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ALDO TAVARES RIBEIRO
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FERROVIA SÃO LUÍS– TERESINA E A CIDADE DE CODÓ: história e memória a partir de 1895 a década de 1940.
Produto Educacional: O TREM E A CIDADE: História e memória da ferrovia São Luís– Teresina e a cidade de Codó (MA).
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Data: 26/07/2021
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Este estudo tem por objetivo analisar como se constituíram, desde os primeiros projetos e planos, as primeiras ferrovias no território maranhense, percebendo a relevância que os primeiros trechos construídos tiveram: as ferrovias do Engenho São Pedro, na cidade de Pindaré, e a estrada de ferro Caxias a São José das Cajazeiras, ligando à cidade caxiense a antiga localidade de Flores, atual município de Timom. Pioneiras, estas vias férreas projetaram espaço e condições técnicas e geográficas para se pensar, e se projetar a atual ferrovia São Luís-Teresina, estabelecendo relação com diversas cidades que receberam seus serviços, entre as quais, a cidade de Codó. O recorte temporal da pesquisa abrange do final do Oitocentos até a década de 1940, momento em que a ferrovia mais contribuiu para o desenvolvimento de toda a região leste maranhense, entre os municípios, vilas e povoados que estavam em sua rota. Assim como outras cidades do interior do estado, Codó despontava a partir da economia algodoeira e com a instalação do parque fabril, teve boa aceitação nas praças de comércio nas cidades em direção à capital. Para a realização deste trabalho, dialogamos com diversos autores que abordam direta ou indiretamente o tema da pesquisa como Camelo Filho (2000), José Cechin (1978), Jeronimo de Viveiros (1992), Pacheco Filho (2016), bem como utilizamos como fonte histórica os periódicos, Monitor Codoense (1895), Correio do Codó (1914, 1915 e 1917), O Coroatá (1915), Gazeta de Caxias (1918), A escola de Caxias (1928) e Gazeta de Flores (1932). Foram analisados também mensagens e relatórios governamentais, assim como resumo de reuniões das empresas contratadas para execução da ferrovia, crônicas escritas por codoenses acerca da ferrovia, fontes orais e memorialísticas.
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ANTONIO MARCOS LEMOS SANTOS
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MODELOS EDUCATIVOS DE COMPORTAMENTO: Fernão Lopes e D. Duarte, Ordenadores da Memória de Avis no século XV, e a produção do paradidático “O Medievo português e a Revolução de Avis.”.
Produto Educacional: O MEDIEVO PORTUGUÊS E A REVOLUÇÃO DE AVIS.
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Data: 29/07/2021
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A Literatura e a História são duas formas de concepção de mundo, e há muito são utilizadas para conferir vida a distintas realidades, e descrever contextos temporais e aspectos sociais. Essas categorias de escrita foram recursos bastante utilizados após a entronização de D. João I, (1385-1433), soberano que, por intermédio de tais narrativas foi laureado com o epiteto de Rei da Boa Memória, que através das crônicas lopesianas tipo de documento que foi o embrião de uma história nacional. Observamos a construção de um discurso Estatal com pretensões de legitimação da imagem da nova facção, e para executar tal projeto os reis dessa linhagem puseram-se a escrever tratados, caso do Leal Conselheiro, que fora escrito por D. Duarte, ou delegaram essa função a terceiros, caso da Crónica de D. João I, narrativa dos fatos ocorridos no bojo dos eventos que conduziram o Mestre de Avis ao trono Português. Acreditamos que esse programa propagandístico de viés moralístico, doutrinário e disciplinar, tinha por finalidade, educar através sugestão de conselhos que visavam à fuga dos pecados e busca das virtudes, a cargo do Leal Conselheiro que segundo seu régio autor configurava-se em “huũ A.B.C. de lealdade. Ca he feicto principalmẽte pra senhores e gẽte de suas casas,” onde o Rei-Filosofo dita comedimento e postura virtuosa a serem seguidas pelo grupo de secundogênitos que alçaram um novo status social com a escalada ao poder de D. João. O processo educativo dar-se-ia também pela sugestão de modelos de conduta sociais já consolidados, para este engenho a Crónica de D. João I escrita por Lopes, para além de pretender o fortalecimento da imagem do iniciador da dinastia, por meio de um relato que se constitui como um elogio a seus feitos bélicos, tenta também, tornar permanente na memória coletiva uma boa imagem deste grupo. O cronista tenciona sua escrita a apontar modelos a serem reproduzido, tais como, modelo de bom rei, transubstanciado na pessoa do primeiro soberano de avis, modelo de guerreiro corajoso, personificado na imagem de D. Nuno Álvares Pereira, assim como de bom português que seriam todos que fossem partidários de sua causa. Isto dito, nossa pesquisa objetiva análise na supracitada documentação, para desvelar a tentativa de instituir um modelo social padrão de agir, pensar e sentir, que se utiliza de um forte apelo moralístico cristão, no esforço de educar dando indicando “boo regimento de nossas conciencias e vontades” e cristalizar a memória e forjar modelos ancorados nos “firme os claros feitos dignos de grande relembrança”.
