Banca de DEFESA: DEUZILENE PEDRA VIEGAS ARAGÃO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DEUZILENE PEDRA VIEGAS ARAGÃO
DATA: 15/12/2021
HORA: 15:00
LOCAL: PLATAFORMA DIGITAL GOOGLE Meet
TÍTULO:

O PROGRAMA NACINA DE HABTAÇÃO RURAL: uma análise a partir da comunidade Paquatiua.

PALAVRAS-CHAVES:

habitação, agricultor familiar, Estado.

PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
RESUMO:

O presente trabalho apresenta resultado de análise do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), como parte da política habitacional do Estado brasileiro, implementado pela Associação de Moradores da Comunidade Paquatiua, zona rural de Alcântara, e tem como objetivo apresentar a visão dos beneficiários residentes nas comunidades onde o Programa foi executado, de 2014 a 2016. A comunidade rural Paquatiua, é um povoado com 45 famílias de agricultores familiares que sobrevivem da agricultura de subsistência. As inquietações que nos levaram à escolha do objeto resultaram da atuação desta pesquisadora como responsável técnica social do projeto de habitação citado. Partimos da hipótese que os beneficiários não reconheciam o as unidades habitacionais como  um direito.  Na pesquisa que deu origem a este trabalho buscamos responder o seguinte questionamento: os beneficiários compreendem o PNHR como direito legalmente constituído? Trabalhamos com uma entrevista seminiestuturada com 46,9% do público atendido pelo projeto. Os beneficiários destacaram o reconhecimento do direito à unidade habitacional por parte do governo, se observou, em cerca de metade do grupo pesquisado, um sentimento de segurança ao afirmar o PNHR, como política pública, é um direito do morador da zona rural. Questionados sobre a motivação do governo para a implantação do programa habitacional para agricultores familiares, vinte entrevistados responderam que o governo reconheceu a necessidade dessa população. Alguns sujeitos destacaram ainda que todos devem ter acesso a uma “casa de qualidade”. Quando avaliaram o PNHR, no geral, dezesseis entrevistados consideraram o programa como bom e sete como excelente. Os entrevistados foram unânimes em afirmar que a casa do PNHR é melhor do que a sua anterior. Essas constatações foram de encontro a nossa hipótese inicial. As falas dos sujeitos têm relação direta com suas vidas cotidianas. A nova moradia significou a possibilidade de acesso a um bem antes impensável, dada a condição econômica do grupo. Nesse sentido, é necessário considerar a vida e os indivíduos em suas relações concretas e densas de historicidade.

MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 6979 - HELCIANE DE FÁTIMA ABREU ARAÚJO
Interno - 7099 - MARIVÂNIA LEONOR SOUZA FURTADO
Presidente(a) - 314728 - ZULENE MUNIZ BARBOSA