de forma lúdica. Observou-se que, embora o processo seja mais lento e exija grandes adaptações, os alunos conseguiram identificar letras e sons, iniciando o processo de aquisição das habilidades de leitura e escrita.

  • CARLA SORIANO LAGO CARVALHO
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    Inclusão de estudantes surdos: abordagens metodológicas visuais em salas de recurso

  • Data: 30/10/2024
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    A educação de surdos tem sido marcada por mudanças e adaptações ao longo dos anos, mas ainda requer uma análise mais aprofundada. Devido à sua condição linguística diferenciada, muitos Surdos enfrentam dificuldades na construção do conhecimento escolar, resultantes de falhas no planejamento e na execução das aulas. Isso destaca a necessidade de adequações metodológicas que promovam um processo inclusivo eficaz e permitam que esses estudantes avancem em suas conquistas. A presente pesquisa tem como objetivo avaliar as metodologias visuais como ferramentas potenciais para a inclusão e aprendizagem dos estudantes Surdos, com foco no atendimento em Salas de Recursos. Nesse contexto, são abordadas questões relacionadas à inclusão no ambiente escolar, que se desdobram nas metodologias, recursos e formas de avaliação no ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e da Língua Portuguesa para surdos na modalidade escrita, bem como no Atendimento Educacional Especializado (AEE). Assim, discutem-se e propõem-se possibilidades educativas para esses estudantes. Esta pesquisa é classificada como Aplicada. A coleta de dados é realizada por meio de Levantamento, caracterizando-se como uma pesquisa de abordagem Qualitativa em virtude da relação entre pesquisador/participante. Quanto aos objetivos, é Descritiva e Exploratória. A busca sistemática por literatura foi realizada online em bibliotecas de Programas de Pós-Graduação em Educação, SciELO, ERIC - Education Resources Information Center, Portal da CAPES, Google Acadêmico, além do Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp e do Repositório Institucional da UFSC. A revisão da literatura incluiu também livros físicos e outros trabalhos digitais, fundamentando-se em estudos de diversos autores, como Leyser (2019), Pietzar (2017), Fernandes (2019), Baggio (2006), Lodi e Muttão (2018), Boneti (2010), Campelo (2008), Damázio (2007), Mantoan (2011), Santiago (2017), Santos (2016), Siquelli (2017) e Skliar (2001), entre outros, que enriquecem as discussões sobre a inclusão de estudantes Surdos. Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas com oito professoras da rede municipal e estadual de educação do município de Bacabal, com o intuito de verificar as metodologias empregadas em suas práticas pedagógicas nas Salas de Recursos ao incluir estudantes Surdos no Ensino Fundamental e Ensino Médio. Por fim, os resultados obtidos na pesquisa culminaram na elaboração do Produto Técnico-Tecnológico (PTT), evidenciando que as metodologias visuais possuem potencial para a construção do conhecimento no ambiente escolar para estudantes Surdos.





  • CLEOMAR GOMES SAID
  • AS CONTRIBUIÇÕES DO PROJETEA, PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA ESTUDANTES COM TEA, NA EFETIVAÇÃO DA INCLUSÃO ESCOLAR: um estudo sobre práticas de formação docente e estratégias de implementação do PEI em escolas públicas de São Luís-MA.

  • Orientador : IVONE DAS DORES DE JESUS
  • Data: 30/10/2024
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  • Com o aumento das políticas educacionais voltadas para a inclusão escolar, cresceu o número de estudantes do Público-Alvo da Educação Especial nas salas regulares da educação básica, demandando ações pedagógicas específicas. Diante desse cenário, o presente estudo analisou como o PROJETEA (Projeto de Intervenção Pedagógica para Estudantes com Transtorno do Espectro Autista), implementado pela Superintendência da Área de Educação Especial de São Luís-MA, contribui para formação continuada dos professores e no desenvolvimento de práticas inclusivas. Na delimitação do tema, optou-se por focar na implementação do Plano Educacional Individualizado (PEI) e no Ensino Colaborativo como estratégias para promover a inclusão escolar. O objetivo da pesquisa foi analisar as contribuições do PROJETEA para a formação continuada dos professores e a promoção de práticas pedagógicas inclusivas. A pesquisa adotou uma abordagem interpretativa, baseada nos princípios de Gadamer (2015) e utilizou-se a metodologia de métodos mistos (Creswell, 2018; Minayo, 2012), combinando análises quantitativas e qualitativas. A análise de dados foi realizada com base no método de análise de conteúdo proposto por Bardin (2016). Os dados foram coletados por meio de questionários, entrevistas semiestruturadas e encontros colaborativos com o grupo de professores participantes de duas escolas públicas de São Luís/MA. O referencial teórico foi embasado em Vygotsky (1984), Freire (1996), e autores como Tannús-Valadão (2010) e Edyburn (2010), que discutem a personalização do currículo e a criação de ambientes educacionais acessíveis por meio do PEI e do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA). Fundamentou-se, ainda, em marcos normativos como a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008). O produto educacional consistiu no desenvolvimento de um protótipo de PEI e de um manual com um guia explicativo para orientar seu preenchimento. Os resultados apontam que o PROJETEA já representa uma iniciativa importante no campo da educação inclusiva, mas ainda enfrenta desafios que demandam maior investimento em políticas públicas, infraestrutura e capacitação docente para a consolidação de práticas inclusivas mais eficazes.

  • CRISTE ARLY CASTRO PINHEIRO SERRA
  • A PRÁXIS PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DOS ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL



  • Data: 07/11/2024
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    Este estudo vincula-se à Linha de Pesquisa de Práticas e Processos Formativos de Educadores para a Educação Inclusiva, do Programa de Mestrado Profissional em Educação Inclusiva (PROFEI) da Universidade Estadual do Maranhão e contempla as ações executadas durante a realização de uma pesquisa sobre alfabetização e letramento de estudantes com Deficiência Intelectual (DI) matriculados na UEB Dra. Maria Alice Coutinho, pertencente a rede pública municipal de São Luís – MA. O objetivo da pesquisa é analisar as possibilidades de acesso, permanência e aprendizagem dos estudantes com deficiência intelectual, quando apoiados pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE), e do quanto este serviço da Educação Especial pode contribuir com os processos de alfabetização e letramento dos estudantes deficientes intelectuais. Os pressupostos teóricos que fundamentam este estudo, no que concerne à Educação Inclusiva, Deficiência Intelectual, Atendimento Educacional Especializado e Alfabetização e Letramento de Estudantes com Deficiência Intelectual, estão delineados a partir das contribuições de Vygotsky (2022), Hehir (2022), Bourdieu (2020), Zerbato; Mendes (2018), Diamond (2016), Noronha (2016), Garcia (2015), Barnes (2013), Poulin, Figueiredo; Gomes (2013) e Figueiredo (2012), entre outros. Além de documentos normativos oficiais que amparam e regulam a Educação da pessoa com deficiência intelectual. Em relação a metodologia, caracteriza-se por utilizar a abordagem qualitativa, de natureza aplicada, quanto aos objetivos explicativa, e os procedimentos metodológicos são delineados como bibliográficos, documental e estudo de caso, utilizando os instrumentos, observação in loco, roteiro de entrevistas e questionários, cujos resultados serviram de base para a produção de um guia de orientação que contribua com a práxis pedagógica de professores acerca da alfabetização e letramento de estudantes com deficiência intelectual, em resposta ao problema e aos objetivos da pesquisa

  • ELAINE CARVALHO DA SILVA
  • A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA ATRAVÉS DA GAMIFICAÇÃO

  • Orientador : JOÃO AUGUSTO RAMOS E SILVA
  • Data: 30/10/2024
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  • A presente pesquisa foi desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação Inclusiva (PROFEI) da Universidade Estadual do Maranhão  e inseriu-se na Linha de Pesquisa: Inovação Tecnológica e Tecnologia Assistiva. A inclusão de estudantes da educação especial no ensino regular é assegurada pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Brasil, 2015). Diante dessa regulamentação, discutiu-se a gamificação no processo de alfabetização e letramento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Assim sendo, questionou-se: Como a gamificação pode contribuir nesse processo? O objetivo geral buscou avaliar como a gamificação pode contribuir na alfabetização e letramento de crianças com TEA. Fundamentou-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Brasil, 1996), Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Brasil, 2015), Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2018), Política Nacional de Alfabetização (Brasil, 2019), Política Nacional de Educação Digital (Brasil, 2023) e Soares (2014, 2023). A pesquisa, quanto aos fins, foi descritiva, e quanto aos meios, de campo. Foi realizada com 23 estudantes do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental e dez professores, nas unidades escolares Professora Mundica Pimentel e Tia Zuleide na cidade de Luzilândia–PI. Realizou-se uma observação simples da sala de aula, uma coleta dos dados por meio de entrevista semiestruturada com os professores alfabetizadores e aplicou-se o GraphoGame às crianças com TEA, na Sala de Recursos Multifuncionais. As informações foram registradas em diário de campo. Para análise de dados, foi utilizado como técnica a Análise de Conteúdo de Bardin. Com o conhecimento do TEA e a compreensão de suas especificidades, foi possível averiguar que o GraphGame tem aplicabilidade projetada satisfatoriamente para atender crianças com TEA, e assim a tecnologia pode ser utilizada para auxiliar no processo de alfabetização e letramento.