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ARETUSA BRITO RIBEIRO PENHA EVERTON
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INDÍGENAS NO SERTÃO DE ÁGUAS DA CAPITANIA DO MARANHÃO: "dezinfestação" na Ribeira do Alto Mearim.
Produto Educacional: Vídeo de Animação: "AS RAÍZES DE TEÇÁ".
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Data: 16/07/2021
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Esta pesquisa se propõe a analisar o protagonismo indígena na ribeira do Mearim, a partir das expedições de “dezinfestações” mencionadas em fontes primárias do Arquivo Público do Estado do Maranhão e relatórios de viagens de militares. Para tanto, partimos da abordagem da Nova História Indígena buscando uma História Social das relações e conflitos entre indígenas, moradores, autoridades coloniais que ocorrem no sertão da Capitania do Maranhão em fins do século XVIII e começo do século XIX. Além de uma análise do papel da igreja na colonização do sertão maranhense, suas ações no trato com os indígenas e nas relações com outros segmentos daquela sociedade colonial, bem como, um olhar para militares e suas funções no sertão, mostrando que para além da segurança, muitas outras atividades eram desempenhadas por esse segmento e como era seu trato com os indígenas durante a expansão das fronteiras da Capitania do Maranhão. Uma análise da “dezinfestação” e resistência na ribeira do Mearim, problematizando a ação indígena no contexto da sociedade colonial visando identificar nas fontes analisadas sua presença protagonista, mesmo que de forma indireta ou por vezes presente de forma generalista. Apresentamos ainda uma breve descrição do produto pedagógico em construção e seu estágio de desenvolvimento, testes realizados e ações a serem realizadas para finalização do mesmo.
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CARLA MILENA MIRANDA CARVALHO
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A CULTURA AFRO-BRASILEIRA VAI À ESCOLA: valorização do legado africano no Centro de Ensino Nazaré Ramos.
Produto Educacional: HERANÇA CULTURAL AFRO-GONZAGUENSE.
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Data: 29/07/2021
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As histórias contadas nos livros didáticos permanecem com um cunho eurocêntrico, apesar de que a lei 10.639/03 ressalta, há quase duas décadas, a obrigatoriedade e importância da abordagem da História e Cultura Afro-Brasileira, somada às Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Ainda há certo negligenciamento dessas normativas no âmbito educacional e, em grande medida, isso tem relação com os preconceitos e estigmas em relação ao negro, e a mudança ainda lenta no currículo e nos conteúdos trabalhados no principal material didático usado pelos professores. Desse modo, neste trabalho, serão apresentados dados gerais sobre os debates dos autores que discutem o currículo de História no Brasil desde o colégio Pedro II até recentemente. Também, faz-se análise de livros didáticos aprovados no último PNLD (2018), bem com os adotados no Centro de Ensino Nazaré Ramos, a fim de promover um diagnóstico dos conteúdos contemplados nesses materiais. Sob este prisma, observou-se o material didático trabalhado na escola, a fim de se perceber os temas e conteúdos que possivelmente seriam ministrados relacionados à história e cultura afro-brasileira. Numa segunda etapa, observou-se também as metodologias de ensino aplicadas na sala de aula pelos professores de História da escola, verificando em que medida elas abordam o legado africano no Brasil. Por fim, visando a promover um olhar pedagógico, com ações que viabilizem o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, a fim de contribuir para o processo de formação, afirmação da herança africana e construção da consciência histórica no alunado, apresenta-se, como recurso pedagógico, uma cartilha educativa que valorize as experiências da população afro-brasileira, com destaque às reminiscências africanas encontradas em comunidades quilombolas existentes no município de São Luís Gonzaga do Maranhão.
