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Banca de DEFESA: SÉRGIO ANTONIO COSTA RIBEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SÉRGIO ANTONIO COSTA RIBEIRO
DATA: 24/02/2023
HORA: 15:00
LOCAL: sala de aula do PPDSR
TÍTULO:


ACESSIBILIDADE URBANA NO ESPAÇO PÚBLICO DA CIDADE
DE SÃO LUÍS - MA: É POSSÍVEL? Estudo de caso no bairro do João Paulo


PALAVRAS-CHAVES:

Acessibilidade. João Paulo. Espaço público. São Luís. Cidade. Cidadania


PÁGINAS: 136
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO:

O presente estudo teve como objetivo observar e analisar a acessibilidade urbana e como esta se coloca enquanto direito fundamental e indispensável no tocante ao direito à cidade. O método utilizado nesta pesquisa teve um viés marxista, na compreensão de como a lógica do capital burguês apropria-se do espaço urbano do bairro do João Paulo, de maneira específica na Avenida São Marçal. Neste cenário de conflitos acontece a reprodução do valor e da riqueza de maneira bem presente na cidade de São Luís. O bairro do João Paulo, desde o começo do século XX, contribuiu no processo de expansão da cidade de São Luís, antiga rota chamada de “Caminho Grande.” Nota-se a presença do poder no bairro do João Paulo através do Quartel do 24 BIS e também pelo enorme valor cultural que acontece pelas festividades do Bumba-meu-boi na grande Festa de São Marçal. A abordagem da pesquisa foi do tipo bibliográfica, pois trabalha-se um recorte teórico a partir de Santos (1977,2007,2013), Lefebvre (2001), Garcia (2012), Jacobs (2000), Gehl (2013), Speck (2016), Burnett (2008,2011), Pfluger (2012,2020), Lopes (2013,2016), Cunha (2012) entre outros autores, e também qualitativa, aquela que se faz por meio da observação não participante da prática cotidiana das pessoas ao se deslocarem dentro do espaço urbano do João Paulo, de como usam os espaços destinados a pedestres, e de que forma a acessibilidade urbana se torna um indicador na qualidade de vida de todos aqueles que buscam bens, serviços, trabalho e lazer no bairro do João Paulo. O diálogo com atores sociais que participaram da pesquisa, e que vivenciam acessibilidade em seus cotidianos, ajudou a contribuir na construção da reflexão sobre uma política urbana que assegure acessibilidade no espaço urbano do João Paulo como direito humano e fundamental. Concluiu-se, portanto, que o atendimento aos critérios de acessibilidade não deve visar apenas o cumprimento da Legislação vigente, uma vez que é um instrumento de promoção da cidadania, possibilitando a criação de espaços que acolham e reconheçam todas as pessoas de maneira democrática e inclusiva.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 866855 - BRAULIO ROBERTO DE CASTRO LOUREIRO
Presidente(a) - 6240 - GRETE SOARES PFLUEGER
Externo ao Programa - 6961 - HERMENEILCE WASTI AIRES PEREIRA CUNHA
Notícia cadastrada em: 13/02/2023 14:09
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