Notícias

Banca de DEFESA: CLARA RAISSA PEREIRA DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLARA RAISSA PEREIRA DE SOUZA
DATA: 20/12/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Prédio do Curso de Arquitetura e Urbanismo (Centro Histórico)
TÍTULO:

POLÍTICA DE HABITAÇÃO RURAL NO MARANHÃO: DA MORADIA CAMPONESA À ''CASA DO GOVERNO"


PALAVRAS-CHAVES:

camponeses; política de habitação rural; modo de vida camponês


PÁGINAS: 198
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
SUBÁREA: Projeto de Arquitetura e Urbanismo
ESPECIALIDADE: Planejamento e Projeto do Espaço Urbano
RESUMO:

A dissertação tem como objetivo analisar as implicações de um programa habitacional conduzido pelo governo do Estado no modo de morar e de produzir dos seus beneficiários, camponeses moradores do povoado Pequizeiro, em Belágua (MA). Através de revisão bibliográfica sobre conceitos como campesinato, modo de vida camponês, e trajetória das políticas de habitação rural conduzidas pelo Estado, fez-se uma fundamentação teórica para o estudo do campo empírico. Em Pequizeiro, caracterizou-se a produção do território; como seus moradores se organizam produtivamente, como constroem e ocupam suas casas, e que saberes são aplicados durante essa construção. Na análise da aplicação do programa, buscou-se verificar de que maneira os técnicos e agentes do governo envolveram os beneficiários no processo, como as novas casas de alvenaria cerâmica foram recebidas pela comunidade, e que valores foram atribuídos a ela. Em conclusão, percebeu-se que os moradores associam a casa de alvenaria à valores como segurança e estabilidade, embora questionem timidamente suas dimensões e tipologia. Percebeu-se também que a entrega de uma nova casa, construída com material distinto daquele a que os beneficiários costumam ter acesso, pode comprometer a autonomia dos moradores quanto à sua manutenção. Concluiu-se que o programa tem potencial para melhorar a qualidade de vida de seus moradores, e a própria gestão estadual é sensível à ajustes, mas ainda peca em não possibilitar aos seus beneficiários mais autonomia no processo construtivo. Como sugestão, trabalhos de assessoria técnica empenhados em capacitar os beneficiários para melhor aproveitarem os recursos para a obra, além de pesquisas de qualificação das técnicas construtivas já vigentes, podem ser soluções alternativas para gerar mais autonomia e qualidade na produção de moradias rurais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 8095 - CARLOS FREDERICO LAGO BURNETT
Interno - 1296078 - MARIVÂNIA LEONOR SOUZA FURTADO
Externo à Instituição - SILKE KAPP - UFMG
Notícia cadastrada em: 18/12/2017 12:01
SIGUEMA Acadêmico | Coordenação de Sistemas de Informação - 2016-8200, ramal 9950/2016-8201/2016-8202 | Copyright © 2006-2024 - UEMA - AppServer1.s1i1