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EDILENE REIS PEREIRA
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ENSINO DE HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO: prática pedagógica de professores pelo viés da interdisciplinaridade
Produto Educacional: A CORTE PORTUGUESA NO BRASIL: possibilidades de ensino pelo viés interdisciplinar
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Data: 28/05/2021
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O presente estudo fundamenta-se na ideia de analisar como a História pode ser desenvolvida por meio de uma relação de ensino aprendizagem que estabeleça diálogo entre diferentes disciplinas, ou seja, priorizando uma perspectiva interdisciplinar. A pesquisa tem como objetivo geral compreender a interdisciplinaridade no Ensino de História, promovendo uma abordagem teórica e prática voltada a uma aprendizagem contextualizada e necessária à vida social, educacional e cultural do aluno, com vistas à elaboração de um produto educacional destinado aos professores de História. De maneira mais específica a pesquisa tem a intenção de desenvolver uma discussão sobre os processos interdisciplinares e seus elementos de integralidade com as disciplinas que compõem o currículo escolar; verificar se há, entre os docentes pesquisados, conhecimentos acessíveis ao ensino interdisciplinar; elaborar um roteiro de oficinas pedagógicas à luz do diagnóstico realizado com os professores e; detalhar os resultados obtidos por meio de análises dos dados coletados, considerando o perfil pessoal e profissional do universo pesquisado e a concepção que este tem sobre a interdisciplinaridade e transversalidade de temas no Ensino de História. A coleta foi realizada a partir de questionário no formato virtual. Quanto ao percurso metodológico, este se classifica como descritivo e exploratório, de natureza qualitativa. Descritivo, por interpretar e analisar as informações dos autores que estudam as relações e os significados dos elementos que compõem o processo de interdisciplinaridade no âmbito estudantil. Exploratório, por familiarizar o pesquisador e o seu objeto através de sondagens que aprofundam o olhar investigativo para poder compreender e apresentar análises satisfatórias de acordo com a compreensão dos sujeitos partícipes. Em relação à pesquisa de campo, a instituição escolhida foi o Centro Educacional Professor Barjonas Lobão (CEPBL), localizada à Rua Oito, S/N, bairro do Cohatrac III, zona urbana de São Luís/MA. Foram escolhidos e analisados cinco professores de História da 2ª série do Ensino Médio, sendo quatro com formação em História e um em Serviço Social, todos vinculados à Rede Estadual de Ensino do Maranhão. Os resultados indicam que os docentes concebem a interdisciplinaridade como um processo dinâmico que categoriza diversas formas de romper com o ensino tradicional, mas alguns encontram dificuldades na execução de aulas interdisciplinares no que se refere ao trabalho ao planejamento, ao relacionamento de horários, à troca de ideias e informações com os outros professores, na articulação de projetos interdisciplinares, entre outros descaminhos que inviabilizam a ação docente sob o viés da interdisciplinaridade.
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IVINA DE FÁTIMA MOTA MORAES COSTA
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GÊNERO E VIOLÊNCIA: uma análise da violência doméstica contra as mulheres e das Redes de Proteção Institucionais em São Luís/MA.
Produto Educacional: Site: GRAVAÇÃO DE 06 (seis) PODCASTS: CAMINHOS PARA COMBATER E ENFRENTAR A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.
