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Banca de DEFESA: ESTER CLÉVIA DOS SANTOS VIEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ESTER CLÉVIA DOS SANTOS VIEIRA
DATA: 09/02/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório de Medicina Veterinária/UEMA
TÍTULO:

OCORRÊNCIA DE MORMO NO ESTADO DO MARANHÃO NO PERÍODO
DE 2007 A 2017


PALAVRAS-CHAVES:

Burkholderia mallei, mormo, equídeos


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
ESPECIALIDADE: Doenças Parasitárias de Animais
RESUMO:

O mormo é uma doença milenar que acomete os equídeos e pode ser transmitida ao
homem. Até o momento não existe vacina e o seu tratamento não é recomendado. Foi
identificada a primeira vez por Aristóteles e Hipócrates, no passado o agente etiológico
da doença a Burkholderia mallei foi amplamente utilizado como arma biológica.
Erradicada de países como Estados Unidos da América (EUA), Inglaterra, Austrália,
Canadá e endêmica na África, Ásia, Mongólia, Oriente Médio, América Central e do
Sul. A primeira notificação da doença no Brasil ocorreu em 1811, após anos sem a
ocorrência da doença no Brasil em 1999 Mota e colaboradores confirmaram a
reemergência da doença em Pernambuco e Alagoas a partir de então focos da doença
vem sendo identificados em todo o território nacional. O Maranhão é um estado da
região nordeste que possui atualmente um rebanho de 200.105 equinos, 101.728
muares, 34.977 asininos totalizando 336.810 equídeos. Pelos aspectos que ressaltam a
importância do mormo como doença reemergente com impacto em saúde animal e
humana e por inexistir um estudo sistematizado em período de tempo mais abrangente
no Estado do Maranhão, foi proposto determinar a ocorrência de mormo no período de
2007 à 2017, utilizando dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento –
MAPA, Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Maranhão - AGED e um
Laboratório particular. Em todo o período de levantamento foram analisadas 62.555
amostras sendo que destas um total de 37 animais foram considerados positivos para a
doença. Na análise foram constatados que o maior número de casos positivos foram
identificados no norte maranhense, certamente pela quantidade de amostras processadas
na região que mostrou-se superior às demais em função da quantidade de eventos
agropecuários muito comum, haja visto que para trânsito de equídeos se faz necessário o
exame negativo para Mormo. Comprovou-se que ocorreu uma redução na quantidade de
positivos com o passar dos anos, provavelmente em função da adoção de ações
preconizadas pelo PNSE. Com base nos dados analisados, referente ao período
estudado, foi possível concluir que o mormo é endêmico no Estado do Maranhão e que
medidas educativas como realização de palestras, distribuição de folders nos locais dos
eventos agropecuários e nos diferentes municípios em que ocorreu maior quantidade de
animais positivos com intuito de esclarecer o criador sobre a doença; intensificação da
vigilância nos eventos e no trânsito dos equídeos devem ser mantidas como meio de
impedir que o Mormo se propague às outras regiões do Estado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 738.087.683-04 - FRANCISCO BORGES COSTA - USP
Interno - 1582550 - FERDINAN ALMEIDA MELO
Externo ao Programa - 2625622 - DANILO CUTRIM BEZERRA
Notícia cadastrada em: 06/02/2018 17:29
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