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Banca de QUALIFICAÇÃO: VALÉRIA DE CARVALHO SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VALÉRIA DE CARVALHO SANTOS
DATA: 18/02/2025
HORA: 15:00
LOCAL: UEMA
TÍTULO:

POESIA LÍRICA DE GONÇALVES DIAS: MEMÓRIA E IMAGINAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DOS ESPAÇOS POÉTICOS


PALAVRAS-CHAVES:

Espaço literário. Memória. Imaginação. Imagem poética. Gonçalves Dias.


PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Teoria Literária
RESUMO:

Esta pesquisa tem como objeto de estudo um recorte da obra poética do escritor maranhense Antônio Gonçalves Dias (1823-1864), que diz respeito aos poemas Minha Terra, Tristes recordações, A escrava, A tempestade, A tempestade (2), A mangueira e Morro do Alecrim, distribuídos entre Primeiros Cantos (1846), Segundos Cantos (1848), Últimos Cantos (1851) e as Obras Póstumas (1868-1869) do autor. Sendo de cunho bibliográfico e de natureza qualitativa, tem como objetivo principal analisar a poesia lírica de Gonçalves Dias (1823-1864) a partir do diálogo entre memória, imaginação e espaço. Para tanto busca descrever os procedimentos que caracterizam a memória e a imaginação com base em suas especificidades e equivalências; identificar possíveis influências que a vida do autor pode ter exercido sobre a sua escrita; discutir alguns aspectos conceituais acerca do espaço literário e da forma como ele se manifesta no texto poético e analisar a lírica de Gonçalves Dias (1823-1864), tendo em vista a relação entre memória e imaginação na construção dos espaços poéticos. Como embasamento para o estudo, alguns dos autores consultados são: Paul Ricoeur (2007), com A memória, a História, o esquecimento; Aristóteles (2012; 2011), em seu tratado Da memória e da revocação, presente na obra Parva Naturalia e seu ensaio sobre a imaginação em Da Alma; Henri Bergson (2010) com Matéria e Memória; Jean-Paul Sartre (2019) e O imaginário; Gaston Bachelard (1993) em A poética do espaço; Luís Alberto Brandão (2013) e seu Teorias do Espaço Literário; e Massaud Moisés (2000) com A criação Literária: poesia. O trabalho também está fundamentado em obras como a de Antônio Henriques Leal (1864), com seu Pantheon Maranhense; Lúcia Miguel Pereira (2018), e A vida de Gonçalves Dias; Jomar Moraes (1998) com Gonçalves Dias: vida e obra e José Veríssimo (1966) em História da Literatura Brasileira, e outros. O texto se desenvolve em torno de quatro capítulos que tratam, respectivamente, de memória, imaginação e imagem poética no primeiro; sobre experiências e espaços da vida de Gonçalves Dias (1823-1864) no segundo; acerca do espaço
literário e sua relação com o texto poético, no terceiro; e, por fim, o quarto diz respeito às análises dos poemas escolhidos, os quais mesclam processos mnemônicos e imaginativos na construção de seus espaços. Dentre os resultados obtidos até o momento, podem ser mencionados a constatação de que memória e imaginação são fenômenos distintos no que diz respeito à intencionalidade, mas inegavelmente correlatos; que a imagem poética é uma “irrealidade” do campo imaginativo e, portanto, não obedece às leis do mundo empírico; e que as experiências sentimentais e intelectuais, assim como os espaços em que elas ocorreram na vida de Gonçalves Dias (1823-1864), exerceram grande influência na composição de sua obra poética, muito embora esta não dependa dele para comunicar algo à alma do leitor.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 7092 - ANDRÉA TERESA MARTINS LOBATO
Interno - 809914 - SILVANA MARIA PANTOJA DOS SANTOS
Presidente(a) - 7098 - SOLANGE SANTANA GUIMARÃES MORAIS
Notícia cadastrada em: 10/02/2025 13:37
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