Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: WELISTONY CAMARA LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WELISTONY CAMARA LIMA
DATA: 19/11/2024
HORA: 15:00
LOCAL: UEMA
TÍTULO:

RELAÇÕES DE PODER EM A DIPLOMATA, DE G.G. DINIZ: o contradiscurso decolonial sertãopunk


PALAVRAS-CHAVES:

A Diplomata; colonialidade do poder; discurso literário; sertãopunk.


PÁGINAS: 81
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Teoria Literária
RESUMO:

A presente pesquisa apresenta os resultados parciais de dissertação em andamento que investiga o sertãopunk enquanto movimento decolonial dentro da literatura, a partir do romance A Diplomata, de Gabriele Diniz, doravante G. G. Diniz. Este é o primeiro livro de uma duologia sertãopunk que se desenvolve no mesmo espaço de Morte matada e O sertão não virou mar, de mesma autoria de G. G. Diniz. Nesse romance de estreia, a autora explora as relações de poder em um Nordeste distópico, por meio de contradiscursos que envolvem  aspectos decoloniais concernentes à gênero, raça e classe. A Diplomata apresenta uma perspectiva para a superação dos problemas sociais impostos pelo padrão colonial por meio dos contradiscursos de Feitosa, uma sobrevivente no Nordeste pós-apocalíptico; de Matilde: uma pilota foragida que descobre as condições subumanas a que os sobreviventes foram relegados e de Eunir'ra: a diplomata que desvenda segredos na colônia lunar que estão diretamente ligados ao rapto de mulheres da Terra. Nesse sentido, temos como objetivo geral analisar discursivamente as representações de poder e de contradiscurso decolonial no romance sertãopunk. Para tanto, fez-se necessário explorar como as representações da colonialidade do poder são materializadas discursivamente no texto literário; compreender, a partir da perspectiva literária sertãopunk, que contradiscursos decoloniais são representados e, por fim, relacionar as representações de poder ao contradiscurso decolonial. Como aporte teórico, utiliza-se os Estudos Decoloniais de Quijano (2007), Ballestrin (2013), Gesco (2014) dentre outros, bem como dos Estudos Críticos do Discurso propostos por Norman Fairclough (2001, 2003, 2016), Resende e Ramalho (2011), de representações de poder (Foucault, 1979); de ficção científica e especulativa (Silva, 2021), somando a estes pesquisadores teses, dissertações e artigos que nos permitem uma visão atualizada das discussões sobre os eixos: discurso, decolonialidade e sertãopunk. A fim de explicitar e entender como se dão as representações de poder e contradiscurso decolonial foram selecionados excertos no texto literário que apresentam práticas discursivas e sociais que desvelam as colonialidades presentes. Esta pesquisa, em andamento, também justifica-se pela necessidade de abordar a literatura sertãopunk enquanto movimento decolonial dentro da literatura, além da transdisciplinaridade dos estudos críticos do discurso em textos literários que não são tão frequentes quanto em outros gêneros discursivos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 6973 - ANA MARIA SÁ MARTINS
Presidente(a) - 799117 - ANA PATRICIA SA MARTINS
Externo à Instituição - CRISTIANE NAVARRETE TOLOMEI - USP
Interno - 844842 - EMANOEL CESAR PIRES DE ASSIS
Notícia cadastrada em: 05/11/2024 10:47
SIGUEMA Acadêmico | Coordenação de Sistemas de Informação - 2016-8200, ramal 9950/2016-8201/2016-8202 | Copyright © 2006-2025 - UEMA - AppServer1.s1i1