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Banca de DEFESA: CARLA MARINA DA SILVA TÔRRES DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLA MARINA DA SILVA TÔRRES DE SOUSA
DATA: 25/04/2025
HORA: 08:00
LOCAL: UEMA
TÍTULO:

O (NÃO) DIZÍVEL E A REPRESENTAÇÃO DA EXPERIÊNCIA AFRO-AMERICANA EM O OLHO MAIS AZUL


PALAVRAS-CHAVES:

Feminismo negro; Identidade negra; Literatura afro-americana; Representação da experiência afro-americana; Toni Morrison.


PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Teoria Literária
RESUMO:

A escrita de autoria feminina negra surge como um espaço para evidenciar assuntos silenciados e apagados pelo tempo e pelo espaço acerca de temas (não) dizíveis em torno do Eu-negro, principalmente, em torno da mulher negra. No entanto, o isolamento acadêmico destas mulheres, como um meio segregacionista e sexista, esvaziava a presença do discurso autêntico, advindo das populações minorizadas e subalternizadas. A narrativa de Toni Morrison aparece como uma escrita provocativa ao discurso que descaracteriza o povo negro, se caracterizando como um instrumento pedagógico antirracista, feminista e decolonial – contrário às formas de domínio do outro. A escrita morrisoniana se apresenta como representante da escrita de si – o que Evaristo (2019) denomina como Escrevivência – fonte de representação da mulher negra, positivando a imagem feminina e fortalecendo a alteridade de sua voz e a ancestralidade de suas raízes. A necessidade da discussão da obra O Olho Mais Azul e do olhar para a personagem Pecola Breedlove se afirma para que ocorra, tanto a reverberação de espaços de discussão em torno da identidade negra, como a autoridade de representação da vivência afro-americana em torno do (não) dizível, ou seja, de questões que envolvam os filtros exclusórios de raça, de gênero e de classe, além do silenciamento diante a violência sexual infantil de crianças negras. Portanto, propõe-se o presente estudo como um meio educativo para a consciência de luta em torno da subalternização do outro e como um meio de combate aos efeitos de domínio racial que perduram até os dias de hoje. Para tanto, o estudo da narrativa presente em O olho mais azul evidencia os elementos sobre a estética negra, a ancestralidade e a identidade negra, os processos de Outremização, a cultura do ódio racial e a degeneração psicológica em razão de inúmeras violências provocadas pelo discurso de alienação do discurso do branco. O estudo estará embasado por autores que discutem os temas, a exemplo de Assman (2011), Bergson (2020), Collins (2019), Carneiro (2023), Dalcatagne (2012), DuBois (2021), Evaristo (2017), Fanon (2008), Gonzalez (2020), Hooks (2019), Kilomba (2019), Mayberry (2021), Morrison (2019) dentre outros.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 880612 - JOSE AILSON LEMOS DE SOUZA
Interno - 6708 - LINDA MARIA DE JESUS BERTOLINO
Externo à Instituição - SIMONE DOS SANTOS MACHADO - UFC
Notícia cadastrada em: 31/03/2025 11:24
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