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“Análise histopatológica e expressão dos receptores tipo Toll 2 e 4 na placenta de camundongos experimentalmente infectados com Toxoplasma gondii em diferentes terços gestacionais”
toxoplasmose, Placenta, qPCR, Toll.
RESUMO Análise histopatológica e expressão dos receptores tipo Toll 2 e 4 na placenta de camundongos experimentalmente infectados com Toxoplasma gondii em diferentes terços gestacionais As falhas na concepção como aborto, morte fetal e defeitos congênitos podem estar associadas a agentes infecciosos e, nesse contexto, Toxoplasma gondii possui um papel de grande destaque. Dada a importância da placenta na prenhez e a infecção por T. gondii durante a gestação, nós padronizamos um modelo murino prenhe oralmente infectadas com 20 cistos teciduais da cepa ME-49 de T. gondii, para analisar histopatologicamente e avaliar a expressão de TLR 2 e 4 na placenta ,em três diferentes momentos da gestação. Foram realizados 19 ciclos de acasalamento, totalizando 26 fêmeas prenhes divididas em 4 grupos experimentais; (G1) grupo controle com fêmeas prenhes e não infectadas; (G2) fêmeas prenhes inoculadas no primeiro terço gestacional; (G3) fêmeas prenhes inoculadas no segundo terço gestacional, e (G4) fêmeas prenhes inoculadas no terceiro terço de gestação. Nas análises histopatológicas da placenta e do cérebro das fêmeas foi possível obsevar infiltrado inflamatório e áreas de necrose principalmente nos animais infectados no segundo terço de gestação. Foi possível detectar o DNA de T. gondii através de PCR convencional no cérebro de apenas uma fêmea infectada no primeiro terço gestacional, assim como a expressão de TLR 2 e 4 na placenta foi mais evidenciado nos animais infectados no início da gestação. Desta forma, evidenciamos que o modelo murino é eficiente para estudos relacionados com a toxoplasmose congênita e que as alterações observadas histopatologicamente são dependentes do tempo de infecção.
Palavras-chave: Toxoplasmose, placenta, qPCR, Toll.