Dissertações/Teses

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2023
Descrição
  • ANDREA PESTANA PINHEIRO
  • LETRAMENTO HISTÓRICO DE SURDOS: o ensino das lendas maranhenses em Língua Brasileira de Sinais por meio das tecnologias digitais

  • Data: 02/05/2023
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  • Esta pesquisa aborda a importância do letramento histórico e das tecnologias digitais no ensino de lendas maranhenses para discentes surdos do Ensino Médio em São Luís (MA). Considerando que essas narrativas são geralmente transmitidas oralmente, os surdos tendem a ter acesso limitado a esse patrimônio cultural e histórico. O objetivo geral da pesquisa é investigar como o letramento histórico, aplicado através da Língua Brasileira de Sinais (Libras), pode enriquecer metodologicamente o ensino das lendas maranhenses e promover o desenvolvimento crítico dos estudantes surdos, utilizando tecnologias digitais. Os objetivos específicos incluem: entender o contexto das lendas maranhenses como expressão histórica e sociocultural; identificar como o letramento histórico, aplicado através da Libras e recursos visuais, influencia o desenvolvimento dos surdos; desenvolver um curso com estratégias de letramento histórico para estudantes surdos; e verificar a opinião de surdos e professores sobre as estratégias disponibilizadas no curso, oferecendo uma lista adaptada para o letramento histórico dos surdos. A metodologia empregada foi um estudo de caso aplicado e explicativo, de abordagem qualitativa, incluindo questionários com professores e intérpretes de Libras. A pesquisa foi embasada em experiências acadêmicas, vivências pedagógicas na área da surdez, leituras sobre letramento histórico e visual, formação docente e tecnologias digitais na educação. Os resultados indicam a necessidade de aprimorar o ensino de história para estudantes surdos, promovendo maior inclusão e cooperação entre professores e intérpretes de Libras. A adoção de tecnologias e recursos visuais pode enriquecer o ensino e estimular a participação ativa dos alunos surdos em sala de aula.

  • BRUNA RACHEL SALES SOBRINHO
  • O USO DE MATERIAIS DE REFERÊNCIA MONTESSORIANA NA ESCOLARIZAÇÃO DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: PERSPECTIVAS PARA A INCLUSÃO ESCOLAR

  • Data: 02/05/2023
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  • A Escola Inclusiva urge da necessidade de acolher, de forma democrática, uma população cada vez mais heterogênea, onde todos devem ser atendidos em suas especificidades educativas, por meio das flexibilizações curriculares ao currículo formal. Essa escola, partindo do pressuposto curricular, significa que o estudante com deficiência deve fazer parte da classe regular, aprendendo os mesmos conteúdos que os outros – ainda que de modos diferentes – cabendo ao professor, com o apoio e assistência de toda a equipe escolar, fazer as flexibilizações necessárias. Dessa forma, estudar e criar estratégias que facilitem e ampliem a escolarização dos estudantes com deficiência faz-se condição sine qua non para a consecução de uma educação de fato inclusiva. Assim, a presente pesquisa busca analisar a práxis docente com o uso de materiais de referência montessoriana na escolarização de estudantes com deficiência intelectual em uma escola pública da rede municipal de ensino de São Luís - MA. Parte-se do estudo da seguinte questão: A práxis dos professores que atuam com estudantes com deficiência intelectual, numa perspectiva inclusiva, ao utilizarem materiais pedagógicos de referência montessoriana viabiliza o processo de escolarização? Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva, que abrange a aplicação de entrevista, observação e a elaboração e produção de recursos pedagógicos inspirados na filosofia montessoriana. Espera-se que essa pesquisa fomente a construção de uma práxis docente inclusiva para estudantes com deficiência intelectual das escolas públicas e privadas.

2022
Descrição
  • ADELIS CARVALHO AZEVEDO ARAUJO
  • ENSINO DA CARTOGRAFIA: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA DOCENTE JUNTO AOS ESTUDANTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)

  • Data: 20/10/2022
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  • O estudante com Transtorno do Espectro Autista geralmente apresenta dificuldades na interação social, comunicação e no comportamento. Essas limitações tendem a dificultar a compreensão dos mapas nos anos finais do ensino fundamental. Dessa forma, define-se como problema de investigação: Quais os limites e possibilidades na utilização de representações cartográficas por professores de Geografia junto aos estudantes com TEA? Neste trabalho objetiva-se compreender os limites e possibilidades na utilização de representações cartográficas junto aos estudantes com TEA no ensino fundamental da cidade de Floriano (PI). Optou-se por um estudo de caso com abordagem qualitativa, de natureza aplicada, sendo caracterizada como descritiva. A coleta de dados se deu por meio da realização de entrevistas semiestruturadas com 4 (quatro) professores  de Geografia de escolas municipais da cidade de Floriano (PI), com questões que versaram sobre a formação docente, práticas voltadas para o ensino de cartográfico, conhecimento do TEA e a utilização de tecnologias digitais com recurso da Tecnologia Assistiva (TA). Os dados foram analisados e organizados em quadros a partir das questões levantadas nas entrevistas. Os resultados da pesquisa revelaram que, os professores de geografia dos anos finais do ensino fundamental, encontram inúmeras dificuldades na utilização de mapas para os alunos autistas, principalmente devido à dificuldade de interação e atenção. Essas evidências possibilitaram o embasamento teórico para a elaboração do Guia Didático Transtorno do Espectro Autista e o ensino cartográfico, contendo estratégias metodológicas voltadas para a utilização dos mapas, podendo ser adaptadas pelo professor. Espera-se que, este estudo propicie um ensino cartográfico equitativo para os alunos com TEA, servindo de base para pesquisas futuras envolvendo o uso das TDICs como recurso da TA.