  • FABIANO MONTELES SOUSA
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    IN/EXCLUSÃO, DIVERSIDADE, DIFERENÇA E ALTERIDADE: Contribuições de Maura Corcini Lopes para a Educação Inclusiva

  • Data: 28/10/2024
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  • Estudo qualitativo documental que problematiza os conceitos de inclusão, diversidade, diferença e alteridade a partir da perspectiva teórico-metodológica dos Estudos Culturais em Educação numa vertente pós-estruturalista foucaultiana, adotada pela professora e pesquisadora Maura Corcini Lopes. Os documentos analisados foram os escritos e os audiovisuais da professora e pesquisadora, submetidos a uma análise de discurso. A professora Maura Corcini Lopes propõe uma crítica radical a inclusão, considerando-a como invenção de um tempo produzida a partir da noção de exclusão, um imperativo do Estado Moderno que ganha maiores contornos na Contemporaneidade. Aponta também a potência do conceito e operador metodológico in/exclusão para discutir inclusão, distanciando-se do binarismo típico da Modernidade. Em relação a diversidade e a diferença, considera como conceitos importantes para pensarmos a metanarrativa da inclusão escolar, marcando uma distinção entre os conceitos e sustentando a intraduzibilidade da diferença. A alteridade é pensada a partir da centralidade da cultura e foi possível perceber que esse outro é constituído a partir de uma rede discursiva que estabelece posições de sujeitos relacionadas ao modo como narramos esse outro, de tal modo que é possível desconfiar das narrativas naturalizadas sobre esse outro. Apresenta-se uma proposta pedagógica teórica para formação de professores/as inspirada nas ideias de Circuito Formativo Pedagógico apresentada por Maura Corcini Lopes para que sejam revistas as práticas pedagógicas nomeadas como inclusivas na Educação Básica tendo como centralidade a promoção do exercício didático-pedagógico da diversidade, da diferença e da alteridade intentando a promoção da existência dos sujeitos plurais nos espaços escolares e não escolares.

  • FRANCISCO NAZARENO TORRES NOBRE
  • A EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DE QUIXADÁ – CE.

  • Data: 07/11/2024
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  • A Educação Especial com enfoque na inclusão é uma modalidade de ensino que busca atender às necessidades individuais de cada estudante na perspectiva do desenvolvimento de suas potencialidades (Farias et al, 2018). A questão da inclusão escolar demanda uma discussão abrangente, a fim de assegurar-lhe uma posição central nas práticas educacionais, indo além do mero cumprimento formal. É essencial trazer esse debate para o âmbito das escolas, na busca de repensar novas abordagens, refletir sobre o percurso que nos conduziu até este ponto e procurar estratégias pedagógicas adaptadas que considerem as necessidades individuais de estudantes e professores, assegurando, desse modo, o êxito de um ensino inclusivo. Entendemos que estamos em constante aprendizado, buscamos melhorar nossas práticas educacionais através das contínuas formações. No entanto, apesar das leis garantirem o aprimoramento profissional, por meio de capacitações e treinamentos, percebe-se que há pouco investimento em formação contínua direcionada ao ensino da Educação Especial dentro de uma abordagem inclusiva. Desse modo, a presente pesquisa tem como objetivo analisar os efeitos da ausência dos cursos de formação continuada para as práticas pedagógicas dos professores nos anos iniciais do Ensino Fundamental de Quixadá- CE na perspectiva de Educação Especial Inclusiva, refletindo sobre possíveis convergências/divergências na formação docente e nas atividades educacionais realizadas com os estudantes em sala de aula. Para mais, identificar os desafios encontrados pelos professores (as) do Ensino Fundamental, nos anos iniciais, no processo de inclusão escolar, constatar as percepções dos professores sobre a inclusão de estudantes com deficiência no contexto escolar, inferir se os professores têm facilidades ou dificuldades em elaborar aulas em uma perspectiva de Educação Especial Inclusiva e elaborar um curso de formação continuada em Educação Especial Inclusiva para os/as professores, a fim de contribuir com as práticas educacionais inclusivas. Pois, parece estar havendo no referido município falta de investimentos direcionados a capacitação continuada de professores que possa garantir-lhes formação adequada como prevê a legislação para atender à demanda crescente apresentada pela inclusão escolar. O aporte metodológico foi de natureza descritiva com abordagem qualitativa com base no estudo de campo de caráter investigativo descritivo transversal. A coleta de dados foi feita por meio de entrevistas focalizadas analisadas qualitativamente através das análises de conteúdo. Durante a análise, todas as informações obtidas foram cuidadosamente sintetizadas e discutidas de forma a oferecer uma visão abrangente e crítica sobre as percepções educacionais inclusivas e as práticas pedagógicas, organizados por tópicos temáticos, que posteriormente, após apreciações, foram constituídos gráficos informativos. Participaram ativamente onze (11) professores dos anos iniciais da EFF Terra dos Monólitos do referido município que atenderam aos critérios de seleção, que era estarem lotados em sala comum e no Atendimento Educacional Especializado – AEE, daquela escola, no ano vigente da pesquisa. Os dados produzidos pelos participantes do estudo subsidiaram as análises dos dados e serviram de suporte para a elaboração do produto educacional, que se constitui colaborativamente, a partir de suas demandas presentes em suas salas de aula. Os resultados indicaram de forma inequívoca que há ausência da capacitação de professores (as) na Educação Especial sob a ótica da Educação Inclusiva no município, gerando obstáculos para as atividades desenvolvidas com os estudantes, sendo que em diversas ocasiões inviabiliza práticas pedagógicas inclusivas e dificulta a promoção de mudanças no ambiente no qual estão inseridos.

  • IARA RODRIGUES DOS SANTOS COELHO
  • ELES E ELAS NO ESPAÇO ESCOLAR: OS DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS/AS DO ESPECTRO AUTISTA, NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I NA ZONA URBANA (PICOS – PIAUÍ)

  • Orientador : JAKSON DOS SANTOS RIBEIRO
  • Data: 01/11/2024
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  • A educação especial na perspectiva da educação inclusiva é de grande importância para promover uma educação com equidade em meio a públicos tão diversos. Dentre esses púbicos temos a comunidade de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que é uma condição neuropsiquiátrica que afeta habilidades sociais, comunicativas e comportamentais, sendo que em cada indivíduo, essa manifestação se apresenta de forma diversa. Nesta concepção, desenvolvemos este estudo com o objetivo de investigar as dificuldades enfrentadas por professores do 1º ano do Ensino Fundamental I, zona urbana, na inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), em Picos - PI. A coleta de dados abrange revisão de periódicos, normativos e a aplicação da técnica de entrevista narrativa, esta, abordando aspectos como formação, práticas pedagógicas e desafios específicos. O entrevistado desse estudo inclui professores do 1º ano, na zona urbana, com critérios de inclusão (professores lotados, no 1º ano do ensino fundamental I) e exclusão (professores afastados e professores temporários) bem definidos. Para a análise dos dados, realizada por meio de observações e entrevistas seguiremos Bardin. As respostas dos professores destacam uma falta generalizada de formação continuada e apoio especializado para atender alunos autistas, embora alguns realizem adaptações pedagógicas, como atividades lúdicas e comportamentais. A ausência de suporte adequado, como formação específica e materiais adaptados, limita a efetividade da inclusão escolar, gerando frustração nos docentes. Para melhorar, os professores sugerem mais cursos práticos e apoio especializado nas escolas, além de materiais de apoio e orientação para o desenvolvimento do Plano Educacional Individualizado (PEI). O estudo busca contribuir para a formação continuada dos professores, destacando-se como uma oportunidade para compreender suas expectativas e necessidades. Além disso, visa influenciar políticas públicas, promovendo uma abordagem mais inclusiva na educação de crianças com TEA.

  • KATIA REGINA PEREIRA DE AGUIAR
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    AFETIVIDADE E EDUCAÇÃO: inclusão do estudante com Síndrome de Down no Ensino Médio

