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Banca de DEFESA: IDEVAN GUSMÃO SOARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IDEVAN GUSMÃO SOARES
DATA: 28/02/2021
HORA: 14:30
LOCAL: Plataforma Geogle Meet
TÍTULO:

ANÁLISE DA VULNERABILIDADE AMBIENTAL AO PROCESSO EROSIVO COMO SUBSÍDIO AO PLANEJAMENTO E À GESTÃO AMBIENTAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PRETO-MA.


PALAVRAS-CHAVES:

 Rio Preto. Vulnerabilidade ambiental. Morfodinâmica. Problemas ambientais. SIG.


PÁGINAS: 223
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

Otrabalho tem como área-objeto a bacia hidrográfica do rio Preto a qual localiza-se na região nordeste do estado do Maranhão, ocupa uma área de 5.235,63 km2, sendo afluente da bacia do rio Munim. Esta pesquisa pauta-se na categoria paisagem e tem por objetivo geral analisar a vulnerabilidade ambiental ao processo erosivo da bacia hidrográfica do rio Preto - MA como subsídio a gestão dos recursos hídricos e por objetivos específicos: determinar as unidades de planejamento e gestão da bacia; identificar a vulnerabilidade dos parâmetros físicos da bacia hidrográfica do rio Preto e avaliar o grau de vulnerabilidade a partir do uso e cobertura da terra da bacia do rio Preto. Para atingir os objetivos realizou-se pesquisa bibliográfica sobre a temática da vulnerabilidade, paisagem como categoria de análise na Geografia, método Analítico Hierárquico Processual (AHP), Geoprocessamento aplicado ao estudo da vulnerabilidade; efetuou-se cálculo de parâmetros morfométricos; seleção de bases cartográficas (INPE, CPRM, USGS, ZEE-MA, IBGE); aplicação de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto para mapeamento das unidades geológicas, classes de solos, unidades geomorfológicas, declividade, hipsometria, precipitação acumulada anual, uso e cobertura da terra. Toda a produção cartográfica foi realizada nos Sistemas de Informação Geográfica, QGIS, SPRING e ArcGIS. Realizou-se trabalho de campo tendo como objetivos o reconhecimento da área-objeto, registro fotográfico e averiguar a produção cartográfica. Recorreu-se ao método de Crepani et al. (2001), a qual baseia-se na Ecodinâmica de Tricart (1977) e AHP para espacializar os graus de vulnerabilidade ambiental da bacia, já para determinar as unidades de planejamento e gestão utilizou-se o método de Otto Pfafstetter através do qual subdividiu-se a bacia em três Unidades de Planejamento de Recursos Hídricos (UPRH). Os resultados sinalizam que a UPRH do Riacho do Gavião apresenta a maior área de estabilidade na bacia ocupando 67,40%, enquanto a classe medianamente estável/vulnerável ocupa 24,26% e em situação de vulnerabilidade abrange 8,35%. A estabilidade decorre de um relevo tabular, baixas declividades, cobertura vegetal nativa, presença do Latossolo Amarelo e Argissolo Vermelho-Amarelo concrecionário. Já as áreas vulneráveis associam-se a agricultura, pastagem, área urbana, silvicultura, vegetação secundária, os litotipos do Grupo Itapecuru, Barreiras e Depósitos Eólicos Continentais Antigos. Na UPRH do Rio Mocambo predominou a estabilidade com cerca de 48,34%, o meio intergrade compreende 29,34% e as áreas instáveis 22,33%. Nesta unidade a vulnerabilidade associa-se tanto a interação dos componentes naturais da paisagem ao norte da bacia quanto a atuação antrópica relacionada ao uso urbano, a vegetação secundária e o cultivo de eucalipto. Já os meios estáveis na UPRH do Rio Riachão ocupam 43,45%, os intergrades cerca de 28,65% e os instáveis 27,9%. Nessa unidade a agricultura, silvicultura, pastagem, área urbana, formações pioneiras, vegetação com influência marinha (Restinga) foram determinantes para vulnerabilidade ambiental, também observa-se a vulnerabilidade natural ao norte da bacia. Identifica-se ainda conflitos sociais e que problemas ambientais como desmatamento, ocupação de APP, compactação de solos por máquinas pesadas, desertificação dos solos, uso de agrotóxicos e queimadas, ambas relacionadas as monoculturas, têm acarretado impactos a bacia, assim como agravado a vulnerabilidade. Neste contexto, através do mapeamento das áreas de vulnerabilidade as medidas de prevenção e mitigação se tornam mais fáceis de serem vislumbradas devido à espacialização destes riscos, consequentemente, tem-se subsídios essenciais para o poder público atuar no sentido realizar uma gestão ambiental e, por conseguinte conservar a bacia do rio Preto - MA.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 73106 - LUIZ CARLOS ARAUJO DOS SANTOS
Interno - 2734473 - MELINA FUSHIMI
Externo à Instituição - REGINA CÉLIA DE OLIVEIRA - UNICAMP
Notícia cadastrada em: 18/02/2021 12:09
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