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ALINE FURTADO MENEZES
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TECNOLOGIAS DIGITAIS NA INCLUSÃO EDUCACIONAL: o uso dos jogos digitais no processo de alfabetização de crianças com deficiência intelectual no município de Pedreiras – MA
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Data: 11/11/2024
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A alfabetização é um processo fundamental na formação do indivíduo, não apenas pela capacidade de ler e escrever, mas como um meio de acesso ao conhecimento e à participação plena na sociedade. No contexto atual, marcado pela diversidade e pelas desigualdades, a importância de uma metodologia inclusiva se torna ainda mais evidente, especialmente quando consideramos as crianças com Deficiência Intelectual (DI). Assim, essa pesquisa parte do questionamento: Como os jogos digitais podem ser usados pelos professores para estimular o processo de alfabetização de crianças com deficiência intelectual em fase inicial de leitura e escrita? Para tanto, o objetivo da pesquisa é analisar a incorporação de jogos digitais na prática de alfabetização e letramento de crianças com deficiência intelectual nas séries iniciais da rede pública municipal de Pedreiras-MA. Destaca-se como objetivos específicos: Analisar a evolução das práticas e abordagens na alfabetização de crianças com DI; Incorporar os escritos de diversos autores e estudos sobre a aprendizagem de crianças com DI por meio de uma revisão de literatura; Conhecer as demandas escolares sobre a apropriação de ferramentas tecnológicas nas escolas ensino fundamental da rede pública de Pedreiras, analisando o perfil e a visão dos professores no processo de alfabetização do aluno com DI; Selecionar alguns jogos disponíveis na rede de internet, listando suas características e funcionalidades para a aprendizagem escolar; Compreender como os jogos digitais são vistos pelos estudantes nas perspectivas do desenvolvimento de suas habilidades e, construir um guia pedagógico sobre uso de jogos digitais voltados para a alfabetização de crianças com DI. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, realizada com base no estudo bibliográfico, documental e de campo, onde foi realizada uma intervenção pedagógica, com aplicação de jogos digitais, previamente selecionados, com crianças com deficiência intelectual em sequências didáticas, e entrevistas com seus professores, onde foi possível testar e confirmar a hipótese de que a utilização dos jogos digitais na sala de aula potencializa a aprendizagem, motiva o aluno a ser o construtor de seus próprios saberes, estimula a concentração e o raciocino lógico. O resultado da pesquisa evidencia que os professores reconhecem a eficácia dos jogos como ferramenta pedagógica, mas relatam diversas dificuldades e desafios enfrentados na implementação dessas metodologias, como a falta de recursos e a necessidade de formação contínua. Essa dualidade ressalta a importância de estratégias de suporte para facilitar a integração dos jogos no ensino. O resultado da pesquisa com as crianças mostra que elas apresentaram um avanço significativo, ainda que gradual, no desenvolvimento das habilidades de leitura por meio dos jogos digitais. Esses jogos não apenas despertaram o interesse dos alunos, mas promoveram um ambiente interativo que estimula a prática da leitura de forma lúdica. Observou-se que, embora o processo seja mais lento e exija grandes adaptações, os alunos conseguiram identificar letras e sons, iniciando o processo de aquisição das habilidades de leitura e escrita.
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CARLA SORIANO LAGO CARVALHO
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Inclusão de estudantes surdos: abordagens metodológicas visuais em salas de recurso
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Data: 30/10/2024
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A educação de surdos tem sido marcada por mudanças e adaptações ao longo dos anos, mas ainda requer uma análise mais aprofundada. Devido à sua condição linguística diferenciada, muitos Surdos enfrentam dificuldades na construção do conhecimento escolar, resultantes de falhas no planejamento e na execução das aulas. Isso destaca a necessidade de adequações metodológicas que promovam um processo inclusivo eficaz e permitam que esses estudantes avancem em suas conquistas. A presente pesquisa tem como objetivo avaliar as metodologias visuais como ferramentas potenciais para a inclusão e aprendizagem dos estudantes Surdos, com foco no atendimento em Salas de Recursos. Nesse contexto, são abordadas questões relacionadas à inclusão no ambiente escolar, que se desdobram nas metodologias, recursos e formas de avaliação no ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e da Língua Portuguesa para surdos na modalidade escrita, bem como no Atendimento Educacional Especializado (AEE). Assim, discutem-se e propõem-se possibilidades educativas para esses estudantes. Esta pesquisa é classificada como Aplicada. A coleta de dados é realizada por meio de Levantamento, caracterizando-se como uma pesquisa de abordagem Qualitativa em virtude da relação entre pesquisador/participante. Quanto aos objetivos, é Descritiva e Exploratória. A busca sistemática por literatura foi realizada online em bibliotecas de Programas de Pós-Graduação em Educação, SciELO, ERIC - Education Resources Information Center, Portal da CAPES, Google Acadêmico, além do Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp e do Repositório Institucional da UFSC. A revisão da literatura incluiu também livros físicos e outros trabalhos digitais, fundamentando-se em estudos de diversos autores, como Leyser (2019), Pietzar (2017), Fernandes (2019), Baggio (2006), Lodi e Muttão (2018), Boneti (2010), Campelo (2008), Damázio (2007), Mantoan (2011), Santiago (2017), Santos (2016), Siquelli (2017) e Skliar (2001), entre outros, que enriquecem as discussões sobre a inclusão de estudantes Surdos. Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas com oito professoras da rede municipal e estadual de educação do município de Bacabal, com o intuito de verificar as metodologias empregadas em suas práticas pedagógicas nas Salas de Recursos ao incluir estudantes Surdos no Ensino Fundamental e Ensino Médio. Por fim, os resultados obtidos na pesquisa culminaram na elaboração do Produto Técnico-Tecnológico (PTT), evidenciando que as metodologias visuais possuem potencial para a construção do conhecimento no ambiente escolar para estudantes Surdos.
