Notícias

Banca de DEFESA: DANIELLE JORDANY BARROS COUTINHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELLE JORDANY BARROS COUTINHO
DATA: 21/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Aula PPGCA-LAMP/UEMA
TÍTULO:

"Caracterização imuno-histoquímica e molecular das alterações na medula espinhal de cães com leishmaniose visceral"


PALAVRAS-CHAVES:

LVC. Medula espinhal. SNC.


PÁGINAS: 54
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
RESUMO:

A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma antropozoonose de caráter crônico progressivo que tem como agente etiológico o protozoário intracelular obrigatório Leishmania infantum. Os animais acometidos por esta doença podem apresentar-se assintomáticos ou sintomáticos, manifestando uma diversa gama de sinais clínicos. As formas amastigotas de Leishmania podem ter uma ampla distribuição em tecidos de cães, o que pode resultar em manifestações clínicas atípicas, como desordens neurológicas, decorrentes do envolvimento do Sistema Nervoso Central (SNC). Essas manifestações costumam ser resultantes de uma resposta inflamatória exacerbada frente à infecção, o que determina a deposição de imunocomplexos nesses órgãos, sugerindo que esses sinais sejam resultantes de um desequilíbrio da resposta imunológica do hospedeiro. Há poucos trabalhos na literatura que demonstram o envolvimento do SNC em cães com leishmaniose visceral. Com isso, o presente estudo objetiva caracterizar as alterações imunopatológicas teciduais ocorridas na medula espinhal de cães  com LVC naturalmente infectados, determinando e caracterizando as possíveis alterações histopatológicas, dando ênfase nas características imuno-histoquímicas, histopatológicas e moleculares. Para tanto, foram coletados fragmentos da medula espinhal correspondentes às porções cervical, torácica e lombar de 20 cães de ambos os sexos, naturalmente infectados por Leishmania infantum. Macroscopicamente, não foram observadas lesões na medula espinhal em nenhum dos animais avaliados neste estudo. A análise histopatológica demonstrou alterações em tecidos de medula espinhal de 13 animais, sendo que as lesões observadas foram caracterizadas como discretas e multifocais e, a maioria, de natureza degenerativa, caracterizadas como cromatólise central, satelitose e vacuolização do neurópilo (degeneração Walleriana). Na imuno-histoquímica, foi possível detectar antígenos de Leishmania sp. na medula espinhal de 5 cães e, por meio da qPCR, foi detectado o DNA do parasito em, pelo menos, duas porções (cervical, torácica e/ou lombar) da medula espinhal de todos os animais  analisados. Este trabalho demonstra que a medula espinhal de cães pode ser acometida durante a infecção por Leishmania e que as lesões, quando presentes, são microscópicas.




MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 1712017 - ALCINA VIEIRA DE CARVALHO NETA
Interno - null - ANDREA PEREIRA DA COSTA
Interno - 702398 - FERNANDO ALMEIDA DE SOUZA
Externo ao Programa - null - LARISSA SARMENTO DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 06/02/2020 15:32
SIGUEMA Acadêmico | Coordenação de Sistemas de Informação - 2016-8200, ramal 9950/2016-8201/2016-8202 | Copyright © 2006-2024 - UEMA - AppServer2.s2i1