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Banca de DEFESA: FRANCISCA THAMIRES LIMA DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCA THAMIRES LIMA DE SOUSA
DATA: 25/06/2020
HORA: 15:00
LOCAL: PLATAFORMA DIGITAL ZOOM
TÍTULO:


“AGROVILAS” QUILOMBOLAS: o caso da reconstrução da autonomia produtiva e a resistência das mulheres em Marudá Novo



PALAVRAS-CHAVES:


Centro de Lançamento. Território de Marudá. Efeitos Sociais. Autonomia Produtiva. Aquilombamento Contemporâneo.


PÁGINAS: 136
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
SUBÁREA: Serviço Social Aplicado
ESPECIALIDADE: Serviço Social da Educação
RESUMO:

Estre trabalho tem por objetivo analisar o caso da reconstrução da autonomia produtiva e a resistência das mulheres em Marudá Novo, no município de Alcântara-MA. O estudo traz uma reflexão acerca da implantação do Centro de Lançamento de Foguetes em Alcântara em 1980 e as implicações sociais ocasionadas aos quilombolas que residiam em Marudá Velho e foram realocados no território de Marudá Novo. Frente a isso, a questão central desta investigação, pretende desvendar de que forma o deslocamento compulsório implicou na autonomia produtiva das mulheres quilombolas de Marudá Novo? Na tentativa de responder tal questionamento, utilizei como método, o materialismo histórico e dialético por levar em conta as mudanças sociais e históricas ocorridas na sociedade. Para análise descritiva dos relatos, utilizei como técnicas auxiliares a observação direta, anotações em diário de campo das histórias orais, registros fotográficos, gravações em áudio, um levantamento de referências bibliográfico, documental e de dados estatísticos disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa mostrou que, com a implantação do Centro de Lançamento e o remanejamento dos quilombolas para Marudá Novo, a organização social, econômica, cultural e política construída historicamente foi duramente abalada. As mulheres tiveram que se reinventar e buscar novas estratégias para desenvolver suas atividades laborais na roça, já que passaram a viver em uma região onde boa parte das terras era inadequada para o plantio. Ademais, os problemas de acesso aos recursos naturais implicaram diretamente na autonomia produtiva dessas mulheres e levou as famílias a conviverem com a insegurança alimentar. Para superar essa situação, os quilombolas se reorganizaram para reivindicar e lutar por seus direitos sociais e territoriais através do aquilombamento contemporâneo. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 8095 - CARLOS FREDERICO LAGO BURNETT
Presidente(a) - 1296078 - MARIVÂNIA LEONOR SOUZA FURTADO
Externo à Instituição - TOMAZ PAOLIELLO PACHECO DE OLIVEIRA - UEMA
Notícia cadastrada em: 22/06/2020 14:25
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