  • ALESSANDRO JOSE DE ARAUJO FREITAS
  • O ENSINO DE MÚSICA COM VIOLÃO E SUA TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA EDUCANDOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

  • Data: 24/10/2022
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  • Optou-se pela implementação do ensino de música com violão a ser desenvolvido com educandos com deficiência visual, no contexto inclusivo, somada aos perfis de Tecnologia Assistiva (TA) como recursos didáticos musicais. Nesse contexto está pesquisa tem como objetivo geral: discutir o ensino de música com violão e sua Tecnologia Assistiva para educandos com deficiência visual. Seus objetivos específicos são: descrever os caminhos do ensino de música com violão ao nível básico inicial; identificar o perfil da pessoa com deficiência visual e sua TA no contexto escolar; revisar as produções científicas referentes ao ensino de música com violão e sua TA para pessoas com deficiência visual; e criar um Guia Didático sobre o ensino de música com violão e sua Tecnologia Assistiva a ser desenvolvido com educandos com deficiência visual. Ao final, será respondida à questão problema: Quais os caminhos do ensino de música com violão e sua Tecnologia Assistiva pertinentes aos educandos com deficiência visual? Sua metodologia consta das pesquisas de abordagem qualitativa e de procedimento, representada por uma Revisão Sistemática de Literatura (RSL). As referências de apoio envolvem documentos internacional/nacional e autores relacionados: à educação geral e inclusiva, ao ensino de música com violão, às pessoas com deficiência visual e sua Tecnologia Assistiva. Como resultado, foram encontrados 31 artigos que versam sobre o ensino de música para pessoas com deficiente visual com seus respectivos perfis de TA, entre eles apenas um artigo apresentou o ensino de violão para pessoas com deficiência visual. Considerou-se a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como um documento norteador para traçar o ensino de música com o violão e constatou-se a relevância e necessidade de o professor de música conhecer as especificidades da deficiência visual do educando, para poder elaborar e planejar aulas com a TA pertinente às necessidades educacionais, equitativamente. Por fim, foi criado um Guia Didático-Instrucional de música com violão, apoiado na BNCC, nos resultados da pesquisa de RSL e em autores afins, sinalizando exemplos de cinco Objetos de Conhecimentos e suas Habilidades referentes ao Ensino Fundamental e três Competências e suas Habilidades, quanto ao ensino médio.

  • ANA PAULA ALMEIDA FERREIRA
  • PRÁTICAS DOCENTES NO CONTEXTO DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

  • Data: 19/10/2022
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  • Este estudo se propôs a discutir sobre as práticas docentes no contexto da inclusão de crianças público-alvo da Educação Especial (PAEE) na Educação Infantil e tem como objetivo analisar as práticas dos docentes da Educação Infantil em relação ao processo de inclusão de crianças PAEE. Optamos pela pesquisa de caráter exploratório, descritivo com abordagem qualitativa. Para a coleta de dados utilizamos como instrumento a inclusão e práticas pedagógicas inclusivas. Participaram desta pesquisa quatro professoras com experiência na inclusão de crianças PAEE na Educação Infantil de uma escola da Rede Pública Municipal de São Luís – MA. Devido aos protocolos sanitários de distanciamento social, advindos da pandemia da COVID-19, as entrevistas com as professoras foram realizadas pelo Google Meet. Utilizamos o método de Análise de Conteúdo para a análise das entrevistas semiestruturadas, realizadas com as professoras participantes do estudo. Para a fundamentação teórica optamos pelos estudos da Pedagogia Libertadora de Paulo Freire, bem como outros teóricos que estudam acerca da inclusão escolar na perspectiva democrática, humana, emancipadora e plural. Constatamos com a realização do estudo que, apesar dos empecilhos em sala de aula, as professoras participantes têm concepções positivas à inclusão e empenham-se no desenvolvimento de práticas pedagógicas diversificadas com o propósito de contemplar todas as crianças. Verificamos que mesmo demonstrando a necessidade de mais conhecimentos na área, as docentes criam possibilidades com intervenções individuais e coletivas por meio de atividades adaptadas e flexíveis, brincadeiras e interações com o propósito de incluir a todos, garantindo os mesmos direitos de aprendizagem e desenvolvimento integral. Também evidenciamos que as professoras revelam medo e insegurança em relação ao processo de inclusão do PAEE, sentimentos estes justificados pelo trabalho solitário, desempenhado na sala regular, bem como a falta de apoio de profissionais da Educação Especial, além do déficit dos recursos disponíveis para auxiliá-las em seus trabalhos. Assim, identificamos mediante a análise dos dados da pesquisa carência de formação continuada na área, apoio da equipe escolar, recursos humanos e materiais para que o processo educativo de inclusão escolar ocorra de maneira satisfatória. Como produto educacional desenvolvemos uma proposta pedagógica visando contribuir para práticas pedagógicas mais inclusivas na Educação Infantil, tendo como ponto de partida a literatura infantil.

