Banca de QUALIFICAÇÃO: PRISCILA FERNANDA GOMES DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PRISCILA FERNANDA GOMES DA SILVA
DATA: 11/04/2023
HORA: 15:00
LOCAL: UEMA
TÍTULO:

O legado da cidade: memória e patrimônio urbano na poesia de Luís Augusto Cassas

PALAVRAS-CHAVES:

Quatrocentona. Memória. Cidade. Imagem Poética. Cassas.

PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Teoria Literária
RESUMO:

O processo de rememoração do patrimônio urbano é permeado por vivências e subjetividades. Os acontecimentos históricos e as tecelagens sociais que o compõem, atrelam os sujeitos em uma rede intercambiada por suas memórias, vínculos e afetos. A escrita poética possibilita que pensemos a cidade como um espaço que comporta memórias resultantes da relação que o eu poeta estabelece com a cidade. O presente
estudo propõe como objetivo geral analisar o registro da memória e do patrimônio citadino no livro Quatrocentona: código de posturas & imposturas líricas da cidade de São Luís do Maranhão (2021), do poeta maranhense Luís Augusto Cassas. Como objetivos específicos: reconhecer as relações entre memória e literatura na poesia de Cassas; discutir a importância das memórias individuais e coletivas para o avivamento
da memória da cidade; compreender o acervo patrimonial da cidade como demarcação das relações sociais e culturais entre os sujeitos e a cidade e, por fim, identificar a contribuição do eu-lírico para a ressignificação dos espaços memorialísticos e da paisagem patrimonial de São Luís. Como referencial teórico, amparamo-nos nos
estudos de Maurice Halbwachs (2006); Henry Bergson (1999); Marshall Berman (1982), Zygmunt Bauman (2001); Walter Benjamin (2007); Anthony Giddens (1991); David Harvey (2005), Edward Soja (2013); Renato Cordeiro Gomes (1994); Sharon Zukin (2000), entre outros que deram subsídios para o embasamento da pesquisa. Na poética de Luís Augusto Cassas, o legado da cidade é importante para a reflexão sobre a memória e a cultura do lugar, ante as transformações que os tempos e contextos pós-modernos impõem aos espaços frente à fragmentação (ruptura) e o que resiste às mudanças. Por meio do fazer poético constatamos a dialética entre memória e patrimônio no que se refere às referências que se mantém nos vestígios deixados no corpo da cidade.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 6936 - JOSÉ HENRIQUE DE PAULA BORRALHO
Externo à Instituição - JOSÉ RIBAMAR NERES COSTA - SEDUC
Presidente(a) - 809914 - SILVANA MARIA PANTOJA DOS SANTOS