ELES E ELAS NO ESPAÇO ESCOLAR: OS DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS/AS DO ESPECTRO AUTISTA, NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I NA ZONA URBANA (PICOS – PIAUÍ)
Inclusão Escolar; Transtorno do Espectro Autista; Formação de Professores; Educação Inclusiva.
A educação especial na perspectiva da educação inclusiva é de grande importância para promover uma educação com equidade em meio a públicos tão diversos. Dentre esses púbicos temos a comunidade de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que é uma condição neuropsiquiátrica que afeta habilidades sociais, comunicativas e comportamentais, sendo que em cada indivíduo, essa manifestação se apresenta de forma diversa. Nesta concepção, desenvolvemos este estudo com o objetivo de investigar as dificuldades enfrentadas por professores do 1º ano do Ensino Fundamental I, zona urbana, na inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), em Picos - PI. A coleta de dados abrange revisão de periódicos, normativos e a aplicação da técnica de entrevista narrativa, esta, abordando aspectos como formação, práticas pedagógicas e desafios específicos. O entrevistado desse estudo inclui professores do 1º ano, na zona urbana, com critérios de inclusão (professores lotados, no 1º ano do ensino fundamental I) e exclusão (professores afastados e professores temporários) bem definidos. Para a análise dos dados, realizada por meio de observações e entrevistas seguiremos Bardin. As respostas dos professores destacam uma falta generalizada de formação continuada e apoio especializado para atender alunos autistas, embora alguns realizem adaptações pedagógicas, como atividades lúdicas e comportamentais. A ausência de suporte adequado, como formação específica e materiais adaptados, limita a efetividade da inclusão escolar, gerando frustração nos docentes. Para melhorar, os professores sugerem mais cursos práticos e apoio especializado nas escolas, além de materiais de apoio e orientação para o desenvolvimento do Plano Educacional Individualizado (PEI). O estudo busca contribuir para a formação continuada dos professores, destacando-se como uma oportunidade para compreender suas expectativas e necessidades. Além disso, visa influenciar políticas públicas, promovendo uma abordagem mais inclusiva na educação de crianças com TEA.