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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARCELO SILVA DE ALMEIDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELO SILVA DE ALMEIDA
DATA: 22/09/2021
HORA: 15:00
LOCAL: WEB CONFERÊNCIA
TÍTULO:

IDENTIFICAÇÃO MOLECULAR DE ESPÉCIES DO GÊNERO Cichla (CICHLIFORMES: CICHLIDAE) INTRODUZIDAS EM BACIAS MARANHENSES


PALAVRAS-CHAVES:

Ictiofauna, Biodiversidade, Filogenéticos


PÁGINAS: 36
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
SUBÁREA: Genética Animal
RESUMO:

No Brasil pouco é conhecido sobre a origem das populações de tucunarés introduzidos, bem
como, sua identificação taxonômica e número de indivíduos. E dentre as ferramentas utilizadas
neste tipo de estudo está a genética molecular, estudos utilizando marcadores moleculares a
partir da análise de marcadores mitocondriais têm sido realizados visando solucionar
problemáticas taxonômicas de espécies como as pertencentes ao gênero Cichla. Diante disso o
objetivo deste trabalho é determinar os índices de variabilidade genética dos estoques de Cichla
sp. nas principais bacias hidrográficas do estado do Maranhão, com base no gene mitocondrial
COI. Os peixes foram coletados nas bacias onde os tucunarés foram introduzidos:
Mearim/afluentes, Pindaré, Tocantins, utilizando-se redes de malhadeiras e tarrafas, e em
seguida foram transportados para o Laboratório de Genética e Biologia Molecular
(GENBIMOL) para triagem e identificação com o auxílio de literatura específica. O DNA total
foi extraído usando o kit Wizard Genomic DNA Purification Promega. O isolamento e
amplificação dos genes mitocondriais a partir do DNA total foram realizados através da técnica
de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). A edição, alinhamento e análise dos dados foram
realizados a partir dos programas BioEdit e MEGA X. O modelo ABGD, ASAP e PTP foram
usados para delimitar OTUS. Utilizou-se a plataforma BOLDSystems para identificação das
sequências de DNA barcoding. Um total de 22 espécimes foram sequenciados para o gene COI.
A árvore filogenética revelou a formação de três clados fortemente suportados com altos valores
de bootstrap, cuja divergência genética intraespecifica foi de 0% e a interespecífica, o menor
valor foi entre o clado III (Cichla sp.) e o clado II (Cichla piquiti) com 5,7% e maior entre o
clado II (Cichla piquiti) e o clado I (Cichla kelberi) com 16,1%. Através dos três métodos de
delimitação (ABDG, ASAP e PTP) foram obtidos três OTUS sendo eles: Cichla kelberi, Cichla
sp. e Cichla piquiti, corroborando com o observado na árvore filogenética obtida por abordagem
de agrupamento de vizinhos. Das comparações realizadas na plataforma BOLDSystems
observou-se que a identificação molecular corroborou com a identificação morfológica para as
espécies Cichla piquiti da bacia do Rio Tocantins com 99,82% de similaridade e Cichla kelberi
do Rio Pindaré com similaridade genética de 99,13%. Quando comparado os 11 espécimes de
Cichla sp. do rio Flores na plataforma, obteve-se índices de similaridades genéticas de 100%
com Cichla monoculus. A identificação/delimitação molecular obtida com gene COI confirmou
o Status taxonômico de Cichla monoculus para os rios maranhenses com altos índices de
similaridade genética. Portanto, o Código de barras de DNA mostrou-se eficaz, permitindo
inferir quanto à identificação dos táxons envolvidos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - Andréa Martins Cantanhede - UFMA
Presidente(a) - 8755 - ELMARY DA COSTA FRAGA
Interno - 2201317 - ERIVANIA GOMES TEIXEIRA
Notícia cadastrada em: 16/09/2021 19:29
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