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Data: 02/08/2021
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A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado de História da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. O objeto da investigação abrange as instituições, que fazem parte das Redes de Proteção, que atendem as vítimas de violência doméstica no município de São Luís - MA, com destaque para a Casa da Mulher Brasileira. O interesse pela pesquisa, justifica-se, primeiramente, pela percepção do aumento da divulgação de casos de violência doméstica contra a mulher e feminicídios, sendo nesse contexto necessário compreender as ocorrências de violência doméstica e suas representações, além de explicar os impactos da Lei Maria da Penha no combate à violência doméstica na capital ludovicense. O principal objetivo desta pesquisa é analisar a violência doméstica contra as mulheres e as Redes de Proteção Institucionais em São Luís /MA. Definem-se como objetivos específicos: contextualizar a violência de gênero e as diferentes formas de violência contra a mulher, considerando suas origens, causas e determinantes sociais; discutir as leis de proteção às mulheres em situação de violência de gênero e identificar as ações das instituições que integram as Redes de Proteção existentes no município de São Luís - MA. Assim, o estudo colabora com a reflexão acerca da atual política de proteção às mulheres, diante do aumento da divulgação dos casos de feminicídios e violência doméstica, além de informar sobre a existência das Redes de Proteção que atendem as mulheres vítimas de violência doméstica, bem como as punições sofridas pelos agressores. Para tanto, foi utilizada como metodologia a pesquisa de análise quanti-qualitativa, classificada como descritiva, com uso do método de análise bibliográfica, documental e história do tempo presente. Como instrumentos de pesquisa, utilizou-se roteiros de entrevistas para coleta de dados junto aos representantes das instituições que fazem da rede de enfrentamento à violência contra a mulher. O produto da pesquisa a ser apresentado para conclusão do Mestrado Profissional – PPGHIST-UEMA foi de cunho pedagógico, constituindo-se em 06 (seis) Podscasts intitulados “Caminhos para combater e enfrentar a Violência Doméstica”, tendo como conteúdo entrevistas/narração com representantes das Redes de Proteção em São Luís, que relatam suas experiências na prestação de serviços às mulheres vítimas de violência, em especial, a Casa da Mulher Brasileira.
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JOÃO VITOR NATALI DE CAMPOS
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VIVA EL REI DOM SEBASTIÃO!: Uma análise do fenômeno sebastianista na obra Romance d’a Pedra do Reino e o Príncipe do sangue vai-e-volta, de Ariano Suassuna.
Produto Educacional: O SEBASTIANISMO E O ENSINO DE HISTÓRIAL.
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Data: 23/07/2021
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O presente trabalho tem como objetivo de trazer à tona as construções que deram ensejo à formação do Sebastianismo, a partir da obra do escritor paraibano Ariano Suassuna, A Pedra do reino e o Príncipe do sangue vai-e-volta. Desde o século XVI, foram sendo apresentadas manifestações religiosas a respeito de Dom Sebastião enquanto um rei escolhido por Deus que iria trazer anos de prosperidade ao seu povo. Após o seu desaparecimento em 1578, a crença de uma causa futura, de que um dia O desejado iria retornar enquanto um messias para salvar aqueles que são fiéis a ele passou a existir. Assim, essa crença se expandiu em diversos setores, tendo tanto fins religiosos quanto políticos, afirmando que Dom Sebastião seria a solução para todas as questões existentes. Assim, a intenção deste trabalho é elaborar um material didático a respeito do sebastianismo direcionado para os alunos do ensino médio, de modo a promover uma discussão histórica mais aprofundada a respeito desse fenômeno religioso e utilizar para isso a obra do escritor Ariano Suassuna, apresentando a temática a partir de um aspecto literário, permitindo a construção de um diálogo entre a história e a literatura a fim de discutir a história a partir de outros materiais que podem ser relevantes para o campo historiográfico.
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JOSIEUDER SILVA PEREIRA
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POLÍTICAS ENTRELAÇADAS: Neoliberalismo, Cultura Escolar, Ensino de História e aproximação dos saberes acadêmico e escolar por meio do paradidático “Uma História que "Vale” a pena aprender".
Produto Educacional: UMA HISTÓRIA QUE "VALE" A PENA APRENDER.
