Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: LARISSA REJANE SILVA BRITO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA REJANE SILVA BRITO
DATA: 21/09/2020
HORA: 16:30
LOCAL: UEMA
TÍTULO:

A POÉTICA AFRO-FEMININA COMO VEÍCULO DE FORMAÇÃO
IDENTITÁRIA DA MULHER AFRICANA DIASPÓRICA NO BRASIL: Uma
apreciação crítica dos escritos de Cristiane Sobral em Não vou mais lavar os pratos.


PALAVRAS-CHAVES:

literatura negra; poética afro-feminina; identidade


PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Teoria Literária
RESUMO:

A poética afro-feminina nos possibilita fortes discussões acerca de linguagem, criação literária, identidade, história e sociedade. A partir de um olhar que reconhece a escrita afro-feminina como veículo na formação identitária dessas mulheres afrodiaspóricas em território brasileiro, é que conduziremos esta pesquisa. Inicialmente apresentaremos a literatura afrodiaspórica no Brasil e
como esta literatura acontece mediante os aspectos históricos e sociais da comunidade negra no país, tomando como base estudos feitos na obra Literatura afro-brasileira, organizado por LIMA e SOUZA (2006). A partir do olhar de Hall (2000) (2003) e de Munanga (2009), abordaremos teorias acerca de identidade, para compreender a identidade africana diaspórica fraturada que se manifesta no Brasil. Em seguida discorremos sobre a condição do negro no Brasil, seguindo as discussões propostas por Moura (1992) (1994) e Nascimento (1978), para compreender sua participação na literatura. Para só então atemos especificamente à participação da mulher negra na literatura.
Para tal, discutimos acerca dessa mulher na sociedade brasileira, partindo de sua ancestralidade, na intenção de reconhecer não só o continente africano como berço da humanidade, mas também reconhecer a mulher africana como centro desse berço. Apresentando em seguida suas marcas históricas de lutas, métodos de resistência e reorganização em território brasileiro. Por fim, partimos para o reconhecimento de todos esses aspectos históricos, sociais e identitários na poética afro-feminina. Reconhecendo essa produção como uma contra-voz à uma literatura falocêntrica e racista, produção marcada pela escrevivência, tomando para si a autonomia da escrita e do poder que esta
possui, quando se fala em consciência identitária. Para isso contamos com estudos de Bonfim (2009), Gonzáles (1982) (1984), Santiago (2012), Evaristo (2005) e outras mulheres negras. De modo que apresentamos, preliminarmente, a poética afro-feminina como resgate e perpetuação ancestral e introduzimos acerca da apreciação crítica da obra Não vou mais lavar os pratos, de Cristiane Sobral.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 71415 - ALGEMIRA DE MACEDO MENDES
Interno - 73338 - JOSÉ HENRIQUE DE PAULA BORRALHO
Externo à Instituição - SEBASTIÃO ALVES TEIXEIRA LOPES - UFPI
Notícia cadastrada em: 21/09/2020 16:20
SIGUEMA Acadêmico | Coordenação de Sistemas de Informação - 2016-8200, ramal 9950/2016-8201/2016-8202 | Copyright © 2006-2024 - UEMA - AppServer1.s1i1