  • Orientador : IRIS MARIA RIBEIRO ROCHA
  • Data: 12/11/2024
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  • As discussões acerca das dimensões afetivas na Educação têm ganhado relevância nos estudos científicos, considerando-se a importância destas dimensões na aprendizagem dos estudantes, e a inclusão de pessoas com deficiência tem se expandido cada vez mais no Brasil. Na Educação Especial, a inclusão teve avanços significativos, por meio das mudanças exigidas pelas políticas públicas e pela mobilização da sociedade civil organizada. A pesquisa teve, como objetivo geral, analisar a contribuição da afetividade no processo inclusivo do estudante com Síndrome de Down na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Leandro Lobão da Silveira, no município de Bragança, Pará. A pesquisa se caracteriza como aplicada, com escopo de pesquisa descritiva e com procedimentos técnicos de pesquisas bibliográfica e documental, de abordagem qualitativa. A estratégia de pesquisa foi o estudo de caso da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Leandro Lobão da Silveira, localizada no município de Bragança, Pará, e o critério de escolha dos participantes foi estabelecido, por meio de amostra não probabilística com critério de conveniência, o qual resultou na seleção de um aluno com Síndrome de Down, de uma melhor amiga, de uma mediadora, de uma professora preferida, de uma coordenadora pedagógica preferida e de uma professora especialista. Quanto aos instrumentos de coleta, foi adotada a observação direta, com os usos de diário de campo e de entrevistas semiestruturadas. Em relação à técnica de análise de dados, adotou-se a Análise de Conteúdo, proposta pela Bardin (2011). Os resultados demonstraram que as relações entre colegas se tornam um pilar fundamental para a inclusão de estudantes com Síndrome de Down, em que a conexão emocional e a reciprocidade promovem um ambiente, em que o acolhimento se torna uma prática cotidiana, favorecendo a integração social e, também, o desenvolvimento integral do aluno. Os resultados confirmaram, ainda, que o estudante pesquisado traz consigo uma concepção formada sobre afeto e define este sentimento e quem faz parte do círculo que lhe proporciona apoio afetivo. Os resultados se coadunam com a Tríade, apresentada por Pestalozzi (1746-1827), com os Conjuntos Funcionais, descritos por Wallon (1992), a partir do materialismo histórico-dialético, e com a Psicologia Histórico-Cultural, de Vygotsky (1986-1934), confirmando as importâncias de uma abordagem inclusiva, baseada em aspectos afetivos, e de um suporte contínuo à trajetória educacional de alunos com deficiência. A pesquisa gerou, como produtos técnico-tecnológico e educacional, o gibi, intitulado Meu amigo Down, nos formatos impresso e digital. Conclui-se que a promoção de uma Educação Inclusiva, baseada em aspectos afetivos, beneficia os alunos com Síndrome de Down e enriquece as comunidades escolar e social, e que o afeto e a cognição estão interligados, sendo aspectos positivos e indispensáveis ao processo de ensino-aprendizagem e às práticas inclusivas

  • MARCIA PEREIRA MACIEL
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    A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES COM VISTAS A PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS

  • Data: 28/10/2024
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  • Entendemos como bastante significativas as ações que buscam desfazer ou atenuar os entraves existentes na educação, que dificultam ou inviabilizam o processo de ensino e aprendizagem de estudantes que compõem o público-alvo da Educação Especial. Nesse sentido, atividades que se constituem formações continuadas para professores e professoras são entendidas como promissoras na contribuição para um ensino de qualidade a estes sujeitos. Diante disso, apresentamos esta Dissertação ao Programa de Mestrado Profissional em Educação Inclusiva em Rede Nacional – PROFEI, da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, dentro da Linha de Pesquisa: Práticas e Processos Formativos de Educadores para a Educação Inclusiva. A presente pesquisa teve como objetivo central analisar as potencialidades da formação continuada de professores para as práticas pedagógicas inclusivas. Como objetivos específicos, conhecer a percepção dos professores sobre a formação continuada para práticas pedagógicas na perspectiva da educação inclusiva; desenvolver situações formativas com abordagem sobre o Ensino Colaborativo e o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), enquanto orientadores das práticas pedagógicas, e produzir uma proposta pedagógica em formato de livro, em configuração e-book, apresentando material formativo para professores, composto por conteúdos sob a égide do Ensino Colaborativo e do Desenho Universal para a Aprendizagem. Para tanto, este trabalho se utilizou de pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, na perspectiva dos Estudos Culturais em Educação, assim como de uma pesquisa de campo na U. E. B. Dra. Maria Alice Coutinho, na cidade de São Luís, no Estado do Maranhão. Sendo que, uma proposta pedagógica versando sobre o Desenho Universal para a Aprendizagem, bem como sobre o Ensino Colaborativo foi enviada à esta escola, como sugestão para compor o seu Projeto Pedagógico. Temos como principais orientadores deste estudo, os seguintes conceitos: Educação Inclusiva; Formação de Professores; Ensino Colaborativo, Desenho Universal para a Aprendizagem e Projeto Pedagógico. Trata-se de uma pesquisa-ação, com aplicação de entrevista semiestruturada com professores e professoras atuantes no local da pesquisa e organização de momentos formativos com esses docentes, no estudo de temáticas que versavam sobre o Desenho Universal para a Aprendizagem e o Ensino Colaborativo. O processamento e a análise de dados se basearam na análise de conteúdo de Bardin (2011). Como resultados da pesquisa bibliográfica e documental foi verificado que em nosso país tivemos ganhos expressivos quanto à formulação de normativas que norteiam o processo inclusivo. No entanto, quanto à efetivação dessas normas, há um longo caminho a ser percorrido, incluindo os processos de formação de professores para a inclusão. Em relação aos estudos sobre o Ensino Colaborativo e sobre o DUA, verificamos que essas propostas são apresentadas pelos/as pesquisadores/as com bastante aceitação, sendo consideradas meios muito promissores para que a inclusão se concretize no ambiente escolar. No que se refere ao desenvolvimento dos momentos formativos com os participantes da pesquisa, as discussões se apresentaram bastante construtivas sobre as temáticas estudadas. Como resultados entendemos que formações continuadas, além de muito bem conceituadas com vista ao processo de construção de uma escola inclusiva, foram objeto de reivindicação por parte dos/das docentes participantes. Em relação ao DUA e ao Ensino Colaborativo, enquanto práticas que favorecem a inclusão, foram muito bem recepcionados pelos/pelas docentes, apesar de que foram observadas barreiras para a implementação do Ensino Colaborativo. Além disso, foram pontuados entraves para o sucesso da inclusão como: a falta de suporte para o atendimento aos alunos PAEE e o excesso de demanda provocando indisponibilidade de tempo para formações. Uma dificuldade apresentada para o desenvolvimento desta pesquisa foi a baixa adesão dos/das participantes às atividades do projeto. Como Produto Técnico Tecnológico (PTT), integrando este trabalho, foi elaborada uma proposta pedagógica, em formato de e-book, que se apresenta como um material formativo, visando uma maior contribuição para os profissionais da educação no que diz respeito às práticas pedagógicas inclusivas. Esta proposta pedagógica traz em seu corpo discussões sobre o Desenho Universal para a Aprendizagem, bem como sobre o Ensino Colaborativo, sugerindo a implementação dessas abordagens nas escolas, em consideração ao nível de aceitação que essas práticas vêm tendo para a construção de uma escola mais inclusiva.

  • MARIA DA CRUZ SARMENTO PEREIRA
  • O USO DO MULTIPLANO NO ENSINO DA MATEMÁTICA PARA ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL MEDIADO PELO ENSINO COLABORATIVO: Possibilidades para apropriação de conceitos matemáticos

  • Data: 31/10/2024
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  • O Multiplano é recurso didático pedagógico diferenciado que possibilita o ensino da matemática para estudantes com deficiência visual, sendo um instrumento pedagógico viável a ser utilizada de forma colaborativa pelos professores regentes e professores da educação especial no processo de escolarização desse público. Nesse viés, a pesquisa tem como objetivo propor o uso do Multiplano como uma ferramenta na instrução da Matemática através do ensino colaborativo para educandos com deficiência visual nos anos iniciais (1º ao 5º) do ensino fundamental da Rede Pública do município de Bacabal- MA. Trata-se de uma pesquisa-ação, que tem como questionamento: O uso do Multiplano como recurso pedagógico que aplicado de forma colaborativa contribui para minimizar as barreiras existentes no ensino da Matemática para estudantes com deficiência visual? A estratégia de trabalho consistiu em três etapas: a primeira realizou-se a aplicação de entrevista semiestruturada, a fim de investigar os conhecimentos dos colaboradores da pesquisa sobre a temática proposta, foram também utilizados diários de campo, na qual as pesquisadoras tiveram a liberdade de observar, descrever e analisar toda a trajetória de desenvolvimento do trabalho, possibilitando assim uma análise mais minuciosa e contextualizada do ambiente escolar desses educandos, além da análise de documentos objetivando extrair todo o fazer pedagógico em relação aos estudantes com necessidades educacionais específicas. Na segunda etapa, foram promovidos estudos reflexivos através de encontros com os envolvidos na pesquisa, no qual discorreu-se sobre o uso do multiplano como ferramenta essencial no ensino da Matemática para estudantes com deficiência visual mediado pelo ensino colaborativo, além da manipulação do recurso pedagógico multiplano na execução de atividades por parte dos colaboradores da pesquisa. Como produto educacional elaborou-se um Guia de orientação para professores regentes e profissionais da educação especial, no qual propôs o uso do Multiplano no ensino da Matemática através do ensino colaborativo para estudantes cegos, baixa visão ou visão monocular no processo de ensino e aprendizagem.

