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Banca de QUALIFICAÇÃO: LUIS HENRIQUE PEREIRA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUIS HENRIQUE PEREIRA DA SILVA
DATA: 29/03/2021
HORA: 14:00
LOCAL: UEMA
TÍTULO:

O andarilho e o labirinto urobórico da escrita em Não tive nenhum prazer em conhecê-los, de Evandro Affonso Ferreira


PALAVRAS-CHAVES:

Andarilho da escrita; Metaficção; Ficção contemporânea; Evandro Affonso Ferreira.


PÁGINAS: 54
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Teoria Literária
RESUMO:

Não tive nenhum prazer em conhecê-los, de Evandro Affonso Ferreira, é um romance construído a partir de uma arquitetura narrativa fragmentada-epigramada, cujo narrador-personagem-escritor-andarilho, na escrita de suas ‘retrospectivas lamuriosas’, faz cintilar a imagem de um sujeito estilhaçado. ‘Desmemoriado’, imerso na melancolia, no luto e na solidão, o narrador transita pernóstico entre seu ‘quarto-claustro’ e as ruas de uma ‘metrópole apressurada’ em busca das palavras para contar a si mesmo. Diante destes apontamentos, urge uma narrativa descontínua, empreendida não no apaziguamento da linguagem, mas na fissura e na (im)possibilidade de ser e dizer, de tal maneira que o caminhar – da personagem e do movimento de escrita – não é um gesto tranquilo, mas errante. Neste sentido, este trabalho propõe uma leitura de Não tive nenhum prazer em conhecê-los, intentando perceber em que medida o caminhar e o escrever reverberam sobre a subjetividade do narrador-personagem, agindo como um retorno a si mesmo e, na mesma esfera, sobre o empreendimento de escrita. O que se põe em questão parte da hipótese de que o narrador, metaforicamente o andarilho da escrita, caminha em direção a um ato de se escrever, ao mesmo tempo em que questiona este ato e a própria escrita. Neste sentido, secionamos nossas discussões analisando, primeiro, a condição estilhaçada do narrador-personagem e, em seguida, o artifício de construção da obra pelos imperativos do caminhar e do escrever. Para tanto, privilegiamos a abordagem da Metaficção, tomando-a como um esforço crítico necessário para entender a produção ficcional contemporânea e como uma constituinte intrínseca da narrativa do romance de Evandro Affonso Ferreira, no intuito de compreendermos esta obra que se dobra e redobra sobre si mesma, abrindo inúmeros questionamentos e afastando-se muito mais na medida em que se deixa ver de perto. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1296003 - ANDRÉA TERESA MARTINS LOBATO
Interno - 73338 - JOSÉ HENRIQUE DE PAULA BORRALHO
Presidente(a) - 1395516 - MARIA IRANILDE ALMEIDA COSTA
Notícia cadastrada em: 10/03/2021 10:10
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