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Banca de QUALIFICAÇÃO: MYKELLY LAIS FRANÇA MELO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MYKELLY LAIS FRANÇA MELO
DATA: 25/10/2021
HORA: 15:30
LOCAL: WEB CONFERÊNCIA
TÍTULO:

BIOLOGIA REPRODUTIVA DE Mugil curema (MUGILIDAE: MUGILIFORMES) UMA META-ANÁLISE APLICADA AOS ESTOQUES DA REGIÃO COSTEIRA DO NORDESTE BRASILEIRO


PALAVRAS-CHAVES:

Maranhão, tainha, Peixes, Raposa.


PÁGINAS: 27
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

O presente estudo pretende realizar uma análise meta-analítica que proporcionará o maior
conhecimento sobre sua biologia reprodutiva de Mugil curema ocorrente na região costeira do
Nordeste do Brasil, como meio de subsidiar medidas de gestão pesqueira desta espécie. Para
este estudo, cinco bases de dados eletrônicos foram utilizadas para a coleta de dados em
artigos publicados no período de 2000 a 2020. Aliado a isso, foram coletados organismos
mensalmente de janeiro a dezembro de 2016 e 2021, provenientes da pesca comercial
realizada no município de Raposa, região onde a atividade é praticada em grande volume no
estado do Maranhão. Uma vez coletados os exemplares, estes foram levados ao laboratório,
onde foi realizado todo o processamento do material biológico. Após isso, os peixes foram
classificados quanto ao sexo e ao estágio maturacional através da observação macroscópica
do desenvolvimento gonadal segundo escala: A- indivíduo imaturo; B- em maturação; C- apto
a desovar; D- desovado; E-repouso. Foram realizadas as análises da relação peso e
comprimento, classes de comprimento e peso, variação dos estágios maturacionais da gônada,
meta análise e índice gonadossomático (IGS). Como principais resultados temos que, os
artigos publicados acerca da reprodução de M. curema apresentaram publicações por todo o
período determinado, de 2000 a 2020, com destaque para o ano de 2012 que totalizou 12,4%
das publicações e os anos de 2001 e 2002 com os menores índices de publicação (1%). O
comprimento total da espécie para o ano de 2021, variou entre 14 até 32 cm. A maior
frequência encontrada foi nas classes entre 18 até 22 cm, com média de 21,5 ± 4,6 cm,
enquanto a variação do peso total foi de 7 a 250 g com média de 58 ± 40,6. Em 2016, o
comprimento total da espécie apresentava variação de 12 até 32 cm, com média de 19,7 ±
2,90 cm. Nesse estudo, as fêmeas foram maiores e mais pesadas do que os machos. Os picos
de desova ocorrentes no final e começo de cada semestre dos anos avaliados tanto para região
Nordeste quanto para a região costeira amazônica do Maranhão, apontam para hábitos de uma
espécie do tipo r estrategista de equilíbrio. Porém, os resultados, ainda preliminares, exigem
uma melhor análise, tendo em vista que as coletas ainda estão sendo realizadas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 809654 - ICARO GOMES ANTONIO
Presidente(a) - 809664 - MARINA BEZERRA FIGUEIREDO
Notícia cadastrada em: 21/10/2021 15:11
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