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Banca de DEFESA: SUELLEN DE ARAÚJO BARBOSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SUELLEN DE ARAÚJO BARBOSA
DATA: 09/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Virtual- VIA SKYPE
TÍTULO:

"DETECÇÃO E ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DE FILARÍDEOS EM CÃES NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO LUIS-MA".

 


PALAVRAS-CHAVES:

 Cão. Parasita. Filarioses.


PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
ESPECIALIDADE: Doenças Parasitárias de Animais
RESUMO:
As filarioses caninas são enfermidades causadas por parasitas nematóides filariais que pertecem a ordem Spirurida. Dentre os envolvidos, Acanthocheilonema reconditum e Dirofilaria immitis são os filarídeos caninos mais prevalentes no Brasil. A. reconditum é um parasita que habita os tecidos subcutâneos, perirrenal e cavidade peritoneal de canídeos e que são transmitidos através de picadas de pulgas. Baseado no escasso número de publicações sobre o assunto e devido ao pouco destaque dado pelos médicos veterinários do país, a infecção por esse filarídeo ainda é subestimada. D. immitis, nematódeo agente etiológico da dirofilariose, é um parasita que causa infecção grave e potencialmente letal aos cães. É transmitido aos hospedeiros por culicídeos, com destaque para os gêneros Aedes sp., Anopheles sp. e Culex sp. A infecção é relatada em seres humanos, felídeos e diversas espécies animais, porém, são os canídeos os seus principais hospedeiros. Devido ao seu potencial zoonótico, a dirofilariose vem despertando interesse em saúde pública. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento da ocorrência de filarídeos em cães residentes na cidade de São Luís, Estado do Maranhão. O estudo foi desenvolvido a partir de amostras sanguíneas de cães atendidos Hospital Veterinário da Universidade Estadual do Maranhão, em clínicas veterinárias particulares e à domicílio. Os fatores de risco associados à transmissão do parasita, também foram avaliados com base em questionários epidemiológicos. Amostras sanguíneas de 103 animais foram submetidas à pesquisa de microfilárias por meio da técnica da Gota espessa, Método de Knott modificado e detecção de antígenos de D. immitis, por imunocromatografia de fluxolateral. As amostras também foram submetidas a detecção molecular pela técnica de Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) e sequenciamento para diferenciação e confirmação da espécie. Oito amostras (6,9%) foram positivas quanto a presença de filarídeos, das quais 6 amostras (5,8%) foram detectadas pela técnica da Gota espessa, 6 (5,8%) pelo Método de Knott modificado, 7 (6,7%) pelo teste imunocromatográfico (Alere Dirofilariose Ag Test Kit) e 7 (6,7%) pela Reação em cadeia da polimerase (PCR) e sequenciamento. Após análise dos dados, 6 amostras apresentaram similaridade com D. immitis e 1 amostra foi positiva para a espécie A. reconditum, o que confirmou pela primeira vez a circulação do parasita na cidade de São Luís- MA. Os resultados demonstraram também que os aspectos fenotípicos e condições ambientais ligadas aos vetores, bem como a falta de conhecimento da população, representam os principais fatores de risco para a disseminação de filarioses caninas.
 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - null - ANDREA PEREIRA DA COSTA
Interno - 6061 - RITA DE MARIA SEABRA NOGUEIRA
Externo à Instituição - HERBERT SOUSA SOARES - UNISA
Notícia cadastrada em: 04/08/2021 18:00
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