A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA ATRAVÉS DA GAMIFICAÇÃO
Alfabetização; Letramento; Recursos pedagógicos; Transtorno do Espectro Autista; GraphoGame; Tecnologia Assistiva.
A presente pesquisa foi desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação Inclusiva (PROFEI) da Universidade Estadual do Maranhão e inseriu-se na Linha de Pesquisa: Inovação Tecnológica e Tecnologia Assistiva. A inclusão de estudantes da educação especial no ensino regular é assegurada pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Brasil, 2015). Diante dessa regulamentação, discutiu-se a gamificação no processo de alfabetização e letramento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Assim sendo, questionou-se: Como a gamificação pode contribuir nesse processo? O objetivo geral buscou avaliar como a gamificação pode contribuir na alfabetização e letramento de crianças com TEA. Fundamentou-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Brasil, 1996), Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Brasil, 2015), Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2018), Política Nacional de Alfabetização (Brasil, 2019), Política Nacional de Educação Digital (Brasil, 2023) e Soares (2014, 2023). A pesquisa, quanto aos fins, foi descritiva, e quanto aos meios, de campo. Foi realizada com 23 estudantes do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental e dez professores, nas unidades escolares Professora Mundica Pimentel e Tia Zuleide na cidade de Luzilândia–PI. Realizou-se uma observação simples da sala de aula, uma coleta dos dados por meio de entrevista semiestruturada com os professores alfabetizadores e aplicou-se o GraphoGame às crianças com TEA, na Sala de Recursos Multifuncionais. As informações foram registradas em diário de campo. Para análise de dados, foi utilizado como técnica a Análise de Conteúdo de Bardin. Com o conhecimento do TEA e a compreensão de suas especificidades, foi possível averiguar que o GraphGame tem aplicabilidade projetada satisfatoriamente para atender crianças com TEA, e assim a tecnologia pode ser utilizada para auxiliar no processo de alfabetização e letramento.