     

  • FABIOLA CADETE SILVA
  • TECNOLOGIA ASSISTIVA: Recursos de Comunicação Aumentativa e Alternativa para mediar o processo de alfabetização dos alunos com autismo

  • Data: 20/10/2022
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  • Entendendo a linguagem escrita como um continuum da linguagem oral, é plausível compreender que as limitações presentes na comunicação incidem em barreiras que costumam ser vistas como entraves no processo de alfabetização dos alunos com autismo. Por se tratar de um transtorno, cuja principal disfunção afeta a área da interação e comunicação social, faz-se necessário que a escola responda à altura, dispondo meios acessíveis que ampliem as habilidades comunicativas e facilitem a alfabetização, enquanto elemento de base na construção dos conhecimentos. Acreditando, portanto, que a Tecnologia Assistiva e, mais especificamente, os Recursos de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) podem ser importantes aliados nessa proposta, pretende-se, por meio deste trabalho, analisar as implicações dos Recursos de CAA no processo de alfabetização dos alunos com autismo. Para tanto, a questão central que norteou esta pesquisa foi saber quais as implicações nos recursos de CAA na alfabetização do aluno com autismo. A busca de respostas conduziu este trabalho para uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, apoiada na utilização de estudos de caso. Para coleta dos dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas e observação sistemática na sala comum. Como sujeitos da pesquisa participaram seis professores da rede pública municipal de Pedro do Rosário/MA, que atuam com crianças no espectro autista, sendo: três professores da sala comum, do ciclo de alfabetização (1º e 2º ano do ensino fundamental), e três da Sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE). A coleta dos dados só foi iniciada após apreciação do projeto pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Seres humanos, sendo aprovada por meio do parecer 5.130.162. As discussões, apresentadas nesta dissertação, foram fundamentadas pela perspectiva histórico-cultural de Vygotsky (1994), por entender, como ele, que o homem se constitui como tal através de suas interações sociais. E ainda, pelos estudos de Sartoretto; Bersch (2010), Nunes; Walter (2016), Serra (2018), Soares (2020) e Mendes (2010). Os resultados evidenciaram a fragilidade na compreensão dos papeis e a falta de articulação entre os atores envolvidos na garantia da aprendizagem e acessibilidade aos alunos com autismo. Dificultando, por sua vez, uma implicação mais satisfatória desses recursos no contexto de mediação da alfabetização desses alunos.

     

  • GEMMA GALGANNI PACHECO DA SILVA
  • Prática Pedagógica mediada pela Pedagogia Visual: proposta para o desenvolvimento do processo educacional inclusivo do estudante Surdo no ensino regular.

  • Data: 17/10/2022
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  • A Educação Inclusiva se caracteriza como paradigma educacional que atende a todos em suas especificidades. Dessa forma, pensar a organização de proposta educacional inclusiva ao estudante Surdo, pressupõe reconhecimento e consideração à sua forma de compreender e interagir com o mundo, que se dá por meio de experiências visuais. Trata-se de um estudo que elenca como problema da pesquisa: entender como os professores de Língua Portuguesa compreendem a Pedagogia Visual na organização das estratégias de ensino para a aprendizagem e o desenvolvimento do estudante Surdo na escola regular. Partindo desse entendimento, tem-se como objetivo investigar estratégias de ensino baseadas na visualidade da surdez desenvolvidas pelos professores de Língua Portuguesa, com vistas à inclusão escolar do estudante surdo no ensino regular. É um estudo de caráter qualitativo, de abordagem descritiva-reflexiva. Por permitir maior desenvoltura do entrevistado, optou-se como instrumento para a coleta e registro dos dados a entrevista semiestruturada na perspectiva da narrativa. O estudo foi desenvolvido em escolas públicas no município de Codó-MA, que tinham em seu corpo discente estudantes Surdos. Nessas instituições, foram identificados por meio de critérios pré-estabelecidos os sujeitos participantes da pesquisa, docentes graduados em Língua Portuguesa. Este estudo tem suas bases teóricas fincadas nos autores: Mantoan (2015; 2017; 2021); Campello (2007;2008;2018); Lebedeff (2017); Stumpf (2010); Strobel (2018); Buzar (2009); Gomes e Sousa (2020); Sá (2011); Glat (2018); Voltolini (2019); Rodrigues (2021). Com esta pesquisa, proporcionou-se uma reflexão e análise acerca das estratégias de ensino pensadas para o estudante Surdo e como estas auxiliam na apropriação dos conhecimentos sistematizados desses estudantes, bem como a inclusão escolar desse sujeito na escola regular.

