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Banca de QUALIFICAÇÃO: DEIVANIRA VASCONCELOS SOARES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DEIVANIRA VASCONCELOS SOARES
DATA: 22/06/2018
HORA: 15:00
LOCAL: UEMANET
TÍTULO:

Afliçõesda lida com o tempo: Sutilezas e transmutação de Abril despedaçado.


PALAVRAS-CHAVES:

Abril despedaçado. Adaptação. Literatura. Cinema


PÁGINAS: 79
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Teoria Literária
RESUMO:

Os estudos de adaptação ganham notório espaço de discussão no cenário que busca compreender o artístico brasileiro pelas manifestações da palavra, para a literatura e da imagem, para o audiovisual. Esse fazer de interpretação e releitura, principalmente no cinema, se apresenta num transitar ininterrupto entre o literário e o cinematográfico, e cria o que se chama adaptação, como obra outra que se faz a partir de um texto, romance, poema, música, de mídia e formato diverso do filme. Nesse sentido, essa dissertação passeia pelos meandros da literatura e do cinema para analisar Abril despedaçado (2001), filme de Walter Salles, adaptação do romance homônimo de Ismail Kadaré (1978). Intenta-se, assim, na análise, verificar as escolhas que conduzem a transposição dos elementos narrativos da obra literária para a cinematográfica, no processo adaptativo. Para tanto, a base teórica usada parte dos conceitos de dialogismo e intertextualidade trabalhados por Mikhail Bakhtin (2003), Julia Kristeva (2005) e Gérard Genette (2010). Nos suportes teóricos necessários às considerações sobre adaptação, falas estimadas que garantem um lugar de discussão desse fazer artístico nas
contribuição de Linda Hutcheon (2013) e Robert Stam (2006). Para esse momento preliminar, a apresentação da escrita envereda pelas possibilidades que visa o nascedouro da adaptação nos interstícios da tradução, bem como mostra obras adaptadas de outras mídias como forma de validar a crescente aceitação dessa arte que parte de uma primeira, como todo o fazer humano. Em vista dos corpus analisados, verifica-se, ainda, o dialogismo intertextual para além do indicado no filme brasileiro, dessa forma, justificando que o audiovisual se faz numa multiplicidade de vozes, não sendo somente interligada à narrativa kadareana, mas ainda fazendo-se a partir de outras imagens do literário e filmográfico brasileiros. Sendo assim, também, no sentido de entender o fazer da narrativa cinematográfica, tecida a partir do literário, analisa-se o espaço e a significação desse para a formação do personagem em sua complexidade, bem como a lida das figuras dramáticas com a morte e a violência, tema central das narrativas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 8847 - GILBERTO FREIRE DE SANTANA
Interno - 8862 - KÁTIA CARVALHO DA SILVA
Externo à Instituição - ROBERTO FERREIRA DA ROCHA - UFRJ
Notícia cadastrada em: 22/05/2018 15:58
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