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Banca de QUALIFICAÇÃO: LEANDRO HENRIQUE VEIGA DE SOUSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LEANDRO HENRIQUE VEIGA DE SOUSA
DATA: 08/10/2019
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório da Pós-Graduação-PPGCA/LAMP-UEMA
TÍTULO:

"EFICÁCIA DA ALANTOÍNA NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CUTÂNEAS INDUZIDAS EXPERIMENTALMENTE EM CAPRINOS".


PALAVRAS-CHAVES:

Caprinos, Cicatrização, Alantoína, Picrosirius Red.


PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

Os animais podem estar expostos a traumatismo e assim lesionarem o maior órgão existente, a pele, desencadeando soluções de continuidade com perdas extensas de tecido, resultando em cicatrização, na tentativa de restabelecer sua integridade funcional. A cicatrização é um fenômeno pela qual o organismo tende a reparar uma porção lesada. Envolve a integração de um conjunto de respostas químicas, físicas e biológicas que se caracterizam por agregação plaque tária, coagulação sanguínea, formação de fibrina, reação inflamatória ao trauma, proliferação vascular e recomposição da cobertura superficial, garantindo assim, homeostasia do organismo. Estudos comprovam que o mecanismo de cicatrização da alantoína, ocorre via controle da resposta inflamatória e estímulos à proliferação fibroblástica e síntese de matriz extracelular, demonstrando ser capaz de melhorar e acelerar o processo de reconstituição da pele. Então, considerando o importante papel das feridas cutâneas como porta de entrada para doenças, a escassez de dados quanto à eficácia da alantoína na cicatrização de ferimentos em caprinos é que se propôs este estudo, possuindo como objetivo geral avaliar os aspectos macroscópicos da cicatrização de feridas cutâneas em pequenos ruminantes tratadas com alantoína. Foram utilizados 15 animais da espécie caprina, fêmeas, SRD, com idade variando de 12 a 48 meses, sendo mantidos por 30 dias em confinamento na mesma propriedade, tendo início no dia 21 de setembro de 2018 a 22 de outubro de 2018. Os animais foram separados em três grupos, sendo o primeiro grupo da alantoína (GA), o segundo grupo da pomada (GP) e o terceiro foi o grupo controle (GC). As avaliações macroscópicas foram realizadas no 2º, 6º, 10º e 14º dia do pós-operatório. Nos resultados obtidos, os três grupos experimentais apresentaram diferentes características ao longo do tratamento, sendo o Grupo Controle e o Grupo Pomada os grupos menos eficientes que o Grupo da Alantoína, sendo observado vantagens nesse Grupo Alantoína durante os 14 dias de tratamento nas lesões cutâneas dos animais, sendo observados boa reepitelização e formação de crostas, auxiliando no processo da cicatrização. Com base nas avaliações macroscópicas pode-se concluir que a utilização da alantoína para o tratamento de feridas cutâneas em pequenos ruminantes se faz satisfatória.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 5260 - HAMILTON PEREIRA SANTOS
Presidente(a) - 1295005 - HELDER DE MORAES PEREIRA
Externo ao Programa - 8016 - RICARDO DE MACEDO CHAVES
Notícia cadastrada em: 04/10/2019 17:22
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