  • IZETH NASCIMENTO BARROS
  • EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O USO DAS TDIC NA EDUCAÇÃO BÁSICA: desafios para garantir a aprendizagem durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19)


  • Data: 25/10/2022
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  • Com a pandemia do Novo Coronavírus da Covid-19 foram estabelecidas várias medidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para conter a proliferação do vírus. Entre essas medidas estava o fechamento das escolas, fazendo com essas instituições de ensino buscassem, por meio do uso das tecnologias, adequar-se ao novo formato de aulas remotas. Nesse sentido, o objetivo é analisar como as escolas públicas da Educação Básica do município de Grajaú/MA inseriram as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), no processo de ensino-aprendizagem, de modo a fomentar a inclusão dos estudantes com deficiência, durante a pandemia da Covid-19. Nessa direção, contou-se com as concepções teóricas de Bacich e Moran (2015; 2018), Sancho et al. (2006), Matoan (2000) , Quintella (2018), entre outros, buscando acentuar reflexões sobre as implicações pedagógicas e sociais que ocorreram durante a pandemia para garantir o ensino através do uso das TDIC. A pesquisa qualitativa, de natureza exploratória, desenvolveu-se como pesquisa de campo e teve como sujeitos profissionais da Secretaria Municipal de Educação e professores que atuam na sala comum e no Atendimento Educacional Especializado (AEE). A coleta dos dados contou com aplicação de questionário e entrevistas semiestruturadas na perspectiva de análise de conteúdo de Bardin (2011). Os resultados obtidos demonstram as barreiras enfrentadas pelas escolas da Rede Municipal de Ensino de Grajaú/MA para garantir os processos pedagógicos durante a pandemia, entre elas destacam-se: a falta de conectividade nas escolas, de recursos tecnológicos acessíveis, de formação para o uso das TDIC na prática docente, de tecnologias assistivas que atendam todas as especificidades dos alunos com deficiência e de condições de acessibilidade em plataformas digitais. Por outro lado, as instituições de ensino buscaram por meio da entrega de material pedagógico impresso, dar continuidade as aulas aos alunos com deficiência durante o ensino remoto emergencial. No boço desse cenário, que afeta toda a educação brasileira, é importante destacar a necessidade  de formação continuada e de material pedagógico que auxiliem os professores a desenvolverem novas práticas pedagógicas voltadas para uma educação inclusiva, utilizando-se das TDIC e das Tecnologias Assistivas no processo de ensino e de aprendizagem de alunos com deficiência. Um produto educacional, fruto dessa pesquisa foi elaborado na forma de e-book, cujo título As Tecnologias Assistivas no Ensino da Educação Física: brincadeiras e jogos inclusivos, com propostas pedagógicas que venham a contribuírem no processo de ensino e de aprendizagem de alunos com deficiência.

  • JARLISSE NINA BESERRA DA SILVA
  • FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: uma análise das rotinas pedagógicas frente ao atendimento de crianças que compõem o público-alvo da educação especial