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CLEOMAR GOMES SAID
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AS CONTRIBUIÇÕES DO PROJETEA, PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA ESTUDANTES COM TEA, NA EFETIVAÇÃO DA INCLUSÃO ESCOLAR: um estudo sobre práticas de formação docente e estratégias de implementação do PEI em escolas públicas de São Luís-MA.
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Orientador : IVONE DAS DORES DE JESUS
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Data: 30/10/2024
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Com o aumento das políticas educacionais voltadas para a inclusão escolar, cresceu o número de estudantes do Público-Alvo da Educação Especial nas salas regulares da educação básica, demandando ações pedagógicas específicas. Diante desse cenário, o presente estudo analisou como o PROJETEA (Projeto de Intervenção Pedagógica para Estudantes com Transtorno do Espectro Autista), implementado pela Superintendência da Área de Educação Especial de São Luís-MA, contribui para formação continuada dos professores e no desenvolvimento de práticas inclusivas. Na delimitação do tema, optou-se por focar na implementação do Plano Educacional Individualizado (PEI) e no Ensino Colaborativo como estratégias para promover a inclusão escolar. O objetivo da pesquisa foi analisar as contribuições do PROJETEA para a formação continuada dos professores e a promoção de práticas pedagógicas inclusivas. A pesquisa adotou uma abordagem interpretativa, baseada nos princípios de Gadamer (2015) e utilizou-se a metodologia de métodos mistos (Creswell, 2018; Minayo, 2012), combinando análises quantitativas e qualitativas. A análise de dados foi realizada com base no método de análise de conteúdo proposto por Bardin (2016). Os dados foram coletados por meio de questionários, entrevistas semiestruturadas e encontros colaborativos com o grupo de professores participantes de duas escolas públicas de São Luís/MA. O referencial teórico foi embasado em Vygotsky (1984), Freire (1996), e autores como Tannús-Valadão (2010) e Edyburn (2010), que discutem a personalização do currículo e a criação de ambientes educacionais acessíveis por meio do PEI e do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA). Fundamentou-se, ainda, em marcos normativos como a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008). O produto educacional consistiu no desenvolvimento de um protótipo de PEI e de um manual com um guia explicativo para orientar seu preenchimento. Os resultados apontam que o PROJETEA já representa uma iniciativa importante no campo da educação inclusiva, mas ainda enfrenta desafios que demandam maior investimento em políticas públicas, infraestrutura e capacitação docente para a consolidação de práticas inclusivas mais eficazes.
