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Banca de DEFESA: BRUNO NEVES MARTINS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNO NEVES MARTINS
DATA: 28/01/2019
HORA: 14:30
LOCAL: AUDITÓRIO DO CECEN
TÍTULO:

PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE À INTRUSÃO SALINA NO CURSO INFERIOR DO RIO BACANGA ATRAVÉS DO MÉTODO GALDIT


PALAVRAS-CHAVES:

Método GALDIT. Bacia do rio Bacanga. Interpolação


PÁGINAS: 117
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

A água é uma fonte imprescindível para o abastecimento humano e através dos tempos a busca por este recurso, tem se intensificado pela alta procura por água de boa qualidade. A bacia do rio Bacanga, localizada inteiramente dentro dos limites do município de São Luís, mais precisamente na porção noroeste da Ilha do Maranhão, demarcada pelos pares de coordenadas geográficas: 2°31’50,85”S a 2°34’34,11”S e 44°18’14,22”W a 44°28’92,00” W, possui papel singular no abastecimento público de água do município de São Luís. Neste sentido, investiga-se a relação entre a perfuração de poços tubulares e a alta explotação das águas subterrâneas no curso inferior da bacia do rio Bacanga, fato este que poderá proporcionar a intrusão da cunha salina nos aquíferos da Formação Barreiras e Itapecuru. Para isso, se utiliza o método GALDIT proposto Chachadi e Lobo Ferreira (2001), utilizado em diversas partes do mundo, que analisa dados hidrodinâmicos de poços tubulares, para a avaliação do grau da vulnerabilidade à intrusão salina, classificando-a em vulnerabilidade alta (≥7,5), média (5 -7,5) ou baixa (≤5).  As letras do método refletem cada parâmetro que esta sendo analisado, tais como: G – Ocorrência do aquífero, A – Condutividade Hidráulica; L – Nível piezométrico; D – Distância da Linha de Costa; I – Estado atual da intrusão salina no aquífero (Bicarbonatos/Cloretos); e T – a espessura do aquífero. Para cada letra será acrescentado um valor de ponderação que varia de 1 a 5. Nesta pesquisa descrevem-se as atividades desenvolvidas no período de agosto de 2016 a 2018 onde foram reunidos o levantamento de banco de dados do curso inferior da bacia do rio Bacanga, tabulação e análise dos dados, tratamento e tabulação dos mesmos. Os dados foram tratados no software AquiferWin32 para identificação dos parâmetros G – Ocorrência do aquífero e A – Condutividade Hidráulica; associada a espacialização dos dados utilizando-se técnicas de interpolação de dados espaciais para a espacialização das informações coletadas. Os resultados obtidos através do AquiferWin32  apontam que o aquífero da área classifica-se como semi-confinado, obedecendo a curva de permanência proposta por Theis (1963),  além de uma Condutividade Hidráulica (K) variando de 1,27x10-7 m/s a 3,86x10-6 m/s o que reflete em uma produtividade geralmente baixa a moderada, conforme tabela proposta por Struckmeir e Margat (1995) e Diniz et al (2012). O parâmetro L - Nível Piezométrico na área de estudo apresentou uma variação do Nível Estático ocorre de +44,2 m a -38,5 m indicando valores do parâmetroentre  2,5 a 7,5. O parâmetro D- Distância da linha de Costa na área de estudo a variação da linha de costa ocorre de 119 m (P-13) a 7.708,9 m indicando o valor do parâmetro D o índice de 2,5 a 7,5 e 10 conforme (CHACHADI E LOBO FERREIRA, 2001). Para o Parâmetro I realça-se os trabalhos de campo para a identificação de poços tubulares, assim como para análise de água através da sonda multiparâmetro Aquaread AP800 e amostras de 6 (seis) poços tubulares enviadas ao laboratório, além de dados de poços cadastrados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente - SEMA. Apresenta-se ainda, 21 amostras de água com o parâmetro salinidade da barragem do bacanga, as quais apontam uma água com características salgada e salobras variando de 22 ppt a 32,39 ppt. Os resultados obtidos, através do método GALDIT, demonstram que a vulnerabilidade à intrusão salina na área de estudo, em sua maior parte, encontra-se nas vulnerabilidades baixa a moderada, entretanto poços localizados na região norte da bacia, mais precisamente, os poços P-13 e P-17, P-10 e P-28 apresentaram uma vulnerabilidade alta à intrusão salina, possivelmente ocasionado pela sua proximidade a linha de costa, assim como pela dinâmica estuarina da área   o que nos remete a uma maior atenção e monitoramento nessas regiões. . O método apresentou resultados satisfatórios para a pesquisa, demonstrando ser um confiável e de fácil aplicabilidade, além de possibilitar a produção documentos cartográficos para um melhor planejamento territorial para a conservação dos recursos hídricos subterrâneos na Ilha do Maranhão.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 210000151 - EDILEA DUTRA PEREIRA
Interno - 352.145.203-44 - JORGE HAMILTON SOUZA DOS SANTOS - UFMA
Externo à Instituição - JOÃO PAULO CÁRCOMO LOBO FERREIRA - LNEC
Notícia cadastrada em: 27/12/2018 23:17
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