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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA VITORIA VERDE OLIVEIRA ROCHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA VITORIA VERDE OLIVEIRA ROCHA
DATA: 10/10/2019
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de Aula da Pós-Graduação -PPGDSA/UEMA
TÍTULO:

"Ocorrência de Leishmania sp. em animais domésticos na área Itaqui- Bacanga no município de São Luís, Maranhão".


PALAVRAS-CHAVES:

Leishmania sp; Animais domésticos; Itaqui-Bacanga; Leishmania amazonensis.


PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
RESUMO:

Resumo: As leishmanioses são um grupo de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania, composto de mais de 20 espécies. Esses parasitas são transmitidos pela picada do flebotomíneo fêmea infectado. Cães domiciliados que vivem em contato tanto com cães errantes quanto com o ser humano, favorecem a manutenção do ciclo doméstico das leishmanioses. Em algumas áreas do país, os ciclos de transmissão de diferentes espécies de Leishmania podem estar ocorrendo simultaneamente e cães podem se tornar coinfectados. Tendo em vista que área Itaqui- Bacanga se localiza em uma área endêmica para a Leishmaniose, que essa localização favorece a reprodução do vetor e que animais domésticos, silvestres e humanos compartilham do mesmo ambiente, este estudo objetivou identificar a ocorrência de diversas espécies de Leishmania sp. a partir dos hospedeiros domésticos e avaliar os aspectos epidemiológicos e os fatores associados à infecção. Para isto foram coletadas amostras sanguíneas de cães e gatos domiciliados na área Itaqui-Bacanga e aplicado um questionário aos responsáveis pelos animais amostrados. Foram coletadas 330 amostras de cães e 21 amostras de gatos. Estas amostras foram submetidas aos exames: parasitológico, sorológicos e moleculares, onde obteve-se até o presente momento para cães: 28 lâminas de esfregaço sanguíneo com formas suspeitas de amastigotas de Leishmania sp., 170 amostras positivas na RIFI com o antígeno de L. infantum e 112 para L. amazonensis. 212 amostras positivas no Elisa com o antígeno de L. infantum e na PCR, utilizando o gene da quitinase, 33 amostras positivas e 41 para o gene ITS. Para gatos, obteve-se: 5 amostras positivas na RIFI com o antígeno de L. infantum e 2 amostras positivas na PCR utilizando o gene ITS. Até o presente momento, neste estudo foi possível observar que os cães domiciliados na área Itaqui-Bacanga apresentam alta soropositividade para Leishmania infantum e Leishmania amazonensis. E ao exame confirmatório, a PCR, observaram-se positividade entre 10% e 12,4%, confirmando a circulação deste parasita na área estudada. Com relação aos gatos, estes também apresentaram positividade ao teste de triagem e ao confirmatório. O que confirma que estes animais vivendo em áreas endêmicas e em contato com cães, podem estar parasitados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - null - ANDREA PEREIRA DA COSTA
Interno - 6061 - RITA DE MARIA SEABRA NOGUEIRA
Externo ao Programa - 2437648 - SOLANGE DE ARAUJO MELO
Notícia cadastrada em: 09/10/2019 14:38
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