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Banca de QUALIFICAÇÃO: SARAH INGRID PINTO SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SARAH INGRID PINTO SANTOS
DATA: 02/10/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Aula da Pós-Graduação-PPGCA-LAMP/UEMA
TÍTULO:

"Isolamento e caracterização de células neuroprogenitoras provenientes da medula espinhal de fetos caninos"


PALAVRAS-CHAVES:

Cultivo celular; células-tronco; neuroesfera


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
RESUMO:

A neurogênese em mamíferos adultos ocorre principalmente nas zonas subventricular e subgranular do encéfalo, mas também há relatos de sua ocorrência na medula espinhal. Ao cultivar o tecido proveniente de regiões neurogênicas, é possível obter células tronco neurais e neuroprogenitoras que são caracterizadas pelo seu potencial de gerar neurônios e neuroglia. Em um estudo realizado com ratos foi possível obter essas células através do cultivo primário de medula espinhal, mas não há estudos em cães o que representa uma fonte mais adequada para estudos sobre neurogênese e terapias neuroregenerativas da medula espinhal na espécie canina. Em virtude disso, este estudo tem o objetivo de isolar, cultivar e caracterizar células tronco neurais/neuroprogenitoras provenientes da medula espinhal de fetos caninos. As células foram isoladas a partir de fragmentos da medula espinhal e foram cultivadas em meio de cultivo livre de soro e suplementado com o fator de crescimento epidermal. Essas células foram observadas diariamente através de microscópio invertido para a análise das suas características morfológicas. A partir do terceiro dia de cultivo foi possível observar agrupamentos celulares translúcidos semelhantes às neuroesferas com aproximadamente 50 µm. Ao comparar diversas neuroesferas oriundas da mesma amostra, foi possível constatar que existe uma heterogeneidade significativa em relação ao formato e tamanho. Com sete dias de cultivo, agrupamentos grandes com mais de 200 µm começaram a apresentar coloração escura no núcleo, característica comum quando há morte celular no seu interior. No entanto, ao longo do tempo de cultivo, outras neurosferas aderiram a placa espontaneamente e apresentaram fímbrias que migravam de uma para outra, indicando uma fase de diferenciação. Todas essas características que foram observadas nesse estudo até o momento são comumente observadas em outros estudos in vitro com neuroesferas. Apesar do presente estudo carecer das demais etapas do experimento, conclui-se que é possível isolar e cultivar agrupamentos celulares com semelhanças morfológicas características das neuroesferas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 9332 - ANA LÚCIA ABREU SILVA
Externo à Instituição - CARLOS EDUARDO AMBRÓSIO - USP
Presidente(a) - 2718666 - MATHEUS LEVI TAJRA FEITOSA
Notícia cadastrada em: 12/09/2019 18:07
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