O Licenciado em Letras – Língua Portuguesa é o professor que planeja, organiza e desenvolve atividades e materiais relativos ao Ensino da Língua Portuguesa. Sua atribuição central é a docência na Educação Básica, que requer sólidos conhecimentos sobre estrutura e funcionamento da Língua Portuguesa e suas literaturas, sobre seu desenvolvimento histórico e suas relações com diversas áreas; assim como sobre estratégias para transposição do conhecimento em Língua Portuguesa em saber escolar. Além de trabalhar diretamente na sala de aula, o licenciado elabora, analisa e revisa materiais didáticos, como livros, textos, vídeos, programas computacionais, ambientes virtuais de aprendizagem, entre outros. Realiza ainda pesquisas em Ensino da Língua Portuguesa e suas literaturas, coordena e supervisiona equipes de trabalho. Em sua atuação, prima pelo desenvolvimento do educando, incluindo sua formação ética, a construção de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico.
O Licenciado em Letras - Língua Portuguesa trabalha como professor em instituições de ensino que oferecem cursos de nível fundamental e médio; em editoras e em órgãos públicos e privados que produzem e avaliam programas e materiais didáticos para o ensino presencial e a distância. Além disso, atua em espaços de educação não-formal, como escolas de idiomas, feiras de divulgação científica e museus; em empresas que demandem sua formação específica e em instituições que desenvolvem pesquisas educacionais. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.
O profissional de Letras Licenciatura em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literaturas do CESBA adquire no curso, vetores de habilidades e competências inerentes à sua profissão, tais como: relações humanas, inter-comunicação, expressão, técnicas de comunicação oral e escrita, assim como o domínio da Língua Portuguesa e da Língua Inglesa em sua forma culta e flexível.
No quadro que segue, apontam-se as habilidades gerais e específicas, as quais são necessárias para o desenvolvimento de ações tanto individuais, quanto coletivas.
HABILIDADES |
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GERAIS |
ESPECÍFICAS |
v Domínio do uso, tanto nas suas manifestações orais quanto escritas, da língua portuguesa e da língua inglesa, capacitando-se para a recepção e a produção de textos; v Visão crítica e a abertura para as novas perspectivas de pesquisas e desenvolvimento das manifestações linguísticas; v Domínio tanto dos conteúdos básicos, objeto dos processos de ensino e aprendizagem no Ensino Fundamental e Médio, quanto dos métodos e técnicas pedagógicas que propiciam a melhor transmissão possível desses conteúdos. |
v Reflexão analítica sobre os campos da língua portuguesa e da língua inglesa e suas literaturas; v Reflexão analítica sobre todos os campos de atuação das manifestações linguísticas; v Conhecimento dos movimentos literários brasileiros e portugueses, principais representantes e obras; v Conhecimento dos movimentos literários norte-americanos, principais representantes e obras; v Capacidade de percepção dos diferentes contextos sociais e interculturais; v Atuação interdisciplinar na área de Letras e em áreas afins; v Capacidade de tomar decisões, resolver problemas, atuar em equipe e comunicar-se |
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multidisciplinarmente, assimilando os principais conceitos das disciplinas do seu curso; v Atuação dentro dos princípios da ética, do respeito profissional e, consequentemente, com responsabilidade social e educacional; v Capacitação de produção e revisão de textos. |
Como consequência, os recursos oferecidos facultarão ao egresso do Curso de Letras Licenciatura em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literaturas, o auto- aperfeiçoamento como pessoa, professor e educador.
