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Banca de QUALIFICAÇÃO: ALEX NUNES SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALEX NUNES SILVA
DATA: 04/02/2019
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE AULA DO PPGeo
TÍTULO:

Territórios da vida em Raposa - MA: territorialidades e geossimbolismos de rendas, redes e barcos


PALAVRAS-CHAVES:

Território. Territorialidade. Vida. Raposa-MA. Geossimbolismo.


PÁGINAS: 126
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

Analisar os territórios da vida no município maranhense de Raposa é a intenção central desta pesquisa. Localizado cerca de 30 km de São Luís, situado no norte maranhense, tal município tem sua fundação relacionada com migrações que tinham por motivação principal a pesca. Dada às condições ambientais favoráveis encontradas ali, os pescadores recém-chegados foram responsáveis por articular a vinda de parentes e conterrâneos para a então “terra prometida”, na qual se destaca as rendeiras, na maioria das vezes esposas dos pescadores. Na condução da vida naquele espaço, o turismo é outra atividade significativa, a qual é favorecida por um lado pelo quadro natural formado por praias, dunas, ilhas e manguezais e, por outro lado, pela associação das atividades turísticas com a pesca e com o artesanato local – aqui se refere à renda. De tal modo, os territórios e as territorialidades (HAESBAERT, 2014) que interessam ao estudo estão vinculados à pesca, às atividades das rendeiras e ao turismo. Entende-se, portanto, que o geossimbolismo (BONNEMAISON, 2012) de rendas, redes e barcos traduzem culturalmente o que é a vida em Raposa. Com efeito, buscar compreender os territórios e as territorialidades que espacializam a vida em Raposa é, então, o ponto inicial e inquietador de tal pesquisa. A saber, os direcionamentos teórico-metodológicos aqui seguidos se alinham mais de perto com os estudos da chamada nova geografia cultural, campo de estudos que tem significado e contexto como palavras-chave e engendra pesquisas que valorizam as representações sociais acerca do espaço geográfico (CLAVAL, 1997). Neste sentido, tomando com referência o empírico de Raposa, entende-se que pesquisar em geografia cultural se justifica, dentre outros motivos, por gerar e multiplicar qualitativamente distintas visões de mundo. Por fim, enquanto resultados parciais da pesquisa realizada até então, é possível inferir que a organização e a dinâmica do espaço de Raposa, perpassando pela sua história, traduzem uma vida complexa, simples, mas plural, simbólico e territorialmente tratando. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2731818 - JOSÉ ARILSON XAVIER DE SOUZA
Interno - 1589233 - CLAUDIO EDUARDO DE CASTRO
Externo à Instituição - SANDRA MARIA FONTENELE MAGALHÃES - UofG
Notícia cadastrada em: 11/01/2019 17:22
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