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CRISTE ARLY CASTRO PINHEIRO SERRA
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A PRÁXIS PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DOS ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
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Data: 07/11/2024
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Este estudo vincula-se à Linha de Pesquisa de Práticas e Processos Formativos de Educadores para a Educação Inclusiva, do Programa de Mestrado Profissional em Educação Inclusiva (PROFEI) da Universidade Estadual do Maranhão e contempla as ações executadas durante a realização de uma pesquisa sobre alfabetização e letramento de estudantes com Deficiência Intelectual (DI) matriculados na UEB Dra. Maria Alice Coutinho, pertencente a rede pública municipal de São Luís – MA. O objetivo da pesquisa é analisar as possibilidades de acesso, permanência e aprendizagem dos estudantes com deficiência intelectual, quando apoiados pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE), e do quanto este serviço da Educação Especial pode contribuir com os processos de alfabetização e letramento dos estudantes deficientes intelectuais. Os pressupostos teóricos que fundamentam este estudo, no que concerne à Educação Inclusiva, Deficiência Intelectual, Atendimento Educacional Especializado e Alfabetização e Letramento de Estudantes com Deficiência Intelectual, estão delineados a partir das contribuições de Vygotsky (2022), Hehir (2022), Bourdieu (2020), Zerbato; Mendes (2018), Diamond (2016), Noronha (2016), Garcia (2015), Barnes (2013), Poulin, Figueiredo; Gomes (2013) e Figueiredo (2012), entre outros. Além de documentos normativos oficiais que amparam e regulam a Educação da pessoa com deficiência intelectual. Em relação a metodologia, caracteriza-se por utilizar a abordagem qualitativa, de natureza aplicada, quanto aos objetivos explicativa, e os procedimentos metodológicos são delineados como bibliográficos, documental e estudo de caso, utilizando os instrumentos, observação in loco, roteiro de entrevistas e questionários, cujos resultados serviram de base para a produção de um guia de orientação que contribua com a práxis pedagógica de professores acerca da alfabetização e letramento de estudantes com deficiência intelectual, em resposta ao problema e aos objetivos da pesquisa
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ELAINE CARVALHO DA SILVA
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A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA ATRAVÉS DA GAMIFICAÇÃO
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Orientador : JOÃO AUGUSTO RAMOS E SILVA
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Data: 30/10/2024
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A presente pesquisa foi desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação Inclusiva (PROFEI) da Universidade Estadual do Maranhão e inseriu-se na Linha de Pesquisa: Inovação Tecnológica e Tecnologia Assistiva. A inclusão de estudantes da educação especial no ensino regular é assegurada pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Brasil, 2015). Diante dessa regulamentação, discutiu-se a gamificação no processo de alfabetização e letramento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Assim sendo, questionou-se: Como a gamificação pode contribuir nesse processo? O objetivo geral buscou avaliar como a gamificação pode contribuir na alfabetização e letramento de crianças com TEA. Fundamentou-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Brasil, 1996), Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Brasil, 2015), Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2018), Política Nacional de Alfabetização (Brasil, 2019), Política Nacional de Educação Digital (Brasil, 2023) e Soares (2014, 2023). A pesquisa, quanto aos fins, foi descritiva, e quanto aos meios, de campo. Foi realizada com 23 estudantes do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental e dez professores, nas unidades escolares Professora Mundica Pimentel e Tia Zuleide na cidade de Luzilândia–PI. Realizou-se uma observação simples da sala de aula, uma coleta dos dados por meio de entrevista semiestruturada com os professores alfabetizadores e aplicou-se o GraphoGame às crianças com TEA, na Sala de Recursos Multifuncionais. As informações foram registradas em diário de campo. Para análise de dados, foi utilizado como técnica a Análise de Conteúdo de Bardin. Com o conhecimento do TEA e a compreensão de suas especificidades, foi possível averiguar que o GraphGame tem aplicabilidade projetada satisfatoriamente para atender crianças com TEA, e assim a tecnologia pode ser utilizada para auxiliar no processo de alfabetização e letramento.
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FABIANO MONTELES SOUSA
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IN/EXCLUSÃO, DIVERSIDADE, DIFERENÇA E ALTERIDADE: Contribuições de Maura Corcini Lopes para a Educação Inclusiva
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Data: 28/10/2024
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Estudo qualitativo documental que problematiza os conceitos de inclusão, diversidade, diferença e alteridade a partir da perspectiva teórico-metodológica dos Estudos Culturais em Educação numa vertente pós-estruturalista foucaultiana, adotada pela professora e pesquisadora Maura Corcini Lopes. Os documentos analisados foram os escritos e os audiovisuais da professora e pesquisadora, submetidos a uma análise de discurso. A professora Maura Corcini Lopes propõe uma crítica radical a inclusão, considerando-a como invenção de um tempo produzida a partir da noção de exclusão, um imperativo do Estado Moderno que ganha maiores contornos na Contemporaneidade. Aponta também a potência do conceito e operador metodológico in/exclusão para discutir inclusão, distanciando-se do binarismo típico da Modernidade. Em relação a diversidade e a diferença, considera como conceitos importantes para pensarmos a metanarrativa da inclusão escolar, marcando uma distinção entre os conceitos e sustentando a intraduzibilidade da diferença. A alteridade é pensada a partir da centralidade da cultura e foi possível perceber que esse outro é constituído a partir de uma rede discursiva que estabelece posições de sujeitos relacionadas ao modo como narramos esse outro, de tal modo que é possível desconfiar das narrativas naturalizadas sobre esse outro. Apresenta-se uma proposta pedagógica teórica para formação de professores/as inspirada nas ideias de Circuito Formativo Pedagógico apresentada por Maura Corcini Lopes para que sejam revistas as práticas pedagógicas nomeadas como inclusivas na Educação Básica tendo como centralidade a promoção do exercício didático-pedagógico da diversidade, da diferença e da alteridade intentando a promoção da existência dos sujeitos plurais nos espaços escolares e não escolares.
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FRANCISCO NAZARENO TORRES NOBRE
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A EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DE QUIXADÁ – CE.