  • ROGÉRIA NÁDJA NASCIMENTO TERTO
  • A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) EM ESCOLAS PÚBLICAS DE CAUCAIA – CEARÁ E A INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)

  • Data: 30/10/2024
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  • Este estudo tem por objetivo analisar as contribuições da formação continuada dos professores que atuam no Atendimento Educacional Especializado (AEE) para a inclusão escolar de estudantes com Transtornodo Espectro Autista (TEA). A temática justifica-se pelos vários desafios enfrentados pelos professores do AEE na inclusão dos estudantes com TEA, bem como pela importância e pela necessidade de fomentar nas formações continuadas o aprofundamento de conhecimentos sobre esse transtorno e pelo crescimento desse público na rede pública de ensino de Caucaia. Para a realização da análise dos dados, adotamos os pressupostos da análise de conteúdo. De abordagem qualitativa, a pesquisa buscou suporte no estudo de caso, vivenciado em três escolas públicas da Rede Municipal de Ensino da cidade de Caucaia, Ceará. Os instrumentos de coleta de dados foram observações não participantes dos atendimentos em Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) e entrevistas semiestruturadas com três professoras do AEE atuantes no referido município. Os resultados apontam que a rede pública de ensino de Caucaia não tem ofertado formação continuada específica sobre o Autismo, sendo esse aspecto relatado por todas as professoras participantes da pesquisa. Essas docentes, ao longo de seus relatos, afirmaram sentir falta de formação continuada para esse transtorno, destacando que as formações que vivenciaram foram, muitas vezes, fruto de suas iniciativas próprias. Esse e outros fatores demonstram lacunas na formação continuada das professoras, aspecto também verificado na elaboração do Plano de Atendimento Educacional Especializado, bem como na necessidade de orientações para o uso de Comunicação Aumentativa e Alternativa, no aprofundamento de conhecimentos para conhecer melhor as particularidades de seus estudantes e na necessidade de um perfil articulador junto à comunidade escolar e às famílias. Por outro lado, foi ainda possível verificar que a formação continuada para o TEA, mesmo custeada pelas próprias professoras, tem proporcionado a sensibilidade em buscar ações que possam contribuir para a sua prática pedagógica e iniciativas de estratégias para os atendimentos na SRM. Diante disso, concluímos que a formação continuada sobre o TEA se faz imprescindível, considerando o crescimento de diagnósticos desse transtorno na referida rede de ensino e na atuação do AEE, pois esse é um serviço de extrema importância para promover a inclusão escolar e proporcionar melhores condições de aprendizagem a esses estudantes na Rede Municipal de ensino da cidade de Caucaia, Ceará.Formação continuada. atendimento educacional especializado. transtorno do espectro autista. educação especial inclusiva.

  • SILDENICE MELO DE LIMA
  • JOGOS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: o uso do Roblox adaptado para alunos com deficiência intelectual da Unidade de Ensino Básico Lêda Tajra em Paço do Lumiar- Ma

  • Data: 08/11/2024
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  • O uso de tecnologias digitais no contexto educacional tem se mostrado uma ferramenta poderosa para potencializar a aprendizagem, especialmente para alunos com necessidades educacionais específicas. Nesse contexto, plataformas como o Roblox têm sido amplamente exploradas por educadores que buscam promover a criatividade e a autonomia dos estudantes, aspectos essenciais para uma aprendizagem integral. Além disso, os jogos digitais facilitam a aprendizagem colaborativa e o desenvolvimento de habilidades sociais, uma vez que promovem a interação entre pares e a cooperação em desafios comuns. Diante dessas discussões a pesquisa parte da indagação: Como o jogo do roblox pode contribuir para o desenvolvimento de habilidades cognitiva, motora e social dos alunos com deficiência intelectual? Partimos da hipótese que a maioria dos jogos digitais educativos, são coloridos com atividades construtivas que estão disponíveis para acesso rápido e gratuito nos aplicativos, podem ser um importante incentivo ao desenvolvimento cognitivo, motor e social e, portanto, quando utilizados podem contribuir no ensino diferenciado, saudável e divertido para os estudantes com deficiências ou dificuldades intelectuais. Por meio dessa premissa, esta pesquisa tem como objetivo desenvolver as habilidades cognitivas, motoras e sociais a partir do jogo do Roblox para alunos com deficiência intelectual na Sala de Recurso Multifuncional do Atendimento Educacional Especializado na Unidade de Ensino Básico - UEB Lêda Tajra de Paço do Lumiar- MA, assim como, pesquisar as principais características e desafios dos estudantes com deficiência intelectual; construir o jogo do Roblox adaptado para alunos com Deficiência Intelectual; utilizar o jogo do Roblox para o desenvolvimento das habilidades (cognitivas, motoras e sociais) dos alunos com deficiência intelectual; avaliar os resultados obtidos, após a utilização do jogo do Roblox com os alunos com deficiência intelectual e produzir um guia informativo digital com a demonstração do desenvolvimento do jogo Roblox para a comunidade escolar. A pesquisa utilizou abordagens quantitativas e qualitativas para investigar práticas pedagógicas no Atendimento Educacional Especializado (AEE) na UEB Lêda Tajra, em Paço do Lumiar. Por meio de questionários estruturados aplicados a professores, buscou-se entender as práticas pedagógicas, as dificuldades dos alunos com Deficiência Intelectual (DI), e as percepções sobre recursos tecnológicos e participação familiar. A pesquisa incluiu metodologias participativas, envolvendo docentes, alunos com DI, pais e responsáveis, além de uma revisão bibliográfica e observações diretas no ambiente escolar. Os questionários estruturados foram essenciais para coletar dados sobre experiências, percepções e desafios enfrentados no contexto educacional inclusivo. Desse modo, os resultados obtidos evidenciam a importância dos jogos digitais educacionais, especialmente o uso do Roblox, como ferramentas que contribuem de forma prática para o desenvolvimento das habilidades cognitivas, motoras e sociais dos alunos com deficiência intelectual. Observou-se que, por meio do jogo, os alunos conseguiram aprimorar essas habilidades, respondendo positivamente às atividades propostas e demonstrando avanços em seu desenvolvimento. Esse recurso atende às necessidades educacionais específicas, ampliando as possibilidades de ensino e aprendizagem. Além disso, o uso do jogo do Roblox favoreceu a inclusão educacional e melhorou o processo de aprendizagem no contexto da educação inclusiva, reforçando seu potencial como suporte pedagógico e ferramenta para promover habilidades essenciais entre os estudantes.

  • VIVIANY IRIGON MILHOMENS LIMA
  • CADA UM COM SEU CADA QUAL: A TECNOLOGIA ASSISTIVA E A

    APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS DE UMA ESCOLA EM PALMAS - TO

  • Data: 30/10/2024
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  • O objetivo geral dessa investigação é avaliar as contribuições das tecnologias assistivas para o processo de aprendizagem de alunos com Transtorno do Espectro Autista na Sala de Recursos Multifuncionais da Escola Municipal de Tempo Integral Almirante Tamandaré em Palmas-TO. A pesquisa tem como questão central: "Como as tecnologias assistivas contribuem para o processo de aprendizagem dos alunos com TEA na sala de recursos multifuncionais da Escola Municipal de Tempo Integral Almirante Tamandaré em Palmas-TO?". A abordagem adotada é qualitativa, caracterizando-se como aplicada, com enfoque descritivo. Os procedimentos metodológicos compreendem uma revisão bibliográfica abrangente sobre Educação Inclusiva, Aprendizagem, Tecnologias Assistivas e Transtorno do Espectro Autista. A revisão sistemática será conduzida para consolidar e analisar as contribuições científicas disponíveis sobre os temas de estudo. Além disso, a pesquisa incorpora um estudo de caso na Escola Municipal de Tempo Integral Almirante Tamandaré. A coleta de dados será realizada por meio de observações participativas e entrevistas semiestruturadas com educadores e análise documental relacionada à implementação das Tecnologias Assistivas na sala de recursos multifuncionais. Essa abordagem combinada visa proporcionar uma compreensão abrangente das contribuições das Tecnologias Assistivas no processo ensino-aprendizagem de alunos com TEA, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes de inclusão educacional. Conclui-se que a professora da sala de recursos utiliza a TA em suas aulas com estudantes autistas e que elas foram capazes de trazer inúmeros benefícios como o desenvolvimento da fala em inglês do estudante autista, bem como, potencializar o estudante no conteúdo de matemática, coordenação motora fina entre outras propostas. 

2023
Descrição
  • ANDREA PESTANA PINHEIRO
  • LETRAMENTO HISTÓRICO DE SURDOS: o ensino das lendas maranhenses em Língua Brasileira de Sinais por meio das tecnologias digitais

  • Data: 02/05/2023
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  • Esta pesquisa aborda a importância do letramento histórico e das tecnologias digitais no ensino de lendas maranhenses para discentes surdos do Ensino Médio em São Luís (MA). Considerando que essas narrativas são geralmente transmitidas oralmente, os surdos tendem a ter acesso limitado a esse patrimônio cultural e histórico. O objetivo geral da pesquisa é investigar como o letramento histórico, aplicado através da Língua Brasileira de Sinais (Libras), pode enriquecer metodologicamente o ensino das lendas maranhenses e promover o desenvolvimento crítico dos estudantes surdos, utilizando tecnologias digitais. Os objetivos específicos incluem: entender o contexto das lendas maranhenses como expressão histórica e sociocultural; identificar como o letramento histórico, aplicado através da Libras e recursos visuais, influencia o desenvolvimento dos surdos; desenvolver um curso com estratégias de letramento histórico para estudantes surdos; e verificar a opinião de surdos e professores sobre as estratégias disponibilizadas no curso, oferecendo uma lista adaptada para o letramento histórico dos surdos. A metodologia empregada foi um estudo de caso aplicado e explicativo, de abordagem qualitativa, incluindo questionários com professores e intérpretes de Libras. A pesquisa foi embasada em experiências acadêmicas, vivências pedagógicas na área da surdez, leituras sobre letramento histórico e visual, formação docente e tecnologias digitais na educação. Os resultados indicam a necessidade de aprimorar o ensino de história para estudantes surdos, promovendo maior inclusão e cooperação entre professores e intérpretes de Libras. A adoção de tecnologias e recursos visuais pode enriquecer o ensino e estimular a participação ativa dos alunos surdos em sala de aula.

