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Banca de DEFESA: WALERYA LIMA SILVA SANTOS MENDONÇA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WALERYA LIMA SILVA SANTOS MENDONÇA
DATA: 05/09/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Hibrido - Auditório da Pós-Graduação - LAMP/UEMA E Plataforma Teams
TÍTULO:

"INFECÇÃO NATURAL POR Leishmania spp. EM FELINOS DOMÉSTICOS (Felis catus domesticus) EM ÁREA ENDÊMICA PARA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA E HUMANA"

 


PALAVRAS-CHAVES:

leishmaniose felina, sinais clínicos, carga parasitária


PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

Em áreas endêmicas têm sido crescente os relatos de caso de infecção por Leishmania spp. em felinos domésticos (Felis catus domesticus). O estado do Maranhão, mais especificamente o município de São Luís é uma área com muitos casos de leishmaniose visceral canina e humana, porém com poucos estudos sobre a ocorrência da infecção em gatos e como esta se apresenta clinicamente nessa espécie. Diante do exposto o objetivo do estudo foi avaliar os aspectos clínicos e parasitários de gatos naturalmente infectados por Leishmania spp. Realizou-se a triagem de trinta e seis gatos provenientes de atendimentos em clínicas veterinárias e do Hospital Veterinário “Francisco Edilberto Uchôa Lopes”, na cidade de São Luís, Maranhão, dos quais vinte animais foram selecionados para compor os grupos do estudo. Foi realizado o diagnóstico para a leishmaniose, por meio do exame parasitológico direto de aspirados de linfonodos poplíteos, citologia de lesões cutâneas e punção aspirativa da médula óssea, e coletadas amostras sanguíneas para avaliação dos parâmetros hematológicos e bioquímicos (ureia, creatinina, aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase, proteínas totais e albumina). Após obter os resultados dos testes diagnósticos, os animais foram divididos em dois grupos: (GP) formado por dez animais positivos para leishmaniose, com ou sem sinais clínicos da doença e (GC) composto por dez animais livres da infecção e clinicamente hígidos. Os dados obtidos foram analisados e armazenados em planilhas no Microsoft Excel, para posterior realização dos testes estatísticos. Encontrou-se positividade em 12,5 % (3/24) no exame parasitológico direto e 27,7% (10/36) na qPCR da médula óssea. Todos os gatos positivos para leishmaniose apresentaram três ou mais sinais clínicos, os mais frequentemente observados foram: lesões dermatológicas, linfoadenomegalia, mucosas hipocoradas, secreção ocular e gengivoestomatite. Já na análise dos parâmetros hematológicos, foi observado monocitose, apresentando diferença estatística significativa entre os grupos avaliados (p<0,05). Nas avaliações bioquímicas dos animais infectados, houve aumento significativo dos níveis de ureia (p<0,05). Em relação a quantificação da carga parasitária da medula óssea dos animais do grupo GP, houve uma variação de 11.050 a 72.680.000 parasitas/mL, sendo essa considerada baixa a alta. Não houve correlação positiva entre quantidade de sinais clínicos e a carga parasitária da medula óssea (p>0,05). Não observou-se diferença estatística significativa entre os grupos de gatos oligossintomáticos e polissintomáticos e a quantidade de parasitos na medula óssea (p>0,05). Diante disso, foi constatado a presença do protozoário infectando gatos domésticos no município de São Luís, e observado a importância da associação dos achados clínicos e parasitários para um melhor diagnóstico e prognóstico da leishmaniose em gatos.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 6501 - ANA LÚCIA ABREU SILVA
Presidente(a) - 7230 - FERDINAN ALMEIDA MELO
Externo à Instituição - FLÁVIA DE OLIVEIRA CARDOSO - Fiocruz - RJ
Notícia cadastrada em: 25/08/2022 10:50
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