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Data: 07/11/2024
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A Educação Especial com enfoque na inclusão é uma modalidade de ensino que busca atender às necessidades individuais de cada estudante na perspectiva do desenvolvimento de suas potencialidades (Farias et al, 2018). A questão da inclusão escolar demanda uma discussão abrangente, a fim de assegurar-lhe uma posição central nas práticas educacionais, indo além do mero cumprimento formal. É essencial trazer esse debate para o âmbito das escolas, na busca de repensar novas abordagens, refletir sobre o percurso que nos conduziu até este ponto e procurar estratégias pedagógicas adaptadas que considerem as necessidades individuais de estudantes e professores, assegurando, desse modo, o êxito de um ensino inclusivo. Entendemos que estamos em constante aprendizado, buscamos melhorar nossas práticas educacionais através das contínuas formações. No entanto, apesar das leis garantirem o aprimoramento profissional, por meio de capacitações e treinamentos, percebe-se que há pouco investimento em formação contínua direcionada ao ensino da Educação Especial dentro de uma abordagem inclusiva. Desse modo, a presente pesquisa tem como objetivo analisar os efeitos da ausência dos cursos de formação continuada para as práticas pedagógicas dos professores nos anos iniciais do Ensino Fundamental de Quixadá- CE na perspectiva de Educação Especial Inclusiva, refletindo sobre possíveis convergências/divergências na formação docente e nas atividades educacionais realizadas com os estudantes em sala de aula. Para mais, identificar os desafios encontrados pelos professores (as) do Ensino Fundamental, nos anos iniciais, no processo de inclusão escolar, constatar as percepções dos professores sobre a inclusão de estudantes com deficiência no contexto escolar, inferir se os professores têm facilidades ou dificuldades em elaborar aulas em uma perspectiva de Educação Especial Inclusiva e elaborar um curso de formação continuada em Educação Especial Inclusiva para os/as professores, a fim de contribuir com as práticas educacionais inclusivas. Pois, parece estar havendo no referido município falta de investimentos direcionados a capacitação continuada de professores que possa garantir-lhes formação adequada como prevê a legislação para atender à demanda crescente apresentada pela inclusão escolar. O aporte metodológico foi de natureza descritiva com abordagem qualitativa com base no estudo de campo de caráter investigativo descritivo transversal. A coleta de dados foi feita por meio de entrevistas focalizadas analisadas qualitativamente através das análises de conteúdo. Durante a análise, todas as informações obtidas foram cuidadosamente sintetizadas e discutidas de forma a oferecer uma visão abrangente e crítica sobre as percepções educacionais inclusivas e as práticas pedagógicas, organizados por tópicos temáticos, que posteriormente, após apreciações, foram constituídos gráficos informativos. Participaram ativamente onze (11) professores dos anos iniciais da EFF Terra dos Monólitos do referido município que atenderam aos critérios de seleção, que era estarem lotados em sala comum e no Atendimento Educacional Especializado – AEE, daquela escola, no ano vigente da pesquisa. Os dados produzidos pelos participantes do estudo subsidiaram as análises dos dados e serviram de suporte para a elaboração do produto educacional, que se constitui colaborativamente, a partir de suas demandas presentes em suas salas de aula. Os resultados indicaram de forma inequívoca que há ausência da capacitação de professores (as) na Educação Especial sob a ótica da Educação Inclusiva no município, gerando obstáculos para as atividades desenvolvidas com os estudantes, sendo que em diversas ocasiões inviabiliza práticas pedagógicas inclusivas e dificulta a promoção de mudanças no ambiente no qual estão inseridos.
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IARA RODRIGUES DOS SANTOS COELHO
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ELES E ELAS NO ESPAÇO ESCOLAR: OS DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS/AS DO ESPECTRO AUTISTA, NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I NA ZONA URBANA (PICOS – PIAUÍ)
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Orientador : JAKSON DOS SANTOS RIBEIRO
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Data: 01/11/2024
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A educação especial na perspectiva da educação inclusiva é de grande importância para promover uma educação com equidade em meio a públicos tão diversos. Dentre esses púbicos temos a comunidade de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que é uma condição neuropsiquiátrica que afeta habilidades sociais, comunicativas e comportamentais, sendo que em cada indivíduo, essa manifestação se apresenta de forma diversa. Nesta concepção, desenvolvemos este estudo com o objetivo de investigar as dificuldades enfrentadas por professores do 1º ano do Ensino Fundamental I, zona urbana, na inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), em Picos - PI. A coleta de dados abrange revisão de periódicos, normativos e a aplicação da técnica de entrevista narrativa, esta, abordando aspectos como formação, práticas pedagógicas e desafios específicos. O entrevistado desse estudo inclui professores do 1º ano, na zona urbana, com critérios de inclusão (professores lotados, no 1º ano do ensino fundamental I) e exclusão (professores afastados e professores temporários) bem definidos. Para a análise dos dados, realizada por meio de observações e entrevistas seguiremos Bardin. As respostas dos professores destacam uma falta generalizada de formação continuada e apoio especializado para atender alunos autistas, embora alguns realizem adaptações pedagógicas, como atividades lúdicas e comportamentais. A ausência de suporte adequado, como formação específica e materiais adaptados, limita a efetividade da inclusão escolar, gerando frustração nos docentes. Para melhorar, os professores sugerem mais cursos práticos e apoio especializado nas escolas, além de materiais de apoio e orientação para o desenvolvimento do Plano Educacional Individualizado (PEI). O estudo busca contribuir para a formação continuada dos professores, destacando-se como uma oportunidade para compreender suas expectativas e necessidades. Além disso, visa influenciar políticas públicas, promovendo uma abordagem mais inclusiva na educação de crianças com TEA.