  • BRUNA RACHEL SALES SOBRINHO
  • O USO DE MATERIAIS DE REFERÊNCIA MONTESSORIANA NA ESCOLARIZAÇÃO DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: PERSPECTIVAS PARA A INCLUSÃO ESCOLAR

  • Data: 02/05/2023
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  • A Escola Inclusiva urge da necessidade de acolher, de forma democrática, uma população cada vez mais heterogênea, onde todos devem ser atendidos em suas especificidades educativas, por meio das flexibilizações curriculares ao currículo formal. Essa escola, partindo do pressuposto curricular, significa que o estudante com deficiência deve fazer parte da classe regular, aprendendo os mesmos conteúdos que os outros – ainda que de modos diferentes – cabendo ao professor, com o apoio e assistência de toda a equipe escolar, fazer as flexibilizações necessárias. Dessa forma, estudar e criar estratégias que facilitem e ampliem a escolarização dos estudantes com deficiência faz-se condição sine qua non para a consecução de uma educação de fato inclusiva. Assim, a presente pesquisa busca analisar a práxis docente com o uso de materiais de referência montessoriana na escolarização de estudantes com deficiência intelectual em uma escola pública da rede municipal de ensino de São Luís - MA. Parte-se do estudo da seguinte questão: A práxis dos professores que atuam com estudantes com deficiência intelectual, numa perspectiva inclusiva, ao utilizarem materiais pedagógicos de referência montessoriana viabiliza o processo de escolarização? Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva, que abrange a aplicação de entrevista, observação e a elaboração e produção de recursos pedagógicos inspirados na filosofia montessoriana. Espera-se que essa pesquisa fomente a construção de uma práxis docente inclusiva para estudantes com deficiência intelectual das escolas públicas e privadas.

2022
Descrição
  • ADELIS CARVALHO AZEVEDO ARAUJO
  • ENSINO DA CARTOGRAFIA: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA DOCENTE JUNTO AOS ESTUDANTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)

  • Data: 20/10/2022
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  • O estudante com Transtorno do Espectro Autista geralmente apresenta dificuldades na interação social, comunicação e no comportamento. Essas limitações tendem a dificultar a compreensão dos mapas nos anos finais do ensino fundamental. Dessa forma, define-se como problema de investigação: Quais os limites e possibilidades na utilização de representações cartográficas por professores de Geografia junto aos estudantes com TEA? Neste trabalho objetiva-se compreender os limites e possibilidades na utilização de representações cartográficas junto aos estudantes com TEA no ensino fundamental da cidade de Floriano (PI). Optou-se por um estudo de caso com abordagem qualitativa, de natureza aplicada, sendo caracterizada como descritiva. A coleta de dados se deu por meio da realização de entrevistas semiestruturadas com 4 (quatro) professores  de Geografia de escolas municipais da cidade de Floriano (PI), com questões que versaram sobre a formação docente, práticas voltadas para o ensino de cartográfico, conhecimento do TEA e a utilização de tecnologias digitais com recurso da Tecnologia Assistiva (TA). Os dados foram analisados e organizados em quadros a partir das questões levantadas nas entrevistas. Os resultados da pesquisa revelaram que, os professores de geografia dos anos finais do ensino fundamental, encontram inúmeras dificuldades na utilização de mapas para os alunos autistas, principalmente devido à dificuldade de interação e atenção. Essas evidências possibilitaram o embasamento teórico para a elaboração do Guia Didático Transtorno do Espectro Autista e o ensino cartográfico, contendo estratégias metodológicas voltadas para a utilização dos mapas, podendo ser adaptadas pelo professor. Espera-se que, este estudo propicie um ensino cartográfico equitativo para os alunos com TEA, servindo de base para pesquisas futuras envolvendo o uso das TDICs como recurso da TA.


  • ALESSANDRO JOSE DE ARAUJO FREITAS
  • O ENSINO DE MÚSICA COM VIOLÃO E SUA TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA EDUCANDOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

  • Data: 24/10/2022
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  • Optou-se pela implementação do ensino de música com violão a ser desenvolvido com educandos com deficiência visual, no contexto inclusivo, somada aos perfis de Tecnologia Assistiva (TA) como recursos didáticos musicais. Nesse contexto está pesquisa tem como objetivo geral: discutir o ensino de música com violão e sua Tecnologia Assistiva para educandos com deficiência visual. Seus objetivos específicos são: descrever os caminhos do ensino de música com violão ao nível básico inicial; identificar o perfil da pessoa com deficiência visual e sua TA no contexto escolar; revisar as produções científicas referentes ao ensino de música com violão e sua TA para pessoas com deficiência visual; e criar um Guia Didático sobre o ensino de música com violão e sua Tecnologia Assistiva a ser desenvolvido com educandos com deficiência visual. Ao final, será respondida à questão problema: Quais os caminhos do ensino de música com violão e sua Tecnologia Assistiva pertinentes aos educandos com deficiência visual? Sua metodologia consta das pesquisas de abordagem qualitativa e de procedimento, representada por uma Revisão Sistemática de Literatura (RSL). As referências de apoio envolvem documentos internacional/nacional e autores relacionados: à educação geral e inclusiva, ao ensino de música com violão, às pessoas com deficiência visual e sua Tecnologia Assistiva. Como resultado, foram encontrados 31 artigos que versam sobre o ensino de música para pessoas com deficiente visual com seus respectivos perfis de TA, entre eles apenas um artigo apresentou o ensino de violão para pessoas com deficiência visual. Considerou-se a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como um documento norteador para traçar o ensino de música com o violão e constatou-se a relevância e necessidade de o professor de música conhecer as especificidades da deficiência visual do educando, para poder elaborar e planejar aulas com a TA pertinente às necessidades educacionais, equitativamente. Por fim, foi criado um Guia Didático-Instrucional de música com violão, apoiado na BNCC, nos resultados da pesquisa de RSL e em autores afins, sinalizando exemplos de cinco Objetos de Conhecimentos e suas Habilidades referentes ao Ensino Fundamental e três Competências e suas Habilidades, quanto ao ensino médio.

  • ANA PAULA ALMEIDA FERREIRA
  • PRÁTICAS DOCENTES NO CONTEXTO DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

  • Data: 19/10/2022
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  • Este estudo se propôs a discutir sobre as práticas docentes no contexto da inclusão de crianças público-alvo da Educação Especial (PAEE) na Educação Infantil e tem como objetivo analisar as práticas dos docentes da Educação Infantil em relação ao processo de inclusão de crianças PAEE. Optamos pela pesquisa de caráter exploratório, descritivo com abordagem qualitativa. Para a coleta de dados utilizamos como instrumento a inclusão e práticas pedagógicas inclusivas. Participaram desta pesquisa quatro professoras com experiência na inclusão de crianças PAEE na Educação Infantil de uma escola da Rede Pública Municipal de São Luís – MA. Devido aos protocolos sanitários de distanciamento social, advindos da pandemia da COVID-19, as entrevistas com as professoras foram realizadas pelo Google Meet. Utilizamos o método de Análise de Conteúdo para a análise das entrevistas semiestruturadas, realizadas com as professoras participantes do estudo. Para a fundamentação teórica optamos pelos estudos da Pedagogia Libertadora de Paulo Freire, bem como outros teóricos que estudam acerca da inclusão escolar na perspectiva democrática, humana, emancipadora e plural. Constatamos com a realização do estudo que, apesar dos empecilhos em sala de aula, as professoras participantes têm concepções positivas à inclusão e empenham-se no desenvolvimento de práticas pedagógicas diversificadas com o propósito de contemplar todas as crianças. Verificamos que mesmo demonstrando a necessidade de mais conhecimentos na área, as docentes criam possibilidades com intervenções individuais e coletivas por meio de atividades adaptadas e flexíveis, brincadeiras e interações com o propósito de incluir a todos, garantindo os mesmos direitos de aprendizagem e desenvolvimento integral. Também evidenciamos que as professoras revelam medo e insegurança em relação ao processo de inclusão do PAEE, sentimentos estes justificados pelo trabalho solitário, desempenhado na sala regular, bem como a falta de apoio de profissionais da Educação Especial, além do déficit dos recursos disponíveis para auxiliá-las em seus trabalhos. Assim, identificamos mediante a análise dos dados da pesquisa carência de formação continuada na área, apoio da equipe escolar, recursos humanos e materiais para que o processo educativo de inclusão escolar ocorra de maneira satisfatória. Como produto educacional desenvolvemos uma proposta pedagógica visando contribuir para práticas pedagógicas mais inclusivas na Educação Infantil, tendo como ponto de partida a literatura infantil.