No available at this momentO Curso de Letras Licenciatura em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literaturas do CESBA tem o seu Colegiado de Curso baseado nas normas do Estatuto da Universidade Estadual do Maranhão, que define os Colegiados de Curso como órgãos deliberativos e consultivos dos Cursos e terão a seguinte composição:
I – o Diretor do Curso como seu Presidente;
II - representantes dos Departamentos cujas disciplinas integrem o Curso, na razão de um docente por quatro disciplinas ou fração;
III - um representante do corpo discente, eleito por seus pares. Compete ao Colegiado de Curso:
· funcionar como órgão deliberativo e consultivo do curso em assuntos de sua competência;
· manifestar-se sobre a ampliação ou redução do tempo total para funcionamento de cursos;
· avaliar pedido de dilatação de prazo máximo para conclusão de curso;
· apreciar cálculo de indicador de vagas, apresentado pela PROG;
· manifestar-se sobre o número de vagas por curso de graduação;
· manifestar-se sobre a proposta de reformulação de currículo e programas do curso de graduação;
· aprovar a oferta de disciplina optativas e decidir sobre o número de alunos a cursarem;
· aprovar as listas anuais de oferta de disciplinas, carga horária e número de créditos;
· decidir em grau de recurso sobre assunto didático relacionado com os departamentos que ministram disciplinas do curso;
· justificar, em casos excepcionais, a realização de disciplinas fora da estrutura do currículo;
· aprovar normas complementares e planos de ensino para estágio curricular supervisionado;
· pronunciar-se sobre realização de estágio curricular supervisionado, quando este assumir a forma de atividade de extensão;
· autorizar a realização de trabalhos de conclusão de curso sob a orientação de professores não pertencentes ao quadro da UEMA;
· aprovar, na primeira fase do trabalho de conclusão de curso, o projeto apresentado pelo aluno;
· manifestar-se sobre a modificação de curso de graduação e pós- graduação;
· decidir, em única instância, sobre recurso relativo a aproveitamento de estudos;
· opinar sobre nulidade de matrícula;
· manifestar-se sobre a realização de período especial;
· homologar os planos de estudo para conclusão de curso aos alunos com problemas de integralização curricular;
· propor pelo voto de dois terços da totalidade de seus membros, ao Conselho de Centro, medidas disciplinares de afastamento ou destituição do diretor de curso;
· autorizar o cancelamento de matrícula;
· aprovar o relatório e o plano anual das atividades do curso;
· proceder avaliação global das atividades do curso;
· exercer quaisquer outras atividades decorrentes deste regimento e do estatuto, em matéria de sua competência;
· indicar comissão para realização de exame de complementação de licenciatura e complementação pedagógico.
O Colegiado do Curso de Letras Licenciatura em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literaturas é composto pelos professores abaixo relacionados:
CARGO |
FUNÇÃO |
NOME |
Presidente |
Diretora do Curso |
Marta Helena Facco Piovesan |
Membro |
Chefe de Departamento |
MelquíadesPacelli Sandes Barros |
Membro |
Professor |
Marcia Meurer Sandri |
Membro |
Professor |
Maria Célia Dias de Castro |
Membro |
Professor |
Ana Cristina Teixeira de Brito Carvalho |
Membro |
Professor |
Laira de Cassia Ferreira Maldaner |
Membro |
Professor |
SuzanCleyde Martins Figueiredo |
Membro |
Professor |
Ana |Patrícia Sá Martins |
Membro |
Professor |
Meirivan Pereira Sá |
Membro |
Discente |
Airton Carvalho Sousa |
5.2 Núcleo Docente Estruturante
A Universidade Estadual do Maranhão através da Resolução nº 826/2012- CONSUN/UEMA, criou e regulamentou o Núcleo Docente Estruturante - NDE. Assim, em conformidade com esta resolução, por meio do seu órgão colegiado, o Curso de Letras Licenciatura em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literaturas criou e normatizou o funcionamento do seu NDE, definindo suas atribuições e os critérios de constituição.
O Núcleo Docente Estruturante - NDE constitui-se de um grupo de docentes do curso, com atribuições acadêmicas de acompanhar o processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do Curso de Letras Licenciatura em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literaturas em colaboração com o seu Colegiado.
O Núcleo Docente Estruturante - NDE é composto por 05 (cinco) docentes do Curso, incluindo a sua Coordenadora que tem a incumbência de presidir e gerenciar todas as atividades do NDE.
São atribuições do NDE do Curso de Letras Licenciatura em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literaturas:
· Construir e acompanhar o projeto pedagógico deste curso;
· Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
· Zelar pela integralização curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo;
· Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso;
· Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do
mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
· Acompanhar os resultados no ensino-aprendizagem do projeto pedagógico;
· Revisar ementas e conteúdos programáticos;
· Propor ações em prol de melhores resultados no ENADE;indicar cursos a serem ofertados em nível de atividade complementar como forma de nivelar o estudante ingressante ou reforçar o aprendizado.
5.2.1 Componentes do núcleo estruturante
NOME DO DOCENTE |
TITULAÇÃO MAIOR |
Marta Helena Facco Piovesan (*) |
Mestre em Língua Portuguesa e Doutoranda em Linguística Aplicada |
MelquíadesPacelli Sandes Barros |
Mestre em Língua Portuguesa e Doutorando em Linguística Aplicada |
Laira de Cassia Barros Ferreira Maldaner |
Mestre em Língua Portuguesa e Doutorando em Linguística Aplicada |
Ana Cristina Teixeira de Brito Carvalho |
Doutora em Teoria Literária |
(*) Diretora do Curso
A avaliação que pretendemos como Instituição e como prática no Curso de Letras, está presente em todos os instantes, envolvendo alunos e professores numa relação que aborda os mais variados critérios: o desenvolvimento individual e coletivo, a participação, a iniciativa, o conhecimento e domínio de conteúdos, além das atitudes e habilidades em relação ao grupo (aspectos formais e informais). A aprendizagem é avaliada não só com os conteúdos conceituais, mas também com os procedimentos e os atitudinais. Avalia-se em momentos formais e informais, a critério do professor conforme exige o caráter da disciplina. Deve-se levar em conta a discussão prévia com os alunos para que interajam com os procedimentos avaliativos sem desviar-se das diretrizes gerais do Curso.