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KATIA REGINA PEREIRA DE AGUIAR
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AFETIVIDADE E EDUCAÇÃO: inclusão do estudante com Síndrome de Down no Ensino Médio
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Orientador : IRIS MARIA RIBEIRO ROCHA
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Data: 12/11/2024
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As discussões acerca das dimensões afetivas na Educação têm ganhado relevância nos estudos científicos, considerando-se a importância destas dimensões na aprendizagem dos estudantes, e a inclusão de pessoas com deficiência tem se expandido cada vez mais no Brasil. Na Educação Especial, a inclusão teve avanços significativos, por meio das mudanças exigidas pelas políticas públicas e pela mobilização da sociedade civil organizada. A pesquisa teve, como objetivo geral, analisar a contribuição da afetividade no processo inclusivo do estudante com Síndrome de Down na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Leandro Lobão da Silveira, no município de Bragança, Pará. A pesquisa se caracteriza como aplicada, com escopo de pesquisa descritiva e com procedimentos técnicos de pesquisas bibliográfica e documental, de abordagem qualitativa. A estratégia de pesquisa foi o estudo de caso da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Leandro Lobão da Silveira, localizada no município de Bragança, Pará, e o critério de escolha dos participantes foi estabelecido, por meio de amostra não probabilística com critério de conveniência, o qual resultou na seleção de um aluno com Síndrome de Down, de uma melhor amiga, de uma mediadora, de uma professora preferida, de uma coordenadora pedagógica preferida e de uma professora especialista. Quanto aos instrumentos de coleta, foi adotada a observação direta, com os usos de diário de campo e de entrevistas semiestruturadas. Em relação à técnica de análise de dados, adotou-se a Análise de Conteúdo, proposta pela Bardin (2011). Os resultados demonstraram que as relações entre colegas se tornam um pilar fundamental para a inclusão de estudantes com Síndrome de Down, em que a conexão emocional e a reciprocidade promovem um ambiente, em que o acolhimento se torna uma prática cotidiana, favorecendo a integração social e, também, o desenvolvimento integral do aluno. Os resultados confirmaram, ainda, que o estudante pesquisado traz consigo uma concepção formada sobre afeto e define este sentimento e quem faz parte do círculo que lhe proporciona apoio afetivo. Os resultados se coadunam com a Tríade, apresentada por Pestalozzi (1746-1827), com os Conjuntos Funcionais, descritos por Wallon (1992), a partir do materialismo histórico-dialético, e com a Psicologia Histórico-Cultural, de Vygotsky (1986-1934), confirmando as importâncias de uma abordagem inclusiva, baseada em aspectos afetivos, e de um suporte contínuo à trajetória educacional de alunos com deficiência. A pesquisa gerou, como produtos técnico-tecnológico e educacional, o gibi, intitulado Meu amigo Down, nos formatos impresso e digital. Conclui-se que a promoção de uma Educação Inclusiva, baseada em aspectos afetivos, beneficia os alunos com Síndrome de Down e enriquece as comunidades escolar e social, e que o afeto e a cognição estão interligados, sendo aspectos positivos e indispensáveis ao processo de ensino-aprendizagem e às práticas inclusivas
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MARCIA PEREIRA MACIEL
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A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES COM VISTAS A PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS
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Data: 28/10/2024
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Entendemos como bastante significativas as ações que buscam desfazer ou atenuar os entraves existentes na educação, que dificultam ou inviabilizam o processo de ensino e aprendizagem de estudantes que compõem o público-alvo da Educação Especial. Nesse sentido, atividades que se constituem formações continuadas para professores e professoras são entendidas como promissoras na contribuição para um ensino de qualidade a estes sujeitos. Diante disso, apresentamos esta Dissertação ao Programa de Mestrado Profissional em Educação Inclusiva em Rede Nacional – PROFEI, da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, dentro da Linha de Pesquisa: Práticas e Processos Formativos de Educadores para a Educação Inclusiva. A presente pesquisa teve como objetivo central analisar as potencialidades da formação continuada de professores para as práticas pedagógicas inclusivas. Como objetivos específicos, conhecer a percepção dos professores sobre a formação continuada para práticas pedagógicas na perspectiva da educação inclusiva; desenvolver situações formativas com abordagem sobre o Ensino Colaborativo e o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), enquanto orientadores das práticas pedagógicas, e produzir uma proposta pedagógica em formato de livro, em configuração e-book, apresentando material formativo para professores, composto por conteúdos sob a égide do Ensino Colaborativo e do Desenho Universal para a Aprendizagem. Para tanto, este trabalho se utilizou de pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, na perspectiva dos Estudos Culturais em Educação, assim como de uma pesquisa de campo na U. E. B. Dra. Maria Alice Coutinho, na cidade de São Luís, no Estado do Maranhão. Sendo que, uma proposta pedagógica