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Banca de DEFESA: DIEGO ARMANDO DE SOUSA PAZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DIEGO ARMANDO DE SOUSA PAZ
DATA: 04/03/2024
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE AULA
TÍTULO:

ECONOMIA DE FRONTEIRA E A TERRITORIALIZAÇÃO DO CAPITAL AGROFLORESTAL EM MUNICÍPIOS DA REGIÃO GEOGRÁFICA IMEDIATA DE AÇAILÂNDIA, MARANHÃO, BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Territorialização do capital agroflorestal. Eucalipto. Região Geográfica Imediata de Açailândia


PÁGINAS: 187
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
ESPECIALIDADE: Geografia Econômica
RESUMO:

A implementação da silvicultura do eucalipto no Maranhão e, consequentemente, na Região Geográfica Imediata de Açailândia, está diretamente relacionada ao Projeto Grande Carajás (PGC), iniciado pela então Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) na década de 1980. Esse projeto, junto com a criação da Estrada de Ferro Carajás (EFC), que conecta Parauapebas, Pará, ao Porto do Itaqui, em São Luís, Maranhão, estimulou projetos de produção de ferro-gusa em Açailândia, onde o eucalipto era usado como insumo energético. Todavia foi em 2008, com a formalização da indústria Suzano Papel e Celulose, localizada em Imperatriz, Maranhão, que as áreas de eucalipto na região assumiram grandes proporções, tornando-se a principal matéria-prima para a produção de celulose. Desse modo, o objetivo geral desta pesquisa é compreender o processo de territorialização do capital agroflorestal sobre o uso da terra em municípios produtores de eucalipto na Região Geográfica Imediata de Açailândia. Metodologicamente, utiliza como recorte espacial a Região Geográfica Imediata de Açailândia, localizada na porção oeste do estado do Maranhão. A pesquisa em questão estrutura-se em duas etapas. A primeira corresponde à pesquisa bibliográfica e à fundamentação teórica, utilizando autores como Adam Smith, David Ricardo, Karl Marx, Bertha Becker e David Harvey. Além disso, sistematiza e analisa dados secundários provenientes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) e Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A segunda etapa, além da revisão de literatura, inclui a sistematização de dados primários obtidos em estudos de campo em fazendas produtoras de eucalipto e comunidades próximas. Também analisa dados secundários de fontes como Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), IBGE, IBÁ, MDIC e Suzano Papel e Celulose. Os resultados indicam que a territorialização do capital agroflorestal do eucalipto na Região Geográfica Imediata de Açailândia tem transformado o espaço agrário, e isso se reflete não apenas em mudanças na cobertura vegetal de vastas áreas alteradas pela monocultura, mas também afeta aspectos tradicionais do campo, como os usos da terra relacionados às práticas agrícolas tradicionais da região, além de agravar o processo de concentração fundiária no local.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 001.522.953-05 - ALLISON BEZERRA OLIVEIRA - UEMASUL
Interno - 6681 - JOSÉ SAMPAIO DE MATTOS JÚNIOR
Externo à Instituição - PAULO ROBERTO BAQUEIRO BRANDÃO - UFBA
Notícia cadastrada em: 15/02/2024 15:46
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