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Banca de DEFESA: FÁBIO HENRIQUE DE SOUZA CARDOSO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FÁBIO HENRIQUE DE SOUZA CARDOSO
DATA: 22/01/2020
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de Mestrado PPGBAS/CESC-UEMA
TÍTULO:

"TAXONOMIA INTEGRATIVA E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS EPÉCIES DE MORCEGOS DA FAMÍLIA MOLOSSIDAE NO PERÍMETRO URBANO MARANHENSE"


PALAVRAS-CHAVES:

 Biodiversidade, Abrigo, DNA.


PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

O processo de urbanização dos morcegos vem crescendo e acredita-se que isto ocorra devido a fragmentação florestal, esse processo possivelmente leva a redução do tamanho das diversas populações, desaparecimento de espécies que requerem grandes áreas para sobreviver e aproximação desses animais silvestres com os humanos. Neste contexto, objetivou-se identificar as espécies da família Molossidae de ocorrência em perímetros urbanos nos municípios de Caxias, Codó e Chapadinha situados no leste maranhense, além de inferir quanto a sua distribuição geográfica. As coletas foram realizadas em duas expedições diurnas e noturnas em cada município, as expedições tiveram uma duração de três dias/noites com duração de seis horas em coletas noturnas (18:00 às 00:00 hs), três horas coletas diurnas (11:00 às 14:00). As coletas diurnas foram coletas ativas em forros de casas e noturnas foram realizadas coletas passivas utilizando redes de neblina. Nos morcegos coletados foram mensuradas as características morfológicas, aferidas 19 medidas craniométricas e usado 597 pares de bases do gene COI para identificação das espécies urbanas. Foram identificados pela morfologia três gêneros e quatro espécies, sendo estas: Molossus rufus, Molossus molossus, Molossops temminckii, Eumops glaucinus. A observação da variação craniométrica pela análise do componente principal (PCA) comprovou a distinção destas espécies. Quanto aos dados moleculares apesar do barcode confirmar a identificação das espécies M. rufus, M. molossus e E. glaucinus as anlises filogenéticas não foram suficientes para discriminá-las como unidades taxonômicas independentes. A extensão alcançada por M. rufus foi cerca de 480 km em adição a espécie coletada em Codó; M. molossus em cerca de 720 km em adição a espécie coletada em Chapadinha; E. glaucinus em cerca de 770 km em adição a espécie coletada em Codó; sendo para este o primeiro registro para estado do Maranhão e para M. temminckii há registro nesta região. As espécies M. rufus, M. molossus, M. temminckii e E. glaucinus foram encontradas nos abrigos artificiais como: forros, sótãos de casas, porões e frestas entre paredes. A espécie mais abundante registrada neste estudo foram M. molossus e o abrigo com maior número de capturas foi os forros de casas. Os resultados obtidos pela morfologia permitem concluir que para áreas urbanas no leste maranhense ocorrem as espécies M. rufus, M. molossus, M. temminckii e E. glaucinus. As medidas craniométricas corroboraram a morfologia comprovando a distinção entre essas espécies, entretanto O DNA barcode corroborou a identificação morfológica de Eumops glaucinus, mas os resultados para as espécies do gênero Molossus não foram suficientes para discriminá-las como unidades taxonômicas independentes. A ocorrência de M. rufus, M. molossus e E. glaucinus neste estudo representam o primeiro registro para o ambiente urbano no leste maranhense, revelando os abrigos artificiais: forros, sótãos de casas, porões e frestas entre parede como locais propícios para habitações desses morcegos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 8771 - MARIA CLAUDENE BARROS
Interno - 8755 - ELMARY DA COSTA FRAGA
Externo à Instituição - THAIS BARRETO GUEDES DA COSTA - UEMA
Notícia cadastrada em: 17/01/2020 09:37
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