versando sobre o Desenho Universal para a Aprendizagem, bem como sobre o Ensino Colaborativo foi enviada à esta escola, como sugestão para compor o seu Projeto Pedagógico. Temos como principais orientadores deste estudo, os seguintes conceitos: Educação Inclusiva; Formação de Professores; Ensino Colaborativo, Desenho Universal para a Aprendizagem e Projeto Pedagógico. Trata-se de uma pesquisa-ação, com aplicação de entrevista semiestruturada com professores e professoras atuantes no local da pesquisa e organização de momentos formativos com esses docentes, no estudo de temáticas que versavam sobre o Desenho Universal para a Aprendizagem e o Ensino Colaborativo. O processamento e a análise de dados se basearam na análise de conteúdo de Bardin (2011). Como resultados da pesquisa bibliográfica e documental foi verificado que em nosso país tivemos ganhos expressivos quanto à formulação de normativas que norteiam o processo inclusivo. No entanto, quanto à efetivação dessas normas, há um longo caminho a ser percorrido, incluindo os processos de formação de professores para a inclusão. Em relação aos estudos sobre o Ensino Colaborativo e sobre o DUA, verificamos que essas propostas são apresentadas pelos/as pesquisadores/as com bastante aceitação, sendo consideradas meios muito promissores para que a inclusão se concretize no ambiente escolar. No que se refere ao desenvolvimento dos momentos formativos com os participantes da pesquisa, as discussões se apresentaram bastante construtivas sobre as temáticas estudadas. Como resultados entendemos que formações continuadas, além de muito bem conceituadas com vista ao processo de construção de uma escola inclusiva, foram objeto de reivindicação por parte dos/das docentes participantes. Em relação ao DUA e ao Ensino Colaborativo, enquanto práticas que favorecem a inclusão, foram muito bem recepcionados pelos/pelas docentes, apesar de que foram observadas barreiras para a implementação do Ensino Colaborativo. Além disso, foram pontuados entraves para o sucesso da inclusão como: a falta de suporte para o atendimento aos alunos PAEE e o excesso de demanda provocando indisponibilidade de tempo para formações. Uma dificuldade apresentada para o desenvolvimento desta pesquisa foi a baixa adesão dos/das participantes às atividades do projeto. Como Produto Técnico Tecnológico (PTT), integrando este trabalho, foi elaborada uma proposta pedagógica, em formato de e-book, que se apresenta como um material formativo, visando uma maior contribuição para os profissionais da educação no que diz respeito às práticas pedagógicas inclusivas. Esta proposta pedagógica traz em seu corpo discussões sobre o Desenho Universal para a Aprendizagem, bem como sobre o Ensino Colaborativo, sugerindo a implementação dessas abordagens nas escolas, em consideração ao nível de aceitação que essas práticas vêm tendo para a construção de uma escola mais inclusiva.
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MARIA DA CRUZ SARMENTO PEREIRA
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O USO DO MULTIPLANO NO ENSINO DA MATEMÁTICA PARA ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL MEDIADO PELO ENSINO COLABORATIVO: Possibilidades para apropriação de conceitos matemáticos
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Data: 31/10/2024
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O Multiplano é recurso didático pedagógico diferenciado que possibilita o ensino da matemática para estudantes com deficiência visual, sendo um instrumento pedagógico viável a ser utilizada de forma colaborativa pelos professores regentes e professores da educação especial no processo de escolarização desse público. Nesse viés, a pesquisa tem como objetivo propor o uso do Multiplano como uma ferramenta na instrução da Matemática através do ensino colaborativo para educandos com deficiência visual nos anos iniciais (1º ao 5º) do ensino fundamental da Rede Pública do município de Bacabal- MA. Trata-se de uma pesquisa-ação, que tem como questionamento: O uso do Multiplano como recurso pedagógico que aplicado de forma colaborativa contribui para minimizar as barreiras existentes no ensino da Matemática para estudantes com deficiência visual? A estratégia de trabalho consistiu em três etapas: a primeira realizou-se a aplicação de entrevista semiestruturada, a fim de investigar os conhecimentos dos colaboradores da pesquisa sobre a temática proposta, foram também utilizados diários de campo, na qual as pesquisadoras tiveram a liberdade de observar, descrever e analisar toda a trajetória de desenvolvimento do trabalho, possibilitando assim uma análise mais minuciosa e contextualizada do ambiente escolar desses educandos, além da análise de documentos objetivando extrair todo o fazer pedagógico em relação aos estudantes com necessidades educacionais específicas. Na segunda etapa, foram promovidos estudos reflexivos através de encontros com os envolvidos na pesquisa, no qual discorreu-se sobre o uso do multiplano como ferramenta essencial no ensino da Matemática para estudantes com deficiência visual mediado pelo ensino colaborativo, além da manipulação do recurso pedagógico multiplano na execução de atividades por parte dos colaboradores da pesquisa. Como produto educacional elaborou-se um Guia de orientação para professores regentes e profissionais da educação especial, no qual propôs o uso do Multiplano no ensino da Matemática através do ensino colaborativo para estudantes cegos, baixa visão ou visão monocular no processo de ensino e aprendizagem.