     

  • FABIOLA CADETE SILVA
  • TECNOLOGIA ASSISTIVA: Recursos de Comunicação Aumentativa e Alternativa para mediar o processo de alfabetização dos alunos com autismo

  • Data: 20/10/2022
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  • Entendendo a linguagem escrita como um continuum da linguagem oral, é plausível compreender que as limitações presentes na comunicação incidem em barreiras que costumam ser vistas como entraves no processo de alfabetização dos alunos com autismo. Por se tratar de um transtorno, cuja principal disfunção afeta a área da interação e comunicação social, faz-se necessário que a escola responda à altura, dispondo meios acessíveis que ampliem as habilidades comunicativas e facilitem a alfabetização, enquanto elemento de base na construção dos conhecimentos. Acreditando, portanto, que a Tecnologia Assistiva e, mais especificamente, os Recursos de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) podem ser importantes aliados nessa proposta, pretende-se, por meio deste trabalho, analisar as implicações dos Recursos de CAA no processo de alfabetização dos alunos com autismo. Para tanto, a questão central que norteou esta pesquisa foi saber quais as implicações nos recursos de CAA na alfabetização do aluno com autismo. A busca de respostas conduziu este trabalho para uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, apoiada na utilização de estudos de caso. Para coleta dos dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas e observação sistemática na sala comum. Como sujeitos da pesquisa participaram seis professores da rede pública municipal de Pedro do Rosário/MA, que atuam com crianças no espectro autista, sendo: três professores da sala comum, do ciclo de alfabetização (1º e 2º ano do ensino fundamental), e três da Sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE). A coleta dos dados só foi iniciada após apreciação do projeto pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Seres humanos, sendo aprovada por meio do parecer 5.130.162. As discussões, apresentadas nesta dissertação, foram fundamentadas pela perspectiva histórico-cultural de Vygotsky (1994), por entender, como ele, que o homem se constitui como tal através de suas interações sociais. E ainda, pelos estudos de Sartoretto; Bersch (2010), Nunes; Walter (2016), Serra (2018), Soares (2020) e Mendes (2010). Os resultados evidenciaram a fragilidade na compreensão dos papeis e a falta de articulação entre os atores envolvidos na garantia da aprendizagem e acessibilidade aos alunos com autismo. Dificultando, por sua vez, uma implicação mais satisfatória desses recursos no contexto de mediação da alfabetização desses alunos.

     

  • GEMMA GALGANNI PACHECO DA SILVA
  • Prática Pedagógica mediada pela Pedagogia Visual: proposta para o desenvolvimento do processo educacional inclusivo do estudante Surdo no ensino regular.

  • Data: 17/10/2022
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  • A Educação Inclusiva se caracteriza como paradigma educacional que atende a todos em suas especificidades. Dessa forma, pensar a organização de proposta educacional inclusiva ao estudante Surdo, pressupõe reconhecimento e consideração à sua forma de compreender e interagir com o mundo, que se dá por meio de experiências visuais. Trata-se de um estudo que elenca como problema da pesquisa: entender como os professores de Língua Portuguesa compreendem a Pedagogia Visual na organização das estratégias de ensino para a aprendizagem e o desenvolvimento do estudante Surdo na escola regular. Partindo desse entendimento, tem-se como objetivo investigar estratégias de ensino baseadas na visualidade da surdez desenvolvidas pelos professores de Língua Portuguesa, com vistas à inclusão escolar do estudante surdo no ensino regular. É um estudo de caráter qualitativo, de abordagem descritiva-reflexiva. Por permitir maior desenvoltura do entrevistado, optou-se como instrumento para a coleta e registro dos dados a entrevista semiestruturada na perspectiva da narrativa. O estudo foi desenvolvido em escolas públicas no município de Codó-MA, que tinham em seu corpo discente estudantes Surdos. Nessas instituições, foram identificados por meio de critérios pré-estabelecidos os sujeitos participantes da pesquisa, docentes graduados em Língua Portuguesa. Este estudo tem suas bases teóricas fincadas nos autores: Mantoan (2015; 2017; 2021); Campello (2007;2008;2018); Lebedeff (2017); Stumpf (2010); Strobel (2018); Buzar (2009); Gomes e Sousa (2020); Sá (2011); Glat (2018); Voltolini (2019); Rodrigues (2021). Com esta pesquisa, proporcionou-se uma reflexão e análise acerca das estratégias de ensino pensadas para o estudante Surdo e como estas auxiliam na apropriação dos conhecimentos sistematizados desses estudantes, bem como a inclusão escolar desse sujeito na escola regular.

  • IZETH NASCIMENTO BARROS
  • EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O USO DAS TDIC NA EDUCAÇÃO BÁSICA: desafios para garantir a aprendizagem durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19)


  • Data: 25/10/2022
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  • Com a pandemia do Novo Coronavírus da Covid-19 foram estabelecidas várias medidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para conter a proliferação do vírus. Entre essas medidas estava o fechamento das escolas, fazendo com essas instituições de ensino buscassem, por meio do uso das tecnologias, adequar-se ao novo formato de aulas remotas. Nesse sentido, o objetivo é analisar como as escolas públicas da Educação Básica do município de Grajaú/MA inseriram as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), no processo de ensino-aprendizagem, de modo a fomentar a inclusão dos estudantes com deficiência, durante a pandemia da Covid-19. Nessa direção, contou-se com as concepções teóricas de Bacich e Moran (2015; 2018), Sancho et al. (2006), Matoan (2000) , Quintella (2018), entre outros, buscando acentuar reflexões sobre as implicações pedagógicas e sociais que ocorreram durante a pandemia para garantir o ensino através do uso das TDIC. A pesquisa qualitativa, de natureza exploratória, desenvolveu-se como pesquisa de campo e teve como sujeitos profissionais da Secretaria Municipal de Educação e professores que atuam na sala comum e no Atendimento Educacional Especializado (AEE). A coleta dos dados contou com aplicação de questionário e entrevistas semiestruturadas na perspectiva de análise de conteúdo de Bardin (2011). Os resultados obtidos demonstram as barreiras enfrentadas pelas escolas da Rede Municipal de Ensino de Grajaú/MA para garantir os processos pedagógicos durante a pandemia, entre elas destacam-se: a falta de conectividade nas escolas, de recursos tecnológicos acessíveis, de formação para o uso das TDIC na prática docente, de tecnologias assistivas que atendam todas as especificidades dos alunos com deficiência e de condições de acessibilidade em plataformas digitais. Por outro lado, as instituições de ensino buscaram por meio da entrega de material pedagógico impresso, dar continuidade as aulas aos alunos com deficiência durante o ensino remoto emergencial. No boço desse cenário, que afeta toda a educação brasileira, é importante destacar a necessidade  de formação continuada e de material pedagógico que auxiliem os professores a desenvolverem novas práticas pedagógicas voltadas para uma educação inclusiva, utilizando-se das TDIC e das Tecnologias Assistivas no processo de ensino e de aprendizagem de alunos com deficiência. Um produto educacional, fruto dessa pesquisa foi elaborado na forma de e-book, cujo título As Tecnologias Assistivas no Ensino da Educação Física: brincadeiras e jogos inclusivos, com propostas pedagógicas que venham a contribuírem no processo de ensino e de aprendizagem de alunos com deficiência.

  • JARLISSE NINA BESERRA DA SILVA
  • FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: uma análise das rotinas pedagógicas frente ao atendimento de crianças que compõem o público-alvo da educação especial

  • Data: 19/10/2022
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  • Esta dissertação, apresentada ao Programa de Mestrado Profissional em Educação Inclusiva em Rede, da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, dentro da Linha de Pesquisa Formação de Professores, traz como objetivo geral analisar as rotinas pedagógicas dos professores da UEB Carlos Salomão Chaib, diante do atendimento às crianças público-alvo da educação especial (PAEE), para a elaboração de uma proposta pedagógica inclusiva. Tem como objetivos específicos: Identificar as percepções dos professores sobre educação inclusiva; Problematizar a inclusão na rotina pedagógica dos professores, a fim de estabelecer um espaço de formação continuada; Analisar, com os professores, os documentos que regem a Educação Infantil e a proposta de creches e pré-escolas de tempo Integral na Rede Municipal de São Luís; e Elaborar uma proposta pedagógica, de maneira colaborativa, com orientações didático-metodológicas para melhorias na rotina pedagógica docente, frente à inclusão de alunos PAEE na escola objeto de investigação. As discussões realizadas neste trabalho perpassam três categorias centrais de análise: Educação Inclusiva, Rotinas Pedagógicas e Formação Continuada de Professores. Quanto à metodologia, trata-se uma pesquisa ação, de abordagem qualitativa, pautada nos Estudos Culturais. O ambiente deste estudo é a Creche e Pré-Escola de Tempo Integral UEB Carlos Salomão Chaib, uma instituição vinculada à Rede Pública Municipal da cidade de São Luís, no Estado do Maranhão. O universo da pesquisa é composto por 5 professoras da Educação Infantil, que atuam na instituição pesquisada. Para a coleta das informações dessa pesquisa, foram utilizadas entrevistas em grupo focal, no formato de rodas de conversas, bem como registros no diário de campo e documentos oficiais. Para a organização e análise dos dados, utilizamos o método de análise do conteúdo de Bardin (2011). Os resultados apontam que as percepções das professoras sobre Educação Inclusiva revelam similaridades com a ideia de integração, que necessita ser superada. Também foi possível verificar que há desconhecimento sobre aportes teóricos e metodológicos para a Educação Inclusiva e sobre a legislação vigente que a ampara. Examinamos também que os desafios encontrados pelas professoras no cotidiano escolar são agravados pela ausência de suporte necessário e que, dentre os aspectos que envolvem a rotina das professoras, há a necessidade de refletirem sobre como o excesso de demandas da dinâmica escolar reverbera em suas práticas no atendimento das crianças PAEE, em meio às suas especificidades. Observamos, ainda, a valorização dos momentos de formação continuada como oportunidades para buscar novas estratégias de atuação. Assim, os resultados desse estudo foram determinantes para a elaboração de uma proposta de formação continuada de professores para Educação Inclusiva em creches e pré-escolas de tempo integral, que se apresenta como o Produto Educacional dessa dissertação.

