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Banca de DEFESA: JEAN CARLOS LOUZEIRO DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JEAN CARLOS LOUZEIRO DOS SANTOS
DATA: 21/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO CECEN
TÍTULO:

DO BATER DOS PANOS À SIRENE ESCOLAR: Uma análise do bairro Anil à luz do lugar como tecido sociocultural


PALAVRAS-CHAVES:

São Luís. Fábrica de Tecidos. Bairro Anil. Refuncionalização. Lugar.


PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

No contexto de atividades econômicas ligadas à industrialização brasileira no final do século XIX, o Estado do Maranhão, seguindo tal processo, passava por transformações espaciais relevantes. São Luís é a cidade que mais sentiu tais efeitos, tendo forte crescimento por conta da instalação de Fábricas têxteis nos arredores de sua área urbana. Um destes empreendimentos diz respeito à Companhia de Fiação e Tecidos Rio Anil. Neste período, nas proximidades do rio Anil, presenciou-se o surgimento do primeiro grande bairro suburbano, o Anil (GOMES, 1988). Sobretudo entre as décadas de 1940 e 1950, o bairro Anil desenvolveu-se expressivamente, passando a ter uma destacada infraestrutura social e de lazer, contando com educandários, colégios, cinemas, igrejas e mercado público. Como boa parte das fábricas da época, a Companhia de Fiação e Tecidos Rio Anil não resistiu aos entraves econômicos e pediu falência em 1961. Abandonado por muito tempo, em 1993 o prédio foi refuncionalizado por razões educacionais, dando margem ao Centro Integrado do Rio Anil – CINTRA. Neste sentido, este trabalho dissertativo tem o objetivo de analisar o bairro Anil como um lugar tecido sócio culturalmente por esta dinâmica espacial relatada, entendendo a centralidade simbólica do espaço da Fábrica. De tal modo, a inquietação de cunho geográfico da pesquisa sobre o bairro Anil está em compreender os processos e contextos que ocasionaram a refuncionalização e a ressignificação da forma da antiga Fábrica Rio Anil, hoje atual escola CINTRA, o que mudou também a ideia de lugar dos agentes constituidores daquele quadro espacial. De certo, as representações memoriais de trabalhadores daquela Fábrica, de antigos e novos moradores e de outros agentes espaciais, como os agentes educacionais, têm muito a nos dizer sobre a fenomenologia de tal lugar-bairro (RELPH, 1979). Para o alcance do referido conhecimento, estudo bibliográfico e realização de atividade de campo foram os principais procedimentos metodológicos adotados, esta última com finalidade de observação e de registros fotográficos, bem como o desenvolvimento de entrevistas. Dos resultados obtidos, pode-se dizer que a Fábrica de Tecidos Rio Anil, ao encerrar suas atividades, deixou marcas profundas na população que ali morava, sendo necessárias ainda análises mais profundas do ponto de vista histórico-geográfico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 2731818 - JOSÉ ARILSON XAVIER DE SOUZA
Externo ao Programa - 73767 - REGINA CÉLIA DE CASTRO PEREIRA
Externo à Instituição - SANDRA MARIA FONTENELE MAGALHÃES - UEVA
Notícia cadastrada em: 11/02/2020 17:28
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