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ROGÉRIA NÁDJA NASCIMENTO TERTO
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A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) EM ESCOLAS PÚBLICAS DE CAUCAIA – CEARÁ E A INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
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Data: 30/10/2024
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Este estudo tem por objetivo analisar as contribuições da formação continuada dos professores que atuam no Atendimento Educacional Especializado (AEE) para a inclusão escolar de estudantes com Transtornodo Espectro Autista (TEA). A temática justifica-se pelos vários desafios enfrentados pelos professores do AEE na inclusão dos estudantes com TEA, bem como pela importância e pela necessidade de fomentar nas formações continuadas o aprofundamento de conhecimentos sobre esse transtorno e pelo crescimento desse público na rede pública de ensino de Caucaia. Para a realização da análise dos dados, adotamos os pressupostos da análise de conteúdo. De abordagem qualitativa, a pesquisa buscou suporte no estudo de caso, vivenciado em três escolas públicas da Rede Municipal de Ensino da cidade de Caucaia, Ceará. Os instrumentos de coleta de dados foram observações não participantes dos atendimentos em Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) e entrevistas semiestruturadas com três professoras do AEE atuantes no referido município. Os resultados apontam que a rede pública de ensino de Caucaia não tem ofertado formação continuada específica sobre o Autismo, sendo esse aspecto relatado por todas as professoras participantes da pesquisa. Essas docentes, ao longo de seus relatos, afirmaram sentir falta de formação continuada para esse transtorno, destacando que as formações que vivenciaram foram, muitas vezes, fruto de suas iniciativas próprias. Esse e outros fatores demonstram lacunas na formação continuada das professoras, aspecto também verificado na elaboração do Plano de Atendimento Educacional Especializado, bem como na necessidade de orientações para o uso de Comunicação Aumentativa e Alternativa, no aprofundamento de conhecimentos para conhecer melhor as particularidades de seus estudantes e na necessidade de um perfil articulador junto à comunidade escolar e às famílias. Por outro lado, foi ainda possível verificar que a formação continuada para o TEA, mesmo custeada pelas próprias professoras, tem proporcionado a sensibilidade em buscar ações que possam contribuir para a sua prática pedagógica e iniciativas de estratégias para os atendimentos na SRM. Diante disso, concluímos que a formação continuada sobre o TEA se faz imprescindível, considerando o crescimento de diagnósticos desse transtorno na referida rede de ensino e na atuação do AEE, pois esse é um serviço de extrema importância para promover a inclusão escolar e proporcionar melhores condições de aprendizagem a esses estudantes na Rede Municipal de ensino da cidade de Caucaia, Ceará.Formação continuada. atendimento educacional especializado. transtorno do espectro autista. educação especial inclusiva.