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Data: 11/08/2021
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Este trabalho propõe-se a analisar, em um primeiro momento, a trajetória histórica do neoliberalismo, percorrendo os casos paradigmáticos em que a defesa dos pressupostos neoliberais, como a redução dos gastos públicos, as privatizações e a precarização social, transformam-se em objetivos inquestionáveis da agenda governamental. Após este momento inicial, em que um espaço importante foi destinado à análise do governo de Roseana Sarney (1995-1998), em diálogo com a historiografia e com questões centrais do ensino de História e a Cultura Escolar com ênfase nos documentos curriculares, BNCC que contempla toda a que abrangem a educação básica brasileira e o DCTM abrangendo a educação básica no território maranhense com base na BNCC. Ainda em consonância com os possíveis usos do Livro Didático, será analisado o livro didático do nono ano mais adotado nas escolas da Rede Básica de Educação do Brasil, com vistas ao entendimento de como as questões presentes nas análises sobre o neoliberalismo são contempladas pelo livro didático e, assim, mapear como o neoliberalismo é trabalhado nas aulas de história. Por fim, recorrendo à historiografia e aos jornais maranhenses O Estado do Maranhão e Jornal Pequeno, será construído um paradidático voltado para os alunos do nono ano do Ensino Fundamental, intitulado “Uma História que “Vale” a pena aprender”, com o objetivo de aproximar o saber acadêmico e o saber escolar, além de incorporar às aulas de História fontes documentais, como a imprensa, capazes de potencializar o ensino de um tema tão central, como o neoliberalismo, tomando como exemplo a privatização da Companhia Vale do Rio Doce.
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LEOSAN SAMPAIO PASSOS
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A CARTOGRAFIA CRÍTICA NO ENSINO DE HISTÓRIA: uma Perspectiva Pedagógica para a Sala de Aula – Utilizando Mapas da Guerra contra o Paraguai (1864-1870) nos Livros Didáticos.
Produto Educacional: ROTEIRO PARA USO DE MAPA EM SALA DE AULA: o Mato Grosso como palco do conflito da Guerra contra o Paraguai (1864-1870).
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Data: 29/07/2021
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Esta dissertação-produto aborda o ensino de História a partir da perspectiva da Cartografia Crítica, mapografia pensada como texto visual passível de leitura e que, portanto, carrega em si um discurso. Assim, compreende os mapas para além das informações espaciais, extraindo deles informações políticas, sociais e econômicas. Para tanto, toma como fio condutor a Guerra contra o Paraguai (1864-1870), com especial atenção à região de Mato Grosso, em diálogo com as questões que orientam o ensino de História e o debate historiográfico sobre o tema, aproximando-os. Por fim, apresenta um produto pedagógico como resultado da análise empreendida, em forma de roteiro de leitura de mapas históricos sobre a Guerra contra o Paraguai.
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LINDALVA DOS SANTOS CORRÊA
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ENGENHO CENTRAL DE PINDARÉ: memória e educação patrimonial.
Produto Educacional: ENGENHO DE ANZOL PEQUENO: lugar de memória e educação patrimonial.
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Data: 22/07/2021
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Desenvolver trabalhos que abrange a temática memória, requer uma interação e um significado pra os envolvidos, no campo do Ensino de história, tem-se uma abertura para trabalhar e sugerir a Educação Patrimonial, como uma possibilidade metodológica para o ensino, metodologias como esta, são fundamentais para a construção da identidade social do individuo por possibilitar a percepção dele como sujeito e agente da História ao identificar as relações de diferentes espaços. É importante conhecer suas próprias raízes, para que sejam fortalecidos elos entre o indivíduo e o seu legado, o que reside no fato de que quanto maior o conhecimento de si mesmo e de seu passado (individual e de grupo) maior é o sentimento de pertença do homem ao seu meio e, consequentemente, mais forte é a sua personalidade. “ENGENHO CENTRAL DE PINDARÉ: memória e educação patrimonial” tem por finalidade apresentar a relevância do Engenho Central enquanto lugar de memória localizado no município de Pindaré-Mirim e o seu processo de patrimonialização para o ensino da educação patrimonial. Caracterizou-se como uma abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de um estudo de campo, com observação da cultura material representada na arquitetura do Engenho Central. Norteou-se ainda em torno de reflexões levantadas ao longo do período de observação e manifestações local em prol à revitalização do Engenho. A base teórica está organizada em abordagens pautadas na memória coletiva, ensino de história e educação patrimonial com ênfase nos desafios e perspectivas, também, da Educação Patrimonial e conceitos básicos norteadores para sua prática. Além da dissertação, como resultado desta pesquisa e em fase pioneira, foi confeccionado, um produto educacional com o objetivo central de propor orientações a professores do Ensino Fundamental, nível II, de modo a estimular estudantes a ampliarem de maneira favorável a percepção de Patrimônio Cultural, tendo como objeto de investigação o Conjunto arquitetônico e Cultural-Engenho Central de Pindaré, na perspectiva da Educação Patrimonial como uma possibilidade metodológica para o Ensino de História e um diálogo interdisciplinar com outras áreas do conhecimento, entendido também instrumento propício a ser explorado na construção do conhecimento histórico e disseminação da historiografia maranhense.
