ÓLEOS ESSENCIAIS COMO AGENTES REDUTORES DE ESTRESSE NA ESPÉCIE DE PEIXE AMAZÔNICO Colossoma macropomum (CUVIER, 1816)
anestesia, peixe, estresse, óleo essencial
As atividades ligadas a aquicultura como manejo, confinamento e transporte lidam com inúmeras situações que geram estresse e consequentemente influenciam no bem-estar das espécies, sendo esse um importante fator que determina o comportamento e o sucesso da criação. Assim, ao manipular, durante ou antes do transporte, a sedação do peixe é desejável para reduzir ou prevenir o estresse. É comum o uso de substâncias sintéticas, no entanto, alguns produtos podem oferecer riscos. Por isso, o uso de anestésicos que evitam o estresse e sejam naturais é o mais ideal. Nesse estudo, tivemos como objteivo investigar o uso de óleos essenciais de lavanda (Lavandula angustifólia), cravo (Eugenia caryophyllata) e copaíba (Copaifera langsdorffii)como agentes redutores de estresse em Colossoma macropomum e os possíveis efeitos sobre as respostas fisiológicas desses organismos. Para isso, foi avaliada a ação anestésica do OEs em várias concentrações, assim como as respostas fisíológicas ligadas ao estresse como a contagem ventilatória e os níveis de glicose em cada concentração. Não hove mortalidade em nenhum dos tratamentos. Os OE de lavanda e OE de cravo foram eficazes como anestésicos induzindo até o estágio de anestésia esperado para manejo, apresentando um tempo adequado de indução e recuperação. Todas as concentrações do óleo de cravo tiveram resultados satisfatórios. Já o OE de copaíba induziu os peixes somente atá o estágio 3 de anestesia. A contagem ventilatória confirmou o efeito anti estrresse nas melhores concentrações de OE de lavanda e cravo, uma vez que os movimentos operculares diminuíram durante a indução dos peixes.