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SILDENICE MELO DE LIMA
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JOGOS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: o uso do Roblox adaptado para alunos com deficiência intelectual da Unidade de Ensino Básico Lêda Tajra em Paço do Lumiar- Ma
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Data: 08/11/2024
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O uso de tecnologias digitais no contexto educacional tem se mostrado uma ferramenta poderosa para potencializar a aprendizagem, especialmente para alunos com necessidades educacionais específicas. Nesse contexto, plataformas como o Roblox têm sido amplamente exploradas por educadores que buscam promover a criatividade e a autonomia dos estudantes, aspectos essenciais para uma aprendizagem integral. Além disso, os jogos digitais facilitam a aprendizagem colaborativa e o desenvolvimento de habilidades sociais, uma vez que promovem a interação entre pares e a cooperação em desafios comuns. Diante dessas discussões a pesquisa parte da indagação: Como o jogo do roblox pode contribuir para o desenvolvimento de habilidades cognitiva, motora e social dos alunos com deficiência intelectual? Partimos da hipótese que a maioria dos jogos digitais educativos, são coloridos com atividades construtivas que estão disponíveis para acesso rápido e gratuito nos aplicativos, podem ser um importante incentivo ao desenvolvimento cognitivo, motor e social e, portanto, quando utilizados podem contribuir no ensino diferenciado, saudável e divertido para os estudantes com deficiências ou dificuldades intelectuais. Por meio dessa premissa, esta pesquisa tem como objetivo desenvolver as habilidades cognitivas, motoras e sociais a partir do jogo do Roblox para alunos com deficiência intelectual na Sala de Recurso Multifuncional do Atendimento Educacional Especializado na Unidade de Ensino Básico - UEB Lêda Tajra de Paço do Lumiar- MA, assim como, pesquisar as principais características e desafios dos estudantes com deficiência intelectual; construir o jogo do Roblox adaptado para alunos com Deficiência Intelectual; utilizar o jogo do Roblox para o desenvolvimento das habilidades (cognitivas, motoras e sociais) dos alunos com deficiência intelectual; avaliar os resultados obtidos, após a utilização do jogo do Roblox com os alunos com deficiência intelectual e produzir um guia informativo digital com a demonstração do desenvolvimento do jogo Roblox para a comunidade escolar. A pesquisa utilizou abordagens quantitativas e qualitativas para investigar práticas pedagógicas no Atendimento Educacional Especializado (AEE) na UEB Lêda Tajra, em Paço do Lumiar. Por meio de questionários estruturados aplicados a professores, buscou-se entender as práticas pedagógicas, as dificuldades dos alunos com Deficiência Intelectual (DI), e as percepções sobre recursos tecnológicos e participação familiar. A pesquisa incluiu metodologias participativas, envolvendo docentes, alunos com DI, pais e responsáveis, além de uma revisão bibliográfica e observações diretas no ambiente escolar. Os questionários estruturados foram essenciais para coletar dados sobre experiências, percepções e desafios enfrentados no contexto educacional inclusivo. Desse modo, os resultados obtidos evidenciam a importância dos jogos digitais educacionais, especialmente o uso do Roblox, como ferramentas que contribuem de forma prática para o desenvolvimento das habilidades cognitivas, motoras e sociais dos alunos com deficiência intelectual. Observou-se que, por meio do jogo, os alunos conseguiram aprimorar essas habilidades, respondendo positivamente às atividades propostas e demonstrando avanços em seu desenvolvimento. Esse recurso atende às necessidades educacionais específicas, ampliando as possibilidades de ensino e aprendizagem. Além disso, o uso do jogo do Roblox favoreceu a inclusão educacional e melhorou o processo de aprendizagem no contexto da educação inclusiva, reforçando seu potencial como suporte pedagógico e ferramenta para promover habilidades essenciais entre os estudantes.
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VIVIANY IRIGON MILHOMENS LIMA
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CADA UM COM SEU CADA QUAL: A TECNOLOGIA ASSISTIVA E A
APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS DE UMA ESCOLA EM PALMAS - TO
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Data: 30/10/2024
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O objetivo geral dessa investigação é avaliar as contribuições das tecnologias assistivas para o processo de aprendizagem de alunos com Transtorno do Espectro Autista na Sala de Recursos Multifuncionais da Escola Municipal de Tempo Integral Almirante Tamandaré em Palmas-TO. A pesquisa tem como questão central: "Como as tecnologias assistivas contribuem para o processo de aprendizagem dos alunos com TEA na sala de recursos multifuncionais da Escola Municipal de Tempo Integral Almirante Tamandaré em Palmas-TO?". A abordagem adotada é qualitativa, caracterizando-se como aplicada, com enfoque descritivo. Os procedimentos metodológicos compreendem uma revisão bibliográfica abrangente sobre Educação Inclusiva, Aprendizagem, Tecnologias Assistivas e Transtorno do Espectro Autista. A revisão sistemática será conduzida para consolidar e analisar as contribuições científicas disponíveis sobre os temas de estudo. Além disso, a pesquisa incorpora um estudo de caso na Escola Municipal de Tempo Integral Almirante Tamandaré. A coleta de dados será realizada por meio de observações participativas e entrevistas semiestruturadas com educadores e análise documental relacionada à implementação das Tecnologias Assistivas na sala de recursos multifuncionais. Essa abordagem combinada visa proporcionar uma compreensão abrangente das contribuições das Tecnologias Assistivas no processo ensino-aprendizagem de alunos com TEA, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes de inclusão educacional. Conclui-se que a professora da sala de recursos utiliza a TA em suas aulas com estudantes autistas e que elas foram capazes de trazer inúmeros benefícios como o desenvolvimento da fala em inglês do estudante autista, bem como, potencializar o estudante no conteúdo de matemática, coordenação motora fina entre outras propostas.
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