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Banca de DEFESA: JESSICA PEREIRA SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JESSICA PEREIRA SOUSA
DATA: 28/06/2024
HORA: 15:00
LOCAL: WEB CONFERENCIA
TÍTULO:

DIETA E NÍVEIS TRÓFICOS DE DUAS ESPÉCIES DE PEIXES MARINHOS COMPONENTES DA FAUNA ACOMPANHANTE DA PESCA DE CAMARÃO, NO MUNICÍPIO DE RAPOSA, MARANHÃO.


PALAVRAS-CHAVES:

Alimentação; Peixes; Item alimentar; Estomâgos.


PÁGINAS: 39
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ciências Biológicas
RESUMO:

A pesca extrativista no litoral do Maranhão vem desencadeando preocupações devido a exploração excessiva de algumas espécies de interesse comercial e devido à ausência de informações mais detalhadas sobre a biologia e ecologia da ictiofauna ocorrente na região. Desta forma, esse estudo permitiu descrever os aspectos da ecologia trófica de duas espécies de peixes marinhos no município de Raposa, Maranhão. Foram registados 120 peixes para cada espécie, Mugil curema e Bagre bagre referente ao período de estiagem e o período chuvoso. Desse total foram registardos 56 fêmeas e 64 machos, e para B. bagre, 59 peixes fêmeas e 61 machos. Para o conteúdo estomacal da M. curema fora registrados o item Diatomáceas com maior predominância (62%), seguida de parasitas (15%), clorofíceas (9%), cianobactérias (9%) e microcrustáceos (5%). Já em B. bagre crustáceos teve a maior frequência com 48%, peixes 44%, plásticos 3%, parasita 3% e ovos de peixe 1%. Quanto ao índice de repleção, para M. curema as categorias foram bem representativas, porem a categoria “vazio” e com “pouco alimento” (½) foram os mais frequentes durante todo o período de amostargem. Em relação ao B. bagre as categoria “1/2” e “vazio” foram mais frequentes. O estagio de digestaõ dos itens alimentares de M. curema, identificou que a categoria “digerido” foi a mais constante nas duas estações. Em seguida a categoria “semi-digerido”. A categoria semi-digerido foi a mais frequente para B. bagre, tanto na estação chuvosa, quanto na seca. Nas analises quanto a sazonalidade, verificou-se que tanto no período de estiagem quanto no chuvoso, diatomáceas foi o item mais frequente para M.curema, e para B. bagre crustáceos e peixes foram os mais representativos. Através do método de frequência de ocorrência (FO), Frequência Volumétrica (FV), e índice de Importância Relativa (IRI), identificamos que a espécies M. curema possui preferência alimentar por diatomáceas com 62%. A espécie ainda se alimenta de parasitas, clorofíceas, cianobactérias e microcrustaceos. Já B. bagre tem preferencia por crustáceos com 47% do IRI, seguida de peixes com 44%. Não foram observadas diferenças entre os sexos ou estagio maturacional de ambas espécies. Com base nos dados levantados no presente estudo e corroborados pela literatura atualmente disponível sobre ambas espécies, podemos concluir que M. curema apresenta comportamento alimentar dentritivoro e generalista, uma vez que sua alimentação é constituída de diferentes tipos de alimentos, tanto de origem animal quanto vegetal. Já para B. bagre, a espécies apresenta comportamento carnívoro e generalista, se alimentando principalmente de peixes e crustáceos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ARISTÓTELES PHILIPPE NUNES QUEIROZ - UFRPE
Interno - 7086 - DÉBORA MARTINS SILVA SANTOS
Interno - 880589 - FLOR MARIA GUEDES LAS CASAS
Externo à Instituição - ISA ROSETE MENDES ARAUJO NASCIMENTO - IFMA
Presidente(a) - 291.095.820-53 - ROSANGELA PAULA TEIXEIRA LESSA - FURG
Notícia cadastrada em: 05/06/2024 17:18
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