  • Data: 19/10/2022
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  • Esta dissertação, apresentada ao Programa de Mestrado Profissional em Educação Inclusiva em Rede, da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, dentro da Linha de Pesquisa Formação de Professores, traz como objetivo geral analisar as rotinas pedagógicas dos professores da UEB Carlos Salomão Chaib, diante do atendimento às crianças público-alvo da educação especial (PAEE), para a elaboração de uma proposta pedagógica inclusiva. Tem como objetivos específicos: Identificar as percepções dos professores sobre educação inclusiva; Problematizar a inclusão na rotina pedagógica dos professores, a fim de estabelecer um espaço de formação continuada; Analisar, com os professores, os documentos que regem a Educação Infantil e a proposta de creches e pré-escolas de tempo Integral na Rede Municipal de São Luís; e Elaborar uma proposta pedagógica, de maneira colaborativa, com orientações didático-metodológicas para melhorias na rotina pedagógica docente, frente à inclusão de alunos PAEE na escola objeto de investigação. As discussões realizadas neste trabalho perpassam três categorias centrais de análise: Educação Inclusiva, Rotinas Pedagógicas e Formação Continuada de Professores. Quanto à metodologia, trata-se uma pesquisa ação, de abordagem qualitativa, pautada nos Estudos Culturais. O ambiente deste estudo é a Creche e Pré-Escola de Tempo Integral UEB Carlos Salomão Chaib, uma instituição vinculada à Rede Pública Municipal da cidade de São Luís, no Estado do Maranhão. O universo da pesquisa é composto por 5 professoras da Educação Infantil, que atuam na instituição pesquisada. Para a coleta das informações dessa pesquisa, foram utilizadas entrevistas em grupo focal, no formato de rodas de conversas, bem como registros no diário de campo e documentos oficiais. Para a organização e análise dos dados, utilizamos o método de análise do conteúdo de Bardin (2011). Os resultados apontam que as percepções das professoras sobre Educação Inclusiva revelam similaridades com a ideia de integração, que necessita ser superada. Também foi possível verificar que há desconhecimento sobre aportes teóricos e metodológicos para a Educação Inclusiva e sobre a legislação vigente que a ampara. Examinamos também que os desafios encontrados pelas professoras no cotidiano escolar são agravados pela ausência de suporte necessário e que, dentre os aspectos que envolvem a rotina das professoras, há a necessidade de refletirem sobre como o excesso de demandas da dinâmica escolar reverbera em suas práticas no atendimento das crianças PAEE, em meio às suas especificidades. Observamos, ainda, a valorização dos momentos de formação continuada como oportunidades para buscar novas estratégias de atuação. Assim, os resultados desse estudo foram determinantes para a elaboração de uma proposta de formação continuada de professores para Educação Inclusiva em creches e pré-escolas de tempo integral, que se apresenta como o Produto Educacional dessa dissertação.

  • LILIAN DE SOUSA SENA
  • A GAMIFICAÇÃO NO ENSINO MÉDIO: ESTRATÉGIA DE INCLUSÃO E DE APRENDIZAGEM MULTIDISCIPLINAR DE ESTUDANTES SURDOS

  • Data: 29/09/2022
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  • A inclusão escolar de pessoas surdas e as condições de acesso aos componentes curriculares em língua de sinais, pela atuação do profissional intérprete, são garantidas legalmente. Além de acessibilidade, as escolas inclusivas necessitam que os profissionais desenvolvam estratégias que aproximem as culturas surda e ouvinte, em diálogo com diferentes contextos, dentre eles o digital. As experiências pedagógicas e o percurso acadêmico, associados às leituras sobre educação inclusiva de pessoas surdas, formação docente e tecnologias digitais fomentaram este estudo que investiga o seguinte problema: Como a Gamificação pode contribuir para a inclusão e a aprendizagem multidisciplinar de estudantes surdos? Nesse sentido, o objetivo geral é analisar a Gamificação como estratégia pedagógica inclusiva de estudantes surdos. Para alcançá-lo, traçaram-se objetivos específicos que são: Identificar os saberes sobre Gamificação de professores e intérpretes de Língua de Sinais Brasileira (LSB), na escola campo do estudo; promover diálogos e intervenções, a partir da observação empírica e das entrevistas com professores e intérpretes de LSB; investigar as estratégias de Gamificação utilizadas pelos docentes, sob a perspectiva inclusiva; produzir um curso on-line gratuito sobre Gamificação no processo de ensino e de aprendizagem de pessoas surdas, voltado a professores e intérpretes de LSB. Esta pesquisa, de natureza qualitativa, é um estudo de caso (YIN, 2001) que utilizou como instrumentos a observação e registros em diário de bordo, conforme os movimentos da atenção no método cartográfico; análise bibliográfica e entrevistas com o corpo docente. Os dados obtidos foram analisados a partir do referencial teórico que orienta este estudo, baseado em autores que tratam da Gamificação em contexto educacional; Educação escolarizada de surdos e Inclusão digital. Como resultados, foi possível observar que os professores tiveram uma apropriação conceitual sobre Gamificação e a ampliação de saberes sobre inclusão educacional de pessoas surdas, após os momentos formativos. Além disso, depreendeu-se que as práticas pedagógicas gamificadas realizadas na escola instigaram a aprendizagem colaborativa e, portanto, ampliaram as possibilidades de inclusão e aprendizagem. Entretanto, constatou-se que aspectos como fluência linguística em Libras e em Língua Portuguesa, conhecimentos sobre os artefatos culturais surdos e a pouca estrutura tecnológico-digital dificultaram o processo de Gamificação, com perspectiva inclusiva, em alguns momentos, mas estimularão pesquisas futuras sobre esta temática. A partir das observações, entrevistas e sugestões dos professores e intérpretes, construiu-se o produto educacional desta pesquisa que é um curso on-line gratuito sobre Gamificação e educação escolarizada de surdos, intitulado “Gamificação no Ensino Inclusivo de Surdos”, ambientado na plataforma de cursos abertos da Universidade Estadual do Maranhão, com o intuito de oferecer aos professores e intérpretes de LSB uma formação teórico-prática sobre Gamificação e no processo de ensino e de aprendizagem de pessoas surdas, na perpectiva inclusiva.

