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Banca de QUALIFICAÇÃO: CINTHIA ANDRÉA TEIXEIRA DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CINTHIA ANDRÉA TEIXEIRA DOS SANTOS
DATA: 06/10/2023
HORA: 09:00
LOCAL: UEMA
TÍTULO:

“O MIRANTE VÊ ALÉM DO DIA”: CIDADE E MEMÓRIA EM " OS CANHÕES DO SILÊNCIO" DE JOSÉ CHAGAS


PALAVRAS-CHAVES:

Cidade. Memória. Imagem poética. José Chagas.


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

A memória desempenha um papel fundamental na literatura, tanto como tema quanto como ferramenta narrativa e diante desse interim que, o presente estudo objetiva analisar a obra “Os Canhões do Silêncio”, de José Chagas, numa perspectiva memorialística. Para tanto, interessa entender como se dá a relação do sujeito poético com a paisagem e espaços da cidade; como se formam as memórias a partir dos lugares históricos e quais elementos corroboram para a construção da memória do lugar nos poemas selecionados. A obra em questão é uma imensa partitura de um oratório barroco, de mais de 200 páginas, em torno de um mundo perdido. Aí está José Chagas de corpo inteiro, em sua essência humana, em sua arte poética e em toda a eficácia de sua composição, mais que qualquer outra obra dele, em Os canhões do silêncio constitui uma inquietante pergunta sobre o ser e o tempo. Pela metonímia do mirante e do Desterro, e deste bairro à cidade, em sua trajetória histórica entre o esplendor e a decadência, o eu do poema metaforizo as contradições de grandeza e miséria, de virtude e vício, de permanência e perecimento que assinalam a própria cronicidade do ser humano. Dentro desta perspectiva apresenta-se o fio que é o tempo ou, mais precisamente, as meditações eu lírico em torno da passagem do tempo, responsável, no plano individual, pela breve duração da existência, finitude e a morte; no plano social, as sucessões de tempo na história, as heranças do passado, a tradição, os vestígios coloniais. Os autores que servirão de fundamentação do nosso trabalho são: Barthes, Assmann (2011), Bachelard (1988), Halbwachs (2013), Le Goff (1994), Santos (2018), dentre outros. Em suma ao longo do trabalho defende-se a ideia de que o aspecto lírico que faz da obra supracitada um livro classificado como acima de tudo memorialístico.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 294304 - ANTONIO AILTON SANTOS SILVA
Interno - 673.830.683-00 - JOSENILDO CAMPOS BRUSSIO - UFMA
Presidente(a) - 809914 - SILVANA MARIA PANTOJA DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 20/09/2023 15:14
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