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Banca de DEFESA: DANIELLE JORDANY BARROS COUTINHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELLE JORDANY BARROS COUTINHO
DATA: 21/02/2020
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de Aula da Pós-Graduação-PPGCA-LAMP/UEMA
TÍTULO:

"Caracterização imuno-histoquímica e molecular das alterações na medula espinhal de cães com leishmaniose visceral"


PALAVRAS-CHAVES:

LVC. Medula espinhal. qPCR. IHQ


PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
RESUMO:

A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é antropozoonose de caráter crônico progressivo, que tem como agente etiológico o protozoário intracelular Leishmania infantum chagasi. Quanto a sintomatologia, os hospedeiros podem apresentar-se assintomáticos ou sintomáticos levando a um amplo espectro de sinais clínicos. As formas amastigotas de Leishmania podem ter uma ampla distribuição em tecidos de cães, o que pode resultar em manifestações clínicas atípicas como nefropatias, cardiopatias e pneumopatias, envolvimento do sistema genital, bem como desordens neurológicas apontando o acometimento do Sistema Nervoso Central (SNC). Essas manifestações costumam ser resultantes geralmente de uma resposta inflamatória exacerbada frente à infecção que determinam a deposição de imunocomplexos nesses órgãos, sugerindo que esses sinais sejam resultantes de um desequilíbrio da resposta imunológica do hospedeiro. Poucos são os trabalhos que mostram envolvimento do sistema nervoso central em cães com leishmaniose visceral, com isso, objetiva-se caracterizar as alterações ocorridas na medula espinhal de cães com LVC naturalmente infectados, determinando possíveis lesões e caracterizando as possiveis alterações histopatológicas na medula e meninges, identificar antigeno in situ por meio da imuno-histoquímica, detectar o DNA do cinetoplasto da Leishmania infantum chagasi e quantificar a carga parasitária por meio de qPCR e, ainda, estabelecer o perfil de expressão de citocinas na medula espinhal. Para tanto, foram coletados fragmentos da medula espinhal correspondentes às porções cervical, torácica e lombar de 20 cães de ambos os sexos, naturalmente infectados para leishmaniose visceral canina. Macroscopicamente, não foram observadas lesões na medula de nenhum dos animais avaliados neste estudo. A análise histopatológica demonstrou alterações em tecidos de medula espinhal de 7 animais, sendo que as lesões foram somente de natureza degenerativa em neurônios, caracterizadas por cromatólise central, e vacuolização do neurópilo (degeneração Walleriana), todas elas discretas e multifocais. Na imuno-histoquímica, foi possível detectar antígenos de Leishmania sp. na medula espinhal de 5 cães e, por meio da PCR, foi detectado o DNA do parasita na medula espinhal da maioria dos animais. Este trabalho demonstra que a medula espinhal de cães pode estar acometida na leishmaniose visceral canina e que as lesões, quando presentes, são microscópicas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 1712017 - ALCINA VIEIRA DE CARVALHO NETA
Notícia cadastrada em: 24/01/2020 08:15
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