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Banca de QUALIFICAÇÃO: GLENDA ALEXANDRE SANTANA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLENDA ALEXANDRE SANTANA
DATA: 28/07/2021
HORA: 09:00
LOCAL: plataforma Teams
TÍTULO:

 

 


O balde, a vassoura e a arquitetura no Maranhão: produção do “saber” e a questão racial


PALAVRAS-CHAVES:



Colonialidade. Racismo estrutural. Arquitetura. Maranhão.


PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO:

A produção acadêmica brasileira, de um modo geral, é atravessada por diversos fatores relacionados ao seu passado colonial. Desde o princípio do plano de conquista e colonização do Brasil, as relações de poder aqui desenvolvidas delinearam um processo de subalternização, silenciamento e subordinação, que se manteria e se reinventaria mesmo depois do fim formal desse período. O país se viu carregado de influências das mais diversas estruturas de poder decorrentes das relações coloniais. Logo, a colonização no Brasil termina, mas as estruturas de dominação e dependência internacional são mantidas. A definição desses padrões internacionais (europeus) como modelos hegemônicos torna as ciências não hegemônicas dependentes da importação desse conhecimento dito universal. Dessa maneira, metodologias, conceitos, ideias, projetos, pesquisas são determinados, orientados e controlados com base nas ciências dos países dominantes. Assim, esta pesquisa se realiza a partir da análise das implicações do colonialismo e do racismo estrutural na concepção eurocentrada do modo de fazer ciência, tendo como campo empírico o curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e como objetivo principal analisar os impactos desses processos históricos nesse campo do conhecimento. Elabora-se uma breve contextualização histórica sobre a origem do eurocentrismo e do racismo científico, bem como os efeitos do colonialismo, para, em seguida, adentrar na história da Arquitetura, que, por si só, configura uma história de silenciamento. Ao longo do trabalho são analisadas as primeiras grades curriculares dos primeiros cursos de Arquitetura no Brasil e, posteriormente, a composição das grades no curso da UEMA, além da análise racial do quadro de professores. Ao final, são expostas as entrevistas realizadas com alunos e ex-alunos sobre a questão racial na Arquitetura, bem como a entrevista realizada com o docente que participou diretamente do plano de criação do curso em 1992. Esta pesquisa, portanto, centra-se nos conceitos de eurocentrismo, colonialidade (do poder e do saber) e racismo estrutural, partindo de uma abordagem baseada em autores decoloniais e na perspectiva teórico-metodológica de Pierre Bourdieu.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 8095 - CARLOS FREDERICO LAGO BURNETT
Interno - 6057 - GRETE SOARES PFLUEGER
Presidente(a) - 1296078 - MARIVÂNIA LEONOR SOUZA FURTADO
Notícia cadastrada em: 26/07/2021 13:04
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