  • MARIA ROSILENE DE SENA
  • SOROBAN: tecnologia assistiva para a inclusão do deficiente visual no processo Ensino-Aprendizagem da Matemática

  • Data: 25/10/2022
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  • A Educação Inclusiva faz referência à construção de uma educação que possibilite a todos (com ou sem deficiência), o direito ao acesso e as condições de permanência na escola. Com objetivo de avaliar o processo de inclusão escolar para além da inserção, vendo no Soroban uma ferramenta de auxílio no processo ensino-aprendizagem. A pesquisa qualitativa, do tipo descritiva, teve como campo de estudo, três escolas públicas municipais da zona sudeste de Teresina-PI. Como participantes da pesquisa ouviu-se dezesseis professores, os quais estão lotados nas escolas em cujas turmas há alunos com deficiência visual. Como resultado, foi possível inferir que o Soroban pode constituir-se em uma ferramenta de auxílio na construção de um ensino da Matemática inclusiva, visto que ficou evidente que é possível trabalhar a Matemática interativamente com alunos deficientes visuais e alunos videntes.

  • MARITANIA DOS SANTOS PADILHA
  • As práticas pedagógicas na educação de surdos nas séries finais da Educação Básica

  • Data: 19/10/2022
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  • Enfocamos, neste estudo de natureza qualitativa, a problemática das práticas pedagógicas desenvolvidas na educação de surdos, a partir da valorização da diversidade linguística. Focalizamos o estudo no Centro de Ensino Doutor Getúlio Vargas, na cidade de Monção, Maranhão onde houve matrícula de estudantes surdos no Ensino Médio, nos anos de 2020 e 2021. O objetivo foi analisar as práticas pedagógicas realizadas na educação de surdos nas séries finais da Educação Básica para elaboração de uma proposta pedagógica inclusiva. Desse modo interessou-se investigar: 1) como as práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores estão sendo realizadas no sentido de contemplar as necessidades de todos os estudantes; 2) se o currículo proposto tem sofrido as adaptações necessárias afim de que possa ser acessado por estudantes surdos; 3) as dificuldades que
    os professores têm enfrentado na educação de surdos. Compreendendo que a escola deve promover a socialização e aprendizagem desse público, a presente pesquisa visou responder ao seguinte questionamento: como tem sido realizada a escolarização de alunos surdos nas séries finais da Educação Básica? Refletimos acerca das questões voltadas à política para a educação de surdos e a inclusão desse público no processo educativo. No que se refere à metodologia utilizada, este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa-ação, por pretender desenvolver uma pesquisa que fosse além da quantificação de dados, mas buscar compreender os aspectos e sujeitos envolvidos, intervindo no processo com o intuito de contribuir para o seu aperfeiçoamento. Como ferramenta para a coleta dos dados, utilizamos a entrevista semiestruturada, gravadas, com os professores atuantes na sala regular e o professor instrutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – Libras. A análise dos dados da pesquisa está pautada na perspectiva dialógica e discursiva do ensino e da linguagem, em Freire (1987), por este defender o diálogo como fator essencial na relação entre educador e educando, que direciona para uma educação baseada no respeito às diferenças e às características físicas e/ou humanas de todos os envolvidos. Entre os resultados obtidos destacamos que as práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores estavam fundamentada na perspectiva ouvinte do ensino ao serem priorizadas metodologias que não contemplam as necessidades dos estudantes surdos; a falta de conhecimento da Libras por parte dos professores dificulta a aprendizagem dos estudantes; a carência da elaboração de um plano de ensino colaborativo inviabiliza a cooperação no trabalho educativo e impede o compartilhamento de estratégias potencializadoras da aprendizagem. Assim, tais resultados apontam para a necessidade de ser construída uma práxis pedagógica pautada na diversidade e valorização humana, que requer formação continuada de educadores com vistas a inclusão de todos aqueles que compõem o processo educativo.

  • PETRONILHA MORAIS MOREIRA PEREIRA
  • O uso da Comunicação Aumentativa e Alternativa no desenvolvimento do vocabulário de crianças pré-escolares com autismo: um estudo em uma escola da Rede Municipal de São Luís – MA.

