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Banca de DEFESA: MARCELO BALDIN NODARI

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELO BALDIN NODARI
DATA: 15/06/2020
HORA: 10:00
LOCAL: UEMA
TÍTULO:

DIÁLOGOS CONTEMPORÂNEOS COM A OBRA DE POE: Uma leitura sobre a solidão na adaptação cinematográfica O homem das multidões.


PALAVRAS-CHAVES:

Adaptação cinematográfica. O homem das multidões. Solidão. Modernidade. Contemporaneidade.


PÁGINAS: 114
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Teoria Literária
RESUMO:

NODARI, Marcelo Baldin. Diálogos contemporâneos com a obra de Poe: Uma leitura sobre a solidão na adaptação cinematográfica “O homem das multidões”. São Luís: UEMA, 2019.Versão final de dissertação (mestrado em letras). Universidade Estadual do Maranhão, Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais, Departamento de Letras. 114f.
O presente trabalho propõe a análise da adaptação cinematográfica “O homem das multidões” (2014), de Cao Guimarães e Marcelo Gomes, baseada no conto “O homem da multidão”, publicado em 1840 por Edgar Allan Poe, buscando especificamente investigar como o sentimento solidão é representado no cinema a partir deste texto literário. Considerando a importância de Edgar Allan Poe e suas contribuições para as literaturas moderna e contemporânea, o estudo inicia-se a partir da análise do conto sob a ótica do moderno flâneur, referendado por Baudelaire (2003) e Benjamin (1989 e 2000), para posteriormente também mostrar a importância deste autor para os estudos literários, tomando alguns critérios de Agamben (2009) como referência. Além disso, por se verificar que, tanto no conto como na adaptação cinematográfica, o processo de modernização dos espaços metropolitanos (flaneries) influenciam decisivamente para a manutenção da aparente contradição em sentir-se só, mesmo estando em meio a uma multidão, a solidão foi escolhida como aspecto temático a ser investigado no filme. Para tanto, na análise do sentimento solidão na adaptação, foram utilizadas as bases sociológicas de Riesman (1995) e a perspectiva psicológica de Tanis (2003), além de uma discussão sobre a teoria da adaptação cinematográfica com base nos referenciais teóricos de Hutcheon (2011) e Stam (2006), para se apreender possibilidades de interpretação da obra fílmica. Não obstante Edgar Allan Poe seja um autor do século XIX, a pesquisa mostrou que sua obra continua a ser revisitada na atualidade, haja vista as temáticas trabalhadas pelo
escritor estarem muito próximas das representações artísticas nos dias atuais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 8862 - KÁTIA CARVALHO DA SILVA
Interno - 8847 - GILBERTO FREIRE DE SANTANA
Externo à Instituição - MARCEL ALVARO DE AMORIM - UFRJ
Notícia cadastrada em: 12/06/2020 10:01
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