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Banca de QUALIFICAÇÃO: RORAIMA SILVA FERNANDES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RORAIMA SILVA FERNANDES
DATA: 20/12/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Curso de Arquitetura e Urbanismo da UEMA, Rua da Estrela, 472, Praia Grande, São Luis.
TÍTULO:



Uso e ocupação desordenada do solo urbano do Bairro Pantanal em Bacabal – Maranhão


PALAVRAS-CHAVES:

Ocupação; Solo; Preservação; Impacto


PÁGINAS: 164
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Regional
ESPECIALIDADE: Teoria do Desenvolvimento Regional
RESUMO:

Trata-se de um estudo que apresenta em sua estrutura aspectos relacionado ao uso e ocupação do solo urbano com foco à ocupação desordenada, sem haver delimitação das áreas de preservação permanente do entorno e sem estudos sobre o impacto que essa ação produziria no ambiente local. A situação problema do estudo configura-se por: como o uso e ocupação desordenada da área de um bairro de periferia na cidade de Bacabal - Maranhão provocou a degradação do meio ambiente e o comprometimento das áreas de preservação permanente do entorno? O objetivo do estudo é analisar os impactos ambientais gerados pelo uso e ocupação desordenada do solo urbano. A metodologia da pesquisa referenciada neste trabalho é a pesquisa exploratório-descritiva com abordagem qualitativa. Utilizou-se o recurso da pesquisa bibliográfica para a construção do marco teórico. Por tratar-se de um estudo exploratório-descritivo, no desenvolvimento da pesquisa utilizou-se a pesquisa documental como fonte de informação. Nesta etapa da pesquisa foram analisados documentos e arquivos obtidos junto à Secretaria Municipal de Obras e Saneamento e Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Com as informações obtidas a partir da pesquisa documental constatou-se a situação em que se encontra o bairro, evidenciando-se os impactos ambientais provocados pela ocupação desordenada. Identificou-se que o processo inicial de ocupação se deu sem planejamento urbano com invasão de área por pessoas que vieram da zona rural à procura de um espaço para moradia na cidade. Não houve zoneamento do espaço e as ocupações de deram em maiores e menores lotes de acordo com a disponibilidade dos ocupantes em vigiar os terrenos para evitar que outros moradores tomassem de conta. Com o estudo identificou-se uma série de impactos ambientais, citando-se: Assoreamento de córregos existentes no entorno da área; Desaparecimento de nascente de água em função da construção de casas e ocupação dos lotes sobre a área onde existiam essas nascentes; Escavação de poços artesanais sem os devidos critérios de proteção aos lençóis freáticos; Retirada desordenada de barro e areia do solo provocando escavações profundas; Acúmulo de água de chuva, em alguns casos em áreas onde antes havia nascentes de água ou passavam os córregos de água doce; Utilização da área para produção de carvão artesanal com derrubada de madeiras ou utilização do coco babaçu ainda com a amêndoa; Extração de árvores nativas de grande porte para construção dos barracos e venda da madeira para fábricas de carvão da região; Utilização de espaços próximos aos córregos para criação de animais como porcos, bodes, bovinos e guarda dos jumentos e cavalos utilizados no transporte das carroças, fato que acabou por contaminar as águas de lagos de pequeno porte que existem na região. As medidas compensatórias apresentadas para os impactos ambientais identificados surgiram inicialmente por iniciativa de entidades de preservação ambiental e grupos de moradores que criaram a associação de moradores do bairro.



MEMBROS DA BANCA:
Interno - 6054 - ALEX OLIVEIRA DE SOUZA
Presidente(a) - 8095 - CARLOS FREDERICO LAGO BURNETT
Externo à Instituição - JUAREZ SOARES DINIZ - UFMA
Notícia cadastrada em: 06/12/2019 10:08
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