  • Data: 17/10/2022
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  • O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento, com desdobramentos nas habilidades de comunicação, compreensão e expressão, apresentando défictis na linguagem, com comportamentos esteriotipados e repetitivos, assim como interesses restritos e específicos. O contexto desta pesquisa de mestrado se relaciona com o desenvolvimento do vocabulário, de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em etapa pré-escolar. Para tanto, apresenta-se a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), categoria da Tecnologia Assistiva (TA), como ferramenta didático-pedagógica para auxiliar o desenvolvimento educativo e vocabular desses estudantes. Objetivou-se, portanto, investigar como o uso da CAA influencia na formação e desenvolvimento do vocabulário de crianças com autismo em etapa pré-escolar. Nessa perspectiva, quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa aplicada descritiva e exploratória, a partir de uma abordagem de natureza qualitativa, realizada por meio de entrevista semiestruturada com uma professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE) que atende em uma Sala de Recursos Multifuncional (SRM) de uma escola da rede municipal de São Luís – MA, acerca dos recursos, estratégias e práticas pedagógicas utilizados em prol do desenvolvimento do vocabulário de crianças pré-escolares com autismo. Para a análise dos dados e das informações coletadas, foi utilizado o método de análise de conteúdo, por meio de análise categorial. O estudo revelou que, embora a prática pedagógica do AEE já utilize suportes visuais de baixa tecnologia, existe a  necessidade de implementação, visto que o profissional de SRM muitas vezes precisa ser polivalente em sua atuação, o que demanda também, uma formação direcionada para a área do autismo. A partir do estudo, foi construído durante a pesquisa, um E-book contendo uma proposta de sequência didática, utilizando recursos da CAA e estratégias que possibilitarão aos docentes das SRM, ampliarem seus conhecimentos acerca dos sistemas alternativos de comunicação, entendendo que a CAA sendo uma prática com evidência científica, poderá promover maior inclusão e desenvolvimento do vocabulário dos estudantes com TEA, por meio da implementação da prática pedagógica.

  • ROGÉRIO LEAL DE SOUSA
  • FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA CENTRALIDADE DO APOIO AO ENSINO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA


  • Data: 20/10/2022
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  • Este estudo teve como objetivo analisar o percurso formativo da formação continuada dos professores da Escola Municipal de Educação Infantil de Picos-Piauí, no âmbito da Educação Inclusiva, como tendência dos trabalhos atuais. Esta pesquisa caracteriza-se por abordagem qualitativa do tipo exploratória e descritiva. A pesquisa foi desenvolvida de forma presencial, com a colaboração de seis professores da rede pública municipal de Picos- PI, que concordaram em participar da pesquisa. Os dados foram elaborados através de questionário e entrevistas com
    perguntas objetivas e subjetivas, procurando conhecer a concepção sobre a formação continuadas de professores na perspectiva da Educação Inclusiva. Com base nas informações disponibilizadas e da investigação sobre formação continuada de professores como prática de inclusão, motivaram o planejamento de um produto desta pesquisa, afim de desenvolver recurso audiovisual nessa pesquisa, com base na oficina disponibilizada para os colaboradores, com o intuito de contribuir para a formação dos professores e tendo a concepção de que a formação continuada é um instrumento que ajuda no processo de inclusão.

  • ROSANE FERREIRA MACEDO
  • Libras e cultura surda na formação continuada de professores: interação comunicativa para o ensino de estudantes surdos.

  • Data: 20/10/2022
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  • A discussão proposta neste estudo se insere no âmbito da formação continuada de professores, envolvendo a Libras e a cultura surda como forma de interação comunicativa para o ensino de estudantes surdos no contexto do Ensino Médio. Para tanto, teve como objetivo geral: analisar, a partir de formação continuada em Libras, possibilidades de desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas a estudantes surdos. Especificamente, foram delineados os seguintes objetivos: Entender como os professores desenvolvem sua prática pedagógica para o ensino e aprendizagem de estudantes surdos nas escolas regulares; Verificar ações voltadas para a formação continuada em Libras e sobre a cultura surda propostas aos professores que atuam com estudantes surdos; Desenvolver formação continuada em Libras e em cultura surda, com ênfase em estratégias metodológicas, aos professores que atuam com estudantes surdos no Ensino Médio; Elaborar caderno pedagógico com informações sobre Libras e cultura surda. Para a consolidação dos objetivos propostos, o estudo baseou-se na abordagem qualitativa, sendo delineado como um estudo de caso, realizado em uma escola da rede estadual de ensino situada no município de Caxias – MA que oferece o Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Nesse cenário, participaram sete professores que atuam ou já atuaram com estudantes surdos. Os dados foram produzidos a partir da aplicação de questionários, entrevistas e oficinas de formação. A análise desses dados, com base na técnica de análise de conteúdo, na perspectiva de Bardin (2016), constatou-se que, dentre outros aspectos, as necessidades de uma prática pedagógica inclusiva aos estudantes surdos perpassam pela formação docente, como condição para esses professores reconhecerem os desafios e possibilidades para o desenvolvimento dessa prática pedagógica. A elaboração do caderno pedagógico, cuja temática é “Libras e cultura surda na escola: aprendendo com as mãos”, se constituiu como produto final do estudo realizado. Assim, espera-se contribuir com informações para melhorar a interação e práticas pedagógicas aos professores, respeitando as particularidades dos estudantes surdos de modo a promover educação inclusiva.

