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"MEDIDAS DOS ÂNGULOS ANATÔMICOS E MECÂNICOS DO FÊMUR DE CÃES DE RAÇAS DE PEQUENO PORTE"
Luxação patelar, Cães de pequeno porte, Ângulos anatômicos. Ângulos mecânicos
Os cães de raça de pequeno porte se caracterizam por possuir peso até 10kg. Nessas raças os membros se apresentam arqueados, a força do músculo quadríceps não coincide com o eixo da tróclea femoral, e há uma prevalência de luxação medial da patela. Apesar de se evidenciar uma maior incidência sobre a luxação medial da patela em animais de pequeno porte, existem baixos índices de informações com respeito aos ângulos anatômico e mecânico do fêmur de cães de raças de pequeno porte. Nesse sentido o presente trabalho tem como objetivo central, analisar os ângulos anatômico e mecânico do fêmur de cães de raças de pequeno porte com e sem sinais clínicos de luxação patelar. Foram analisados 45 fêmures de cães de raças de pequeno porte, sendo 21 machos e 24 fêmeas. A idade média dos animais avaliados do grupo controle foi 8,06 anos e grupo experimental 5,98 anos. Os animais do grupo controle possuem características fenotípicas das raças : 1) Borde Collie, (3) Poodle, (3) Shithzu, (1) Spitz, (1) SRD e (1) Yorkshire. E o grupo experimental, composto pelos animais que tiveram luxação patelar: (12) poodles, (6) Pinscher, (2) Pug, (2) Chiuhuahua, (1) Shit tzu, (1) Yorkshire, (4) Spitz, e (7) animais sem raça definida (SRD). Foram atendidos no setor de Radiologia do Hospital Veterinário Universitário Edilberto Uchôa Lopes da Universidade Estadual do Maranhão (HVU-UEMA) e Laboratórios de Radiografia situados na cidade de São Luís, no período de 2020 a 2021. As mensurações dos ângulos foram realizadas através do aplicativo vPOP, e posteriormente tabuladas. Para análise estatística dos resultados, distribuídos em planilha EXCEL, utilizou-se o software Past 4.3 e python. Primeiramente analisamos graficamente como as variáveis se correlacionam de acordo com o grupo de animais através de gráficos de dispersão, também avaliamos graficamente como cada medida era distribuída para cada grupo utilizando o gráfico de função da distribuição de cada ângulo anatômico para cada grupo. Realizado teste t das médias de cada variável entre grupo experimental e grupo controle. Comparado também grupos com N substancial entre machos e fêmeas. Feito também teste de normalidade com múltiplas comparações, com correção de bonferroni. Posteriormente realizamos uma ANOVA de uma via entre os grupos para cada ângulo anatômico para testar se os grupos possuíam medidas significativamente diferentes. Para a relação das mensurações dos ângulos anatômicos e mecânicos de acordo com o sexo, foi adotado uma análise multivariada. Realizamos uma anova de duas vias para avaliar se ocorreu interação entre sexo e grupo/raça. Para deduzir assim que as deformidades de alinhamento no fêmur é em decorrência da má distribuição das forças de articulações adjacentes desencadeando várias doenças.