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MARCOS TADEU NASCIMENTO DA SILVA
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EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: Arqueologia como ferramenta transversal para o ensino da História Antiga de Upaon Açú (São Luís / MA).
Produto Educacional: A HISTÓRIA ANTIGA DE UPAON AÇU NA TOADA UPAON AÇU DO MESTRE HUMBERTO DE MARACANÃ.
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Data: 15/07/2021
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Este trabalho aborda a educação patrimonial sob a perspectiva do patrimônio arqueológico como ferramenta transversal para o ensino da História Antiga de Upaon-Açú (São Luís/MA) e da floresta tropical Amazônica. Destaca a educação patrimonial como uma importante ferramenta auxiliar dos professores de história na organização do ensino partindo do contexto local, desenvolvendo habilidades cognitivas. Descreve determinados aspectos dos estudos sobre a etnohistória dos povos indígenas originários da América e sua longa duração. Aponta a arqueografia como mecanismo pedagógico que viabiliza conhecer a etnohistória antiga de São Luís-ma, visto que possibilitou identificar distintos horizontes culturais que ocuparam a Ilha de São Luís, desde 6.600 anos antes do presente até o período de contato com os europeus, no início do século XVII. Apresenta um programa educacional com visão crítica decolonial em relação ao etnocentrismo, a construção das desigualdades e a ausência de protagonismo de agentes que geralmente são excluídos/as das narrativas históricas ou inseridos/as na concepção preconceituosa de “pré-história” e portanto “pré-humanidades”.Conclui que a socialização de um conhecimento histórico amplo pode contribuir para a luta humanista contra as desigualdades sociais, o racismo, o machismo e o etnocentrismo no contexto educacional brasileiro.
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MARCOS VINICIUS FERREIRA TRINDADE
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ROMANCES AUTOBIOGRÁFICOS E TERROR DE ESTADO NO BRASIL: reflexões e propostas de abordagens de textos literários nas aulas de História.
Produto Educacional: HISTÓRIA, LITERATURA E MEMÓRIAS DA RESISTÊNCIA EM SALA DE AULA: propostas de abordagens de textos autobiográficos no ensino básico.
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Data: 24/09/2021
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Neste trabalho analisamos o uso da literatura como fonte histórica e sua abordagem nas aulas de História da Educação Básica. As obras literárias Em câmara lenta (1977), de Renato Tapajós e O que é isso, companheiro? (1979), de Fernando Gabeira constituem as fontes primárias do presente estudo. A partir delas procuramos demonstrar e propor formas de abordagem da repressão sistemática e violenta desencadeada pela Ditadura Empresarial-Militar brasileira (1964-1985) e os processos de resistência política e cultural organizados pelas vítimas do terror de Estado. Do ponto de vista teórico-metodológico nossa proposta explora a relação entre História e Literatura e suas contribuições para a construção de saberes históricos na Educação Básica, operando na interface das memórias individuais e coletivas proporcionada pelo caráter autobiográfico das obras. Por último, apresentamos o paradidático HISTÓRIA, LITERATURA E MEMÓRIAS DA RESISTÊNCIA EM SALA DE AULA: propostas de abordagens de textos autobiográficos no ensino básico, voltado para professores de História do 9º ano do Ensino Fundamental.
