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Banca de DEFESA: PRISCILA FERNANDA GOMES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PRISCILA FERNANDA GOMES DA SILVA
DATA: 15/08/2023
HORA: 09:00
LOCAL: UEMA
TÍTULO:

MEMÓRIA E PATRIMÔNIO URBANO EM QUATROCENTONA: CÓDIGO DE POSTURAS e IMPOSTURAS LÍRICAS DA CIDADE DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Memória. Cidade. Imagem poética. Cassas.


PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Teoria Literária
RESUMO:
O processo de rememoração do patrimônio urbano é permeado por vivências e subjetividades. Os acontecimentos históricos e as tecelagens sociais que o compõem atrelam os sujeitos a uma rede intercambiada por suas memórias, vínculos e afetos. A escrita poética possibilita que pensemos a cidade como um espaço para essas memórias resultantes da relação que o eu poeta estabelece com a cidade. O presente estudo propõe como objetivo geral analisar o livro de poemas Quatrocentona: código de posturas e imposturas líricas da cidade de São Luís do Maranhão (2021), do poeta maranhense Luís Augusto Cassas, a partir do registro da memória citadina de São Luís e do seu patrimônio. Como objetivos específicos: discutir a importância das memórias individuais e coletivas para o avivamento da memória da cidade; compreender o acervo patrimonial da cidade como demarcação das relações sociais e culturais entre os sujeitos e a cidade e, por fim, identificar a contribuição do eu-lírico para a ressignificação dos espaços e da paisagem urbana de São Luís. Como referencial teórico, amparamo-nos nos estudos de Maurice Halbwachs; Henry Bergson; Marshall Berman, Zygmunt Bauman; Walter Benjamin; Anthony Giddens; David Harvey, Edward Soja; Renato Cordeiro Gomes, entre outros autores, que nos deram subsídios para o embasamento a respeito da modernidade e da memória da cidade. Por meio da poética de Luís Augusto Cassas, compreendemos o legado da cidade como uma ferramenta de resistência diante das transformações que os tempos e contextos pós-modernos impuseram aos indivíduos frente à fragmentação e ruptura ou manutenção do antigo. Constatamos que o patrimônio histórico possibilita uma dialética entre a memória da cidade e a paisagem urbana, mesmo com as modificações por que passa, mantendo referências anteriores que não se desfazem por completo, principalmente quando apreendidas pelo fazer poético.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 880612 - JOSE AILSON LEMOS DE SOUZA
Externo à Instituição - JOSÉ DINO COSTA CAVALCANTE - UFMA
Presidente(a) - 809914 - SILVANA MARIA PANTOJA DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 11/08/2023 13:34
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