  • LILIAN DE SOUSA SENA
  • A GAMIFICAÇÃO NO ENSINO MÉDIO: ESTRATÉGIA DE INCLUSÃO E DE APRENDIZAGEM MULTIDISCIPLINAR DE ESTUDANTES SURDOS

  • Data: 29/09/2022
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  • A inclusão escolar de pessoas surdas e as condições de acesso aos componentes curriculares em língua de sinais, pela atuação do profissional intérprete, são garantidas legalmente. Além de acessibilidade, as escolas inclusivas necessitam que os profissionais desenvolvam estratégias que aproximem as culturas surda e ouvinte, em diálogo com diferentes contextos, dentre eles o digital. As experiências pedagógicas e o percurso acadêmico, associados às leituras sobre educação inclusiva de pessoas surdas, formação docente e tecnologias digitais fomentaram este estudo que investiga o seguinte problema: Como a Gamificação pode contribuir para a inclusão e a aprendizagem multidisciplinar de estudantes surdos? Nesse sentido, o objetivo geral é analisar a Gamificação como estratégia pedagógica inclusiva de estudantes surdos. Para alcançá-lo, traçaram-se objetivos específicos que são: Identificar os saberes sobre Gamificação de professores e intérpretes de Língua de Sinais Brasileira (LSB), na escola campo do estudo; promover diálogos e intervenções, a partir da observação empírica e das entrevistas com professores e intérpretes de LSB; investigar as estratégias de Gamificação utilizadas pelos docentes, sob a perspectiva inclusiva; produzir um curso on-line gratuito sobre Gamificação no processo de ensino e de aprendizagem de pessoas surdas, voltado a professores e intérpretes de LSB. Esta pesquisa, de natureza qualitativa, é um estudo de caso (YIN, 2001) que utilizou como instrumentos a observação e registros em diário de bordo, conforme os movimentos da atenção no método cartográfico; análise bibliográfica e entrevistas com o corpo docente. Os dados obtidos foram analisados a partir do referencial teórico que orienta este estudo, baseado em autores que tratam da Gamificação em contexto educacional; Educação escolarizada de surdos e Inclusão digital. Como resultados, foi possível observar que os professores tiveram uma apropriação conceitual sobre Gamificação e a ampliação de saberes sobre inclusão educacional de pessoas surdas, após os momentos formativos. Além disso, depreendeu-se que as práticas pedagógicas gamificadas realizadas na escola instigaram a aprendizagem colaborativa e, portanto, ampliaram as possibilidades de inclusão e aprendizagem. Entretanto, constatou-se que aspectos como fluência linguística em Libras e em Língua Portuguesa, conhecimentos sobre os artefatos culturais surdos e a pouca estrutura tecnológico-digital dificultaram o processo de Gamificação, com perspectiva inclusiva, em alguns momentos, mas estimularão pesquisas futuras sobre esta temática. A partir das observações, entrevistas e sugestões dos professores e intérpretes, construiu-se o produto educacional desta pesquisa que é um curso on-line gratuito sobre Gamificação e educação escolarizada de surdos, intitulado “Gamificação no Ensino Inclusivo de Surdos”, ambientado na plataforma de cursos abertos da Universidade Estadual do Maranhão, com o intuito de oferecer aos professores e intérpretes de LSB uma formação teórico-prática sobre Gamificação e no processo de ensino e de aprendizagem de pessoas surdas, na perpectiva inclusiva.

  • MARIA ROSILENE DE SENA
  • SOROBAN: tecnologia assistiva para a inclusão do deficiente visual no processo Ensino-Aprendizagem da Matemática

  • Data: 25/10/2022
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  • A Educação Inclusiva faz referência à construção de uma educação que possibilite a todos (com ou sem deficiência), o direito ao acesso e as condições de permanência na escola. Com objetivo de avaliar o processo de inclusão escolar para além da inserção, vendo no Soroban uma ferramenta de auxílio no processo ensino-aprendizagem. A pesquisa qualitativa, do tipo descritiva, teve como campo de estudo, três escolas públicas municipais da zona sudeste de Teresina-PI. Como participantes da pesquisa ouviu-se dezesseis professores, os quais estão lotados nas escolas em cujas turmas há alunos com deficiência visual. Como resultado, foi possível inferir que o Soroban pode constituir-se em uma ferramenta de auxílio na construção de um ensino da Matemática inclusiva, visto que ficou evidente que é possível trabalhar a Matemática interativamente com alunos deficientes visuais e alunos videntes.

  • MARITANIA DOS SANTOS PADILHA
  • As práticas pedagógicas na educação de surdos nas séries finais da Educação Básica

  • Data: 19/10/2022
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  • Enfocamos, neste estudo de natureza qualitativa, a problemática das práticas pedagógicas desenvolvidas na educação de surdos, a partir da valorização da diversidade linguística. Focalizamos o estudo no Centro de Ensino Doutor Getúlio Vargas, na cidade de Monção, Maranhão onde houve matrícula de estudantes surdos no Ensino Médio, nos anos de 2020 e 2021. O objetivo foi analisar as práticas pedagógicas realizadas na educação de surdos nas séries finais da Educação Básica para elaboração de uma proposta pedagógica inclusiva. Desse modo interessou-se investigar: 1) como as práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores estão sendo realizadas no sentido de contemplar as necessidades de todos os estudantes; 2) se o currículo proposto tem sofrido as adaptações necessárias afim de que possa ser acessado por estudantes surdos; 3) as dificuldades que
    os professores têm enfrentado na educação de surdos. Compreendendo que a escola deve promover a socialização e aprendizagem desse público, a presente pesquisa visou responder ao seguinte questionamento: como tem sido realizada a escolarização de alunos surdos nas séries finais da Educação Básica? Refletimos acerca das questões voltadas à política para a educação de surdos e a inclusão desse público no processo educativo. No que se refere à metodologia utilizada, este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa-ação, por pretender desenvolver uma pesquisa que fosse além da quantificação de dados, mas buscar compreender os aspectos e sujeitos envolvidos, intervindo no processo com o intuito de contribuir para o seu aperfeiçoamento. Como ferramenta para a coleta dos dados, utilizamos a entrevista semiestruturada, gravadas, com os professores atuantes na sala regular e o professor instrutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – Libras. A análise dos dados da pesquisa está pautada na perspectiva dialógica e discursiva do ensino e da linguagem, em Freire (1987), por este defender o diálogo como fator essencial na relação entre educador e educando, que direciona para uma educação baseada no respeito às diferenças e às características físicas e/ou humanas de todos os envolvidos. Entre os resultados obtidos destacamos que as práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores estavam fundamentada na perspectiva ouvinte do ensino ao serem priorizadas metodologias que não contemplam as necessidades dos estudantes surdos; a falta de conhecimento da Libras por parte dos professores dificulta a aprendizagem dos estudantes; a carência da elaboração de um plano de ensino colaborativo inviabiliza a cooperação no trabalho educativo e impede o compartilhamento de estratégias potencializadoras da aprendizagem. Assim, tais resultados apontam para a necessidade de ser construída uma práxis pedagógica pautada na diversidade e valorização humana, que requer formação continuada de educadores com vistas a inclusão de todos aqueles que compõem o processo educativo.

  • PETRONILHA MORAIS MOREIRA PEREIRA
  • O uso da Comunicação Aumentativa e Alternativa no desenvolvimento do vocabulário de crianças pré-escolares com autismo: um estudo em uma escola da Rede Municipal de São Luís – MA.

  • Data: 17/10/2022
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  • O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento, com desdobramentos nas habilidades de comunicação, compreensão e expressão, apresentando défictis na linguagem, com comportamentos esteriotipados e repetitivos, assim como interesses restritos e específicos. O contexto desta pesquisa de mestrado se relaciona com o desenvolvimento do vocabulário, de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em etapa pré-escolar. Para tanto, apresenta-se a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), categoria da Tecnologia Assistiva (TA), como ferramenta didático-pedagógica para auxiliar o desenvolvimento educativo e vocabular desses estudantes. Objetivou-se, portanto, investigar como o uso da CAA influencia na formação e desenvolvimento do vocabulário de crianças com autismo em etapa pré-escolar. Nessa perspectiva, quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa aplicada descritiva e exploratória, a partir de uma abordagem de natureza qualitativa, realizada por meio de entrevista semiestruturada com uma professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE) que atende em uma Sala de Recursos Multifuncional (SRM) de uma escola da rede municipal de São Luís – MA, acerca dos recursos, estratégias e práticas pedagógicas utilizados em prol do desenvolvimento do vocabulário de crianças pré-escolares com autismo. Para a análise dos dados e das informações coletadas, foi utilizado o método de análise de conteúdo, por meio de análise categorial. O estudo revelou que, embora a prática pedagógica do AEE já utilize suportes visuais de baixa tecnologia, existe a  necessidade de implementação, visto que o profissional de SRM muitas vezes precisa ser polivalente em sua atuação, o que demanda também, uma formação direcionada para a área do autismo. A partir do estudo, foi construído durante a pesquisa, um E-book contendo uma proposta de sequência didática, utilizando recursos da CAA e estratégias que possibilitarão aos docentes das SRM, ampliarem seus conhecimentos acerca dos sistemas alternativos de comunicação, entendendo que a CAA sendo uma prática com evidência científica, poderá promover maior inclusão e desenvolvimento do vocabulário dos estudantes com TEA, por meio da implementação da prática pedagógica.