  • TARCISIO WELVIS GOMES DE ARAUJO
  • PRÁTICAS DE LETRAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA COM ESTUDANTES SURDOS DO ENSINO MÉDIO NA PERSPECTIVA DO ENSINO COLABORATIVO E DO DESENHO UNIVERSAL DA APRENDIZAGEM

  • Data: 19/10/2022
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  • Delibera-se como objetivo desta pesquisa analisar como os professores de escolas públicas do Ensino Médio, na
    cidade de São Luís – MA, têm trabalhado em suas práticas de letramento, a disciplina de Língua Portuguesa com
    seus estudantes Surdos. Desse modo, a fim de compreender como essas práticas são desenvolvidas, no contexto da Educação Inclusiva para Surdos, faz-se uso da pesquisa de abordagem Qualitativa, do tipo Descritiva e Exploratória. O lócus da pesquisa, é uma escola da rede estadual de ensino de São Luís – MA, em uma turma do 2º Ano do Ensino Médio, que tem estudantes Surdos matriculados e, como participantes da pesquisa professora da disciplina de Língua Portuguesa, da Sala de Recursos Multifuncionais e a Tradutora / Intérprete de Língua de Sinais. A produção dos dados foi feita por meio de Entrevistas Semiestruturadas via Google Meet, posteriormente analisados com base na Análise de Conteúdo. O produto educacional é um Caderno Pedagógico em formato ebook, que poderá auxiliar a formação docente ao propor possibilidades de práticas inovadoras voltadas ao letramento do estudante Surdo em Língua Portuguesa no Ensino Médio de escolas regulares, em conformidade com o Ensino Colaborativo (EC) e do Desenho Universal da Aprendizagem (DUA). Ao analisar essas categorias constituídas por meio das entrevistas, considerou-se que: o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras) na escola se limita à professora da Sala de Recursos e a Intérprete de Libras; há explanação de diferentes tipos e gêneros textuais, enquanto a professora de Língua Portuguesa foca naqueles específicos do 2º Ano do Ensino Médio, a professora da Sala de Recursos enfatiza aqueles de uso e necessidade diária dos alunos Surdos; os alunos de um modo geral encontram-se desmotivados em participar das práticas de leitura e escrita proporcionadas na disciplina de Língua Portuguesa; e não há o desenvolvimento de um EC e de um DUA. Nessa perspectiva, propomos a necessidade de novas práticas de letramento voltadas ao desenvolvimento principalmente do estudante Surdo, para tal o uso da Libras, diversidade de gêneros textuais, metodologias acessíveis e ativas, para o desenvolvimento de práticas heterogêneas estimulando o engajamento, apresentações diversas do conteúdo e de ações e expressão do conhecimento pelos alunos, em conformidade à abordagem do DUA. Desta forma, imprescindível a promoção de um EC entre os professores envolvidos no processo de letramento em Língua Portuguesa de estudantes Surdos.

  • THAYANE NASCIMENTO FREITAS
  • O ALUNO SURDO: UM ESTUDO ACERCA DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA INCLUSIVA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

  • Data: 11/10/2022
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  • Compreendemos o ato de avaliar como uma prática na atuação do docente, e a compreensão dela merece ser aprofundada, para verificar se esse instrumento avaliativo está contribuindo ou não para o processo de ensino aprendizagem dos alunos e, nesse estudo, em questão, dos alunos surdos. Tendo como referencial autores como: Alvez (2010); Caldeira (2000); Fernandes (2007); Luckesi (2011); Santos e Paulino (2008); Strobel (2008). Esta pesquisa foi desenvolvida no Mestrado Profissional em Educação Inclusiva -PROFEI, no campus da Universidade Estadual do Maranhão, e teve por objetivo geral analisar a avaliação da aprendizagem para o aluno surdo realizada pelos professores nos anos finais do Ensino Fundamental em uma escola estadual da cidade de Teresina-PI. A pesquisa em evidência, tem uma abordagem qualitativa, do tipo exploratória e descritiva, que foi desenvolvida em encontros presenciais e online na escola que os professores lecionam. O universo amostral é constituído por cinco professores dos anos finais do Ensino Fundamental em uma escola Estadual na cidade de Teresina-PI. Os dados foram gerados através de entrevistas semiestruturada e questionário à luz da Análise de conteúdo de Bardin (2011). Após análise dos dados, foi elaborado como produto educacional dessa pesquisa, um caderno pedagógico com propostas de avaliação inclusiva para alunos surdos em formato E-book. É perceptível notar que a falta de formação na área da Educação especial na perspectiva inclusiva, faz com que os professores nem cogitem a ideia de a avaliação da aprendizagem ser um instrumento ou prática capaz de incluir o aluno surdo, assim como se mostram desconhecedores de avaliações inclusivas, oriundos da falta de formação continuada. Acreditamos que esta pesquisa fomentará ações reflexivas na construção de avaliações inclusivas e coerentes à necessidade do aluno surdo.

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