Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: DANILLO BRENNO DE ASSIS TORRES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANILLO BRENNO DE ASSIS TORRES
DATA: 01/04/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Virtual- Plataforma Google Meet
TÍTULO:

"AVALIAÇÃO RENAL DE CÃES NATURALMENTE INFECTADOS POR LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA E TRATADOS COM MILTEFORAN® (MILTEFOSINA): ASPECTOS ULTRASSONOGRÁFICOS MODO B E DOPPLER"


PALAVRAS-CHAVES:

cães, leishmaniose, rins, ultrassom


PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma enfermidade que acomete cães, possuindo uma ampla variedade de sinais clínicos e alterações nos órgãos abdominais, tendo os rins como os mais afetados. Atualmente o MAPA, permitiu o tratamento da LVC com o princípio ativo denominado miltefosina. Para o estadiamento da doença e realização do tratamento, a avaliação renal por meio de avaliação ultrassonográfica e exames laboratoriais de cães tratados, é de grande importância, além das consequências que essa interação medicamentosa pode ocasionar. O presente trabalho, teve como objetivo avaliar ultrassonograficamente por meio do modo B e doppler vascular, exames bioquímicos, urinalise e de pressão arterial, correlacionando seus achados com as diferentes fases de tratamento com miltefosina. Para tanto, foram utilizados 33 cães, dez cães hígidos (G1), 23 cães naturalmente infectados por leishmaniose visceral canina, dez animais positivos e não foram tratados com miltefosina (G2), cinco em tratamento com miltefosina (G3) e oito após o tratamento com miltefosina (G4). Todos os cães possuíam idade variando de 1 a 7 anos. As avaliações foram feitas em dois momentos, no dia zero e 30 dias após. Onde foram realizados hemograma completo, dosagem de ureia (U) e creatinina (C). Após a coleta de urina por cistocentese, foi realizada a urinalise e relação proteína/creatinina urinária. A aferição da pressão arterial foi realizada por meio de Doppler vascular. Os exames ultrassonográficos foram realizados com um aparelho ultrassonográfico modelo Logic E, da marca GE, acoplado com um transdutor linear e um microconvexo. O índice de resistividade (IR) das artérias renais, foi obtido no mesmo momento das avaliações ultrassonográficas em modo doppler. Após a realização dos exames laboratoriais, observamos que os níveis séricos de U com valor médio de 43 mg/dL para o G1, 38,52 mg/dL para o G2, 49,52 mg/dL para o G3 e 40,12 para o G4. As dosagens séricas de C variaram com média de 0,67 mg/dL no G1 a 1,26 no G4. Os valores médios de pressão arterial, foram de 124 a 145 mmg, com G4 com a menor mensuração (124 mmg) e o G3 com a maior mensuração (145 mmg). Após a realização da urinalise, observamos que a densidade urinária variou de 1022 a 1031, com o maior valor no G1 e o menor valor no G3. Enquanto com a relação proteína-creatinina-urinária, foram obtidos valores que variaram de 0,2 a 1, com o menor valor médio para o G4 (0,2) e maior para o G3 (1). Na mensuração doppler volumétrica, observamos os valores de velocidade sistólica (VS) variaram de 42 a 68,26 cm/s para o rim direito e 48,97 a 57,20 cm/s para o esquerdo. A velocidade diastólica (VD) variou de 12,65 a 28,25 no rim direito e 16,02 a 20,15 para o esquerdo. Com a mensuração do índice de resistividade (IR), variaram de 0,62 a 0,71 para o rim direito e 0,65 a 0,7 no esquerdo, com os maiores valores observados no grupo controle negativo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADRIANA VIVIAN COSTA ARAUJO - UEMA
Externo à Instituição - ELZIVÂNIA GOMES DA SILVA - UFPI
Interno - 210000855 - FRANCISCO BORGES COSTA
Presidente(a) - 6847 - PORFÍRIO CANDANEDO GUERRA
Notícia cadastrada em: 21/03/2022 16:03
SIGUEMA Acadêmico | Coordenação de Sistemas de Informação - 2016-8200, ramal 9950/2016-8201/2016-8202 | Copyright © 2006-2024 - UEMA - AppServer2.s2i1