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MARISTELA SENA DOS SANTOS
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JOGO DE CARTAS ENTRE HANNAH ARENDT E MARY MCCARTHY: Impressões de duas mulheres sobre o próprio tempo.
Produto Educacional: PAPEL DE CARTA– mensagens de Hannah e Mary.
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Data: 26/07/2021
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A Literatura é campo expandido de diálogo interdisciplinar com a História e produz espaço próprio, onde cabem criação e conflito. O conteúdo das correspondências trocadas entre Hannah Arendt e Mary McCarthy, reunidas no livro Entre Amigas – A correspondência de Hannah Arendt e Mary McCarthy (1949-1975), organizado e editado por Carol Brightman, é o objeto desse estudo. Arendt e McCarthy narram em seus textos-cartas os principais acontecimentos do século XX, além de eventos referentes a suas vidas pessoais e profissionais. Elas utilizam a correspondência para relatar ações e produzir seus pensamentos. Discorrem como testemunhas, sobre a dinâmica social da época, o que aguça a percepção delas sobre o ambiente político[1]cultural em que se estabeleceram como escritoras. Eventos como a Guerra Fria, Manifestações Estudantis, Guerra do Vietnã, Luta contra o Racismo, são alguns assuntos abordados nessas cartas e que habilitam a obra Entre Amigas como conteúdo a ser utilizado em aulas de História no Ensino Médio a partir do diálogo com a Literatura. Para isso, a pesquisa oferece um produto pedagógico, voltado para professores e alunos do Ensino Médio, em forma de manual com verbetes de acontecimentos apontados e relatos da influência e relação que as autoras tiveram com esses, além de atividades que podem ser utilizadas em perspectiva interdisciplinar nas aulas de História, Língua Portuguesa, Literatura, Inglês e Arte.
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PATRÍCIA SILVA SANTOS
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O MUSEU ESCOLA MEMORIAL DA BALAIADA E O ENSINO DE HISTÓRIA: Identidades, História local e formação de consciências históricas em Caxias/MA.
Produto Educacional: NARRATIVAS DO MEMORIAL DA BALAIADA: Guia Educativo.
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Data: 27/07/2021
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O presente trabalho tem como objetivo principal a apresentação do guia educativo resultante da problematização dos limites e potencialidades da construção de narrativas históricas para formação de consciências e identidades, tendo como espaço empírico de observação as experiências práticas do Memorial da Balaiada e a produção do conhecimento histórico local na cidade de Caxias, Maranhão. Assim, ao explorar a história, as experiências práticas e as avaliações subjetivas de atores institucionais, foi possível criar as bases para a proposição de um produto didático-pedagógico, direcionados aos visitantes, alunos e professores que acessam o Memorial da Balaiada, com a intenção de promover reflexões e ações concernentes ao papel do saber histórico e seu lugar social na contemporaneidade. As principais bases teóricas do trabalho estão assentadas sobre a discussão recente acerca da produção do conhecimento histórico e seu papel para a formação de identidades, narrativas e memórias sociais. Para tanto, a pesquisa recorre a estratégias metodológicas variadas, tais como: análise de documentos institucionais, descrição etnográfica, exploração de ações e a realização de entrevistas com atores institucionais pertencentes ao universo em pauta. A reflexão sobre os modos de representação pública das identidades e memórias sociais produzidas pelo Memorial da Balaiada, por meio de suas narrativas, constitui um modo eficaz de problematização de experiências, redefinição de estratégias didáticas para o ensino de história local e produção de novos modelos pedagógicos que recolocam o lugar do historiador e da importância da formação de consciências históricas críticas no mundo contemporâneo.
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PAULO LEANDRO DA COSTA MORAES MENDES
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DITADURA EMPRESARIAL-MILITAR NO MARANHÃO E ENSINO: O Dicionário Histórico-biográfico como ferramenta pedagógica.
Produto Educacional: DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO DA DITADURA EMPRESARIAL MILITAR NO MARANHÃO.
