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Banca de DEFESA: LUCELIA TEIXEIRA FRANÇA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCELIA TEIXEIRA FRANÇA
DATA: 25/02/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Reuniões da UEMANET/UEMA
TÍTULO:

"LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA: PERFIS CLÍNICO, HEMATOLÓGICO, BIOQUÍMICO E HUMORAL DE CÃES NATURALMENTE INFECTADOS, TRATATADOS OU VACINADOS"


PALAVRAS-CHAVES:

Leishmaniose. Imunoglobulinas. Cão


PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
ESPECIALIDADE: Doenças Infecciosas de Animais
RESUMO:

RESUMO

A leishmaniose visceral é uma doença crônica de caráter sistêmico, sendo considerada uma das principais zoonoses difundidas mundialmente. É causada por protozoários pertencentes ao gênero Leishmania, tendo o cão doméstico como o principal reservatório desta enfermidade. Nesse contexto, o presente estudo teve por objetivo avaliar o perfil clínico, hematológico, bioquímico e humoral de cães naturalmente infectados, vacinados ou tratados contra a Leishmaniose visceral canina (LVC). Foram coletadas amostras de sangue de 40 animais provenientes do Hospital Universitário Veterinário - UEMA, clínicas veterinárias particulares e residências, os quais foram divididas em 4 grupos: grupo 1 - 10 cães positivos para LVC e sintomáticos; grupo 2 - 10 cães positivos e assintomáticos; grupo 3 - 10 cães positivos e submetidos à terapia com Miltefosina e grupo 4 - 10 cães sadios e vacinados contra a LVC. Para confirmação do diagnóstico da LVC foram empregados teste parasitológico (esfregaço medular) e testes sorológicos como a Reação de imunofluorescência indireta (IFI) e Ensaio imunoenzimático (ELISA indireto). Em todas as amostras de sangue coletadas foram realizados testes hematológicos (hemograma completo), bioquímicos (dosagem de ureia, creatinina, ALT, AST, FA, proteínas totais e frações), assim como dosagem de imunoglobulinas (IgG total, IgG1, IgG2, IgA, IgE e IgM). Alterações hematológicas e bioquímicas como anemia (70%), trombocitopenia (70%), hiperproteinemia (50%), seguida de hiperglobulinemia (50%) e hipoalbuminemia (40%), associados à disfunção renal (60%) e hepática (60%) foram as mais evidenciadas nos cães pertencentes ao grupo sintomático. Nos cães tratados com Miltefosina, observou-se um padrão variável, havendo melhora e piora clínicolaboratorial em relação a alguns parâmetros avaliados após o tratamento. Nos cães sadios e vacinados os exames após a vacinação apresentaram-se dentro da normalidade com aumento dos níveis de linfócitos (90%) e proteínas plasmáticas (70%) quando comparados aos exames anteriores à vacinação.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 9332 - ANA LÚCIA ABREU SILVA
Presidente - 1582550 - FERDINAN ALMEIDA MELO
Externo à Instituição - FLÁVIA DE OLIVEIRA CARDOSO - Fiocruz - RJ
Externo ao Programa - 9589 - JOSÉ GOMES PEREIRA
Notícia cadastrada em: 30/01/2019 15:13
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