  • ROGÉRIO LEAL DE SOUSA
  • FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA CENTRALIDADE DO APOIO AO ENSINO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA


  • Data: 20/10/2022
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  • Este estudo teve como objetivo analisar o percurso formativo da formação continuada dos professores da Escola Municipal de Educação Infantil de Picos-Piauí, no âmbito da Educação Inclusiva, como tendência dos trabalhos atuais. Esta pesquisa caracteriza-se por abordagem qualitativa do tipo exploratória e descritiva. A pesquisa foi desenvolvida de forma presencial, com a colaboração de seis professores da rede pública municipal de Picos- PI, que concordaram em participar da pesquisa. Os dados foram elaborados através de questionário e entrevistas com
    perguntas objetivas e subjetivas, procurando conhecer a concepção sobre a formação continuadas de professores na perspectiva da Educação Inclusiva. Com base nas informações disponibilizadas e da investigação sobre formação continuada de professores como prática de inclusão, motivaram o planejamento de um produto desta pesquisa, afim de desenvolver recurso audiovisual nessa pesquisa, com base na oficina disponibilizada para os colaboradores, com o intuito de contribuir para a formação dos professores e tendo a concepção de que a formação continuada é um instrumento que ajuda no processo de inclusão.

  • ROSANE FERREIRA MACEDO
  • Libras e cultura surda na formação continuada de professores: interação comunicativa para o ensino de estudantes surdos.

  • Data: 20/10/2022
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  • A discussão proposta neste estudo se insere no âmbito da formação continuada de professores, envolvendo a Libras e a cultura surda como forma de interação comunicativa para o ensino de estudantes surdos no contexto do Ensino Médio. Para tanto, teve como objetivo geral: analisar, a partir de formação continuada em Libras, possibilidades de desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas a estudantes surdos. Especificamente, foram delineados os seguintes objetivos: Entender como os professores desenvolvem sua prática pedagógica para o ensino e aprendizagem de estudantes surdos nas escolas regulares; Verificar ações voltadas para a formação continuada em Libras e sobre a cultura surda propostas aos professores que atuam com estudantes surdos; Desenvolver formação continuada em Libras e em cultura surda, com ênfase em estratégias metodológicas, aos professores que atuam com estudantes surdos no Ensino Médio; Elaborar caderno pedagógico com informações sobre Libras e cultura surda. Para a consolidação dos objetivos propostos, o estudo baseou-se na abordagem qualitativa, sendo delineado como um estudo de caso, realizado em uma escola da rede estadual de ensino situada no município de Caxias – MA que oferece o Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Nesse cenário, participaram sete professores que atuam ou já atuaram com estudantes surdos. Os dados foram produzidos a partir da aplicação de questionários, entrevistas e oficinas de formação. A análise desses dados, com base na técnica de análise de conteúdo, na perspectiva de Bardin (2016), constatou-se que, dentre outros aspectos, as necessidades de uma prática pedagógica inclusiva aos estudantes surdos perpassam pela formação docente, como condição para esses professores reconhecerem os desafios e possibilidades para o desenvolvimento dessa prática pedagógica. A elaboração do caderno pedagógico, cuja temática é “Libras e cultura surda na escola: aprendendo com as mãos”, se constituiu como produto final do estudo realizado. Assim, espera-se contribuir com informações para melhorar a interação e práticas pedagógicas aos professores, respeitando as particularidades dos estudantes surdos de modo a promover educação inclusiva.

  • TARCISIO WELVIS GOMES DE ARAUJO
  • PRÁTICAS DE LETRAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA COM ESTUDANTES SURDOS DO ENSINO MÉDIO NA PERSPECTIVA DO ENSINO COLABORATIVO E DO DESENHO UNIVERSAL DA APRENDIZAGEM

  • Data: 19/10/2022
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  • Delibera-se como objetivo desta pesquisa analisar como os professores de escolas públicas do Ensino Médio, na
    cidade de São Luís – MA, têm trabalhado em suas práticas de letramento, a disciplina de Língua Portuguesa com
    seus estudantes Surdos. Desse modo, a fim de compreender como essas práticas são desenvolvidas, no contexto da Educação Inclusiva para Surdos, faz-se uso da pesquisa de abordagem Qualitativa, do tipo Descritiva e Exploratória. O lócus da pesquisa, é uma escola da rede estadual de ensino de São Luís – MA, em uma turma do 2º Ano do Ensino Médio, que tem estudantes Surdos matriculados e, como participantes da pesquisa professora da disciplina de Língua Portuguesa, da Sala de Recursos Multifuncionais e a Tradutora / Intérprete de Língua de Sinais. A produção dos dados foi feita por meio de Entrevistas Semiestruturadas via Google Meet, posteriormente analisados com base na Análise de Conteúdo. O produto educacional é um Caderno Pedagógico em formato ebook, que poderá auxiliar a formação docente ao propor possibilidades de práticas inovadoras voltadas ao letramento do estudante Surdo em Língua Portuguesa no Ensino Médio de escolas regulares, em conformidade com o Ensino Colaborativo (EC) e do Desenho Universal da Aprendizagem (DUA). Ao analisar essas categorias constituídas por meio das entrevistas, considerou-se que: o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras) na escola se limita à professora da Sala de Recursos e a Intérprete de Libras; há explanação de diferentes tipos e gêneros textuais, enquanto a professora de Língua Portuguesa foca naqueles específicos do 2º Ano do Ensino Médio, a professora da Sala de Recursos enfatiza aqueles de uso e necessidade diária dos alunos Surdos; os alunos de um modo geral encontram-se desmotivados em participar das práticas de leitura e escrita proporcionadas na disciplina de Língua Portuguesa; e não há o desenvolvimento de um EC e de um DUA. Nessa perspectiva, propomos a necessidade de novas práticas de letramento voltadas ao desenvolvimento principalmente do estudante Surdo, para tal o uso da Libras, diversidade de gêneros textuais, metodologias acessíveis e ativas, para o desenvolvimento de práticas heterogêneas estimulando o engajamento, apresentações diversas do conteúdo e de ações e expressão do conhecimento pelos alunos, em conformidade à abordagem do DUA. Desta forma, imprescindível a promoção de um EC entre os professores envolvidos no processo de letramento em Língua Portuguesa de estudantes Surdos.

  • THAYANE NASCIMENTO FREITAS
  • O ALUNO SURDO: UM ESTUDO ACERCA DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA INCLUSIVA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

  • Data: 11/10/2022
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  • Compreendemos o ato de avaliar como uma prática na atuação do docente, e a compreensão dela merece ser aprofundada, para verificar se esse instrumento avaliativo está contribuindo ou não para o processo de ensino aprendizagem dos alunos e, nesse estudo, em questão, dos alunos surdos. Tendo como referencial autores como: Alvez (2010); Caldeira (2000); Fernandes (2007); Luckesi (2011); Santos e Paulino (2008); Strobel (2008). Esta pesquisa foi desenvolvida no Mestrado Profissional em Educação Inclusiva -PROFEI, no campus da Universidade Estadual do Maranhão, e teve por objetivo geral analisar a avaliação da aprendizagem para o aluno surdo realizada pelos professores nos anos finais do Ensino Fundamental em uma escola estadual da cidade de Teresina-PI. A pesquisa em evidência, tem uma abordagem qualitativa, do tipo exploratória e descritiva, que foi desenvolvida em encontros presenciais e online na escola que os professores lecionam. O universo amostral é constituído por cinco professores dos anos finais do Ensino Fundamental em uma escola Estadual na cidade de Teresina-PI. Os dados foram gerados através de entrevistas semiestruturada e questionário à luz da Análise de conteúdo de Bardin (2011). Após análise dos dados, foi elaborado como produto educacional dessa pesquisa, um caderno pedagógico com propostas de avaliação inclusiva para alunos surdos em formato E-book. É perceptível notar que a falta de formação na área da Educação especial na perspectiva inclusiva, faz com que os professores nem cogitem a ideia de a avaliação da aprendizagem ser um instrumento ou prática capaz de incluir o aluno surdo, assim como se mostram desconhecedores de avaliações inclusivas, oriundos da falta de formação continuada. Acreditamos que esta pesquisa fomentará ações reflexivas na construção de avaliações inclusivas e coerentes à necessidade do aluno surdo.

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