A avaliação deve ser encarada como um meio e não como um fim, ou seja, um meio capaz de auxiliar o educador durante o ato pedagógico, incentivando-o no avanço e na superação das dificuldades. Nesse sentido, ela deve ser, na verdade “autoavaliação para o aluno, instrumento de diagnóstico para o professor e constatação da trajetória do processo educativo da Faculdade, para definir com objetividade a racionalidade deste mesmo processo de trabalho com vista a uma produtividade que se deseja alcançar em termos de uma certa produtividade” (LORENZINI, 1992, p. 17-25).
A abordagem de autoavaliação conduz o docente ao desenvolvimento de uma postura madura, inteligente e voltada para a reflexão. A visão diagnóstica do trabalho doprofessor possibilita-lhe o julgamento de sua atuação, aprimorando, reformulando e transformando sua ação diagnóstica, política e pedagógica.
A avaliação que se pretende, tem funções definidas e claras e procura conduzir todos os sujeitos do processo ensino-aprendizagem à apreensão do conhecimento, em consonância com os objetivos previamente traçados. O ato de avaliar é um processo
constante, ativo de contínuo crescimento, uma vez que o desempenho alcançado hoje representa um significativo avanço em relação à etapa anterior.
Ressaltamos nesse processo, o sistema de avaliação ENADE, que é componente curricular obrigatório aos cursos de Graduação, instituído pela Lei 10.861 de 14/04/2004 para avaliar o desempenho dos estudantes.
A sociedade globalizada está exigindo cada vez mais qualidade e o mercado de trabalho busca talentos com melhor nível de excelência. É fundamental investir na qualidade para não ficar em desvantagem. Portanto, só um curso superior de alto nível poderá formar profissionais bem preparados para os desafios do mundo moderno. Nesse contexto, o ENADE é um instrumento criado para avaliar os cursos superiores brasileiros, diagnosticar e contribuir para melhorar a sua qualidade.
4.9.1 A avaliação no Curso de Letras
Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, a avaliação deve constituir processo de aperfeiçoamento contínuo e de crescimento qualitativo, pautando- se
§ Pela coerência das atividades quanto à concepção e aos objetivos do projeto pedagógico e quanto ao perfil do profissional formado pelo curso de Letras;
§ Pela avaliação das atividades acadêmicas por colegiados competentes;
§ Pela orientação acadêmica individualizada;
§ Pela adoção de instrumentos variados de avaliação interna;
§ Pela disposição permanente de participar de avaliação externa.
Entendemos que a avaliação faz parte de um processo dinâmico, por isso é também dinâmica, pois questiona todo o modo de pensar e agir, a consciência, as práticas cotidianas, a prática pedagógica e, também, a social.
As ações avaliativas dão ao mesmo tempo, movimento e força propulsora ao processo, faz inferências ou retorna o que está sendo trabalhado. Em todo o processo deve ocorrer ação-reflexão-ação, ato que deve ser realizado pelo professor e pelo aluno no decorrer do processo, não só em sua singularidade, mas especialmente, sob a ótica das interações ocorridas durante o mesmo (autoavaliação ou feedback).
A avaliação é dinâmica se o professor promover situações e/ou tarefas que, por meio do diagnóstico e da discussão, se processo a análise crítica sobre a real condição de cada aluno, como também, a do professor. Deve ser realizada de forma participativa, desde a elaboração dos critérios até a expressão dos resultados.
No curso de Letras, pretende-se que o professor discuta sua proposta de
trabalho com os alunos, que deixe claro que os resultados da avaliação vão depender do desempenho ao longo de todos os momentos do processo, e que todos os elementos, inclusive o professor, o curso e a Instituição estão sujeitos a mesma.
Num processo participativo de avaliação, o professor faz o registro do desempenho do aluno, constata as lacunas para a partir dos índices, propor atividades alternativas visando à retomada dos assuntos e melhorar as condições anteriormente apresentadas. Assim, na dinamicidade do processo, o professor vai obtendo dados provisórios sobre o estágio de desenvolvimento do aluno.
A avaliação participativa exige que o professor tenha habilidades de relacionamento interpessoal, uma vez que se enfatiza o trabalho coletivo. A avaliação será eficaz se cumprir com a sua função pedagógica de auxiliar e melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Será eficiente se for realizada de forma sistemática e abrangente
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