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Data: 23/08/2021
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Se avolumam os trabalhos que buscam enfatizar a importância da história regional/local no ensino de história. Por outro lado, a diversificação da produção historiográfica maranhense e especificamente da Ditadura Empresarial-militar não tem atingido de forma significativa as aulas de história na educação básica. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho é relacionar as produções historiográficas “nacionais” sobre o golpe de 1964 e a estruturação de um Estado comprometido com os interesses do capitais multinacional e nacional associado, e suas interpretações, com as produções regionais, destacando aproximações e distanciamentos, visando a, com isso, produção de um dicionário com conceitos, informações históricas e biografias que possam subsidiar as aulas do 9º ano do ensino fundamental, que sirva de ferramenta para as aulas de História do Maranhão, e que permita a integração entre o currículo básico e a história do estado.
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RENATA DE JESUS ARAGÃO MENDES
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MODELOS E CONTRAMODELOS EDUCATIVOS FEMININOS NO TEATRO DE GIL VICENTE: potencialidades da Literatura na discussão de gênero no ensino de História Medieval.
Produto Educacional: CURIOSAS X RECATADAS EM GIL VICENTE: as mulheres e sua educação na época tardo-medieval.
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Data: 29/07/2021
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A discussão sobre questões de gênero no ensino de História possibilita perceber a historicidade das concepções sobre o masculino e feminino em uma dada sociedade. Essa pesquisa tem como objetivo analisar Gil Vicente e seus discursos de gênero na elaboração dos modelos e contramodelos educativos para as mulheres em Portugal (séculos XV-XVI). Nesse contexto, muito se discutiu sobre a educação feminina e sua finalidade no interior da nobreza de corte. Gil Vicente, como artista de corte dos reis D. Manuel I, D. João III e da rainha D. Leonor, também abordou esse tema em suas peças. Nesse sentido, em nossa pesquisa, de natureza qualitativa, privilegiamos a análise dos textos escritos por Gil Vicente na Copilaçam de 1562, a partir da articulação de duas unidades temáticas: a educação feminina e o gênero. Em relação à educação feminina abordamos os vícios, virtudes, papel das mães, espaços de educação, relação com o casamento, entre outras. Utilizamos a perspectiva de gênero, discutida por Joan Scott e Judith Butler, bem como a análise do discurso segundo Foucault. Procuramos identificar quais virtudes foram consideradas adequadas na construção dos modelos educativos, bem como, as táticas de resistência à educação pelas personagens femininas, que foram representadas enquanto contramodelos educativos. Por fim, foi elaborado um paradidático, destinado ao 1º ano do Ensino Médio, buscando articular a discussão sobre as mulheres medievais com a problemática das Relações de Gênero, devido ao seu caráter enriquecedor ao ensino de História.
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TEREZINHA MARIA BOGÉA GUSMÃO
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FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DE HISTÓRIA DO ENSINO FUNDAMENTAL EM ARARI-MA.
Produto Educacional: SITE: FormAçãoHist.
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Data: 27/07/2021
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Este trabalho versa sobre a formação continuada dos professores de História, apreendida a partir de um recorte profissional e espacial específicos: o Ensino Fundamental Anos Finais, no município de Arari, Maranhão. Para tanto, orienta-se a partir de quatro pontos de reflexão: 1) A formação continuada recebida pelos professores de História do ensino fundamental de Arari atende às suas reais necessidades? 2) Como reagem os professores de História de Arari mediante a necessidade do uso da tecnologia na sua prática docente? 3) Quais as condições sociais, psicológicas e materiais desses professores? 4) Que produto educacional poderia auxiliar o professor do ensino fundamental de Arari a ter uma formação continuada de modo a melhor viabilizar um processo formativo, que também agregasse novas tecnologias? Como percurso, explora inicialmente a formação continuada em História em perspectiva histórica, com ênfase na base legal e no debate historiográfico sobre o tema; em seguida, propõe uma cartografia do universo de professores que compuseram a pesquisa, sob aspectos diversos; por fim, propõe como produto educacional um site intitulado FormAçãoHist, com a pretensão de contribuir no processo da formação contínua desse docente.
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