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Banca de DEFESA: WANDA DOS SANTOS BATISTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WANDA DOS SANTOS BATISTA
DATA: 20/12/2019
HORA: 09:00
LOCAL: sala de webconferência da UemaNet
TÍTULO:

BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS E HISTOLÓGICOS EM CARANGUEJO-UÇÁ Ucides cordatus (CRUSTACEA, DECAPODA, OCYPODIDAE) PARA O MONITORAMENTO NA BAÍA DE SÃO MARCOS, MARANHÃO.


PALAVRAS-CHAVES:

Brânquias. Catalase. Hepatopâncreas. Glutationa S-transferase.
Lesões. Poluentes.


PÁGINAS: 118
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

Objetivou-se neste estudo comparar os biomarcadores bioquímicos e histológicos em brânquias e hepatopâncreas de Ucides cordatus (caranguejo-uçá) da região portuária com uma Área de Proteção Ambiental na Baía de São Marcos, Maranhão. Caranguejos machos adultos foram coletados em quatro pontos na Baía de São Marcos: A1 = Ilha dos Caranguejos (pouco poluída e integrante de uma Área protegida por lei); A2 = Coqueiro, A3 = Porto Grande, A4 = Cajueiro (áreas potencialmente impactadas, inseridas ao longo do complexo portuário de São Luís, Maranhão, costa norte do Brasil). De cada exemplar amostrado foram aferidos os dados biométricos. Amostras de brânquias e hepatopâncreas foram submetidos ao procedimento da técnica histológica usual (para análise das lesões branquiais e hepáticas) e ao procedimento bioquímicos (análise da atividade das enzimas glutationa-S-Transferase (GST) e catalase (CAT)). As médias e desvios-padrões dos dados biométricos dos espécimes indicaram que os caranguejos de A1 são significativamente (p<0,05) maiores e mais pesados do que os caranguejos das áreas sob influência portuária (A2, A3 e A4). As lesões branquiais (rompimento das células pilastras, deformação do canal marginal, deslocamento da cutícula e necrose) foram significativamente (p˂0,05) mais frequentes em caranguejos capturados em A2, A3 e A4 do que nos caranguejos de A1. As lesões hepáticas (lúmen anormal, camada epitelial danificada, células B vacuolizadas e necrose) foram significativamente (p˂0,05) mais frequentes em caranguejos capturados em A2, A3 e A4 do que nos caranguejos de A1. A atividade enzimática da GST em brânquias apresentou diferença significativa (p<0,05)
entre os caranguejos das áreas de coletas, apresentando alterações nos níveis dessa atividade nas áreas A3 e A4. A atividade da CAT nas brânquias dos caranguejos também apresentou diferença significativa (p<0,05) entre as áreas de coletas, mostrando-se mais elevada em A3 e A4. A atividade enzimática da GST apresentou diferença significativa (p<0,05) entre os níveis dessa atividade em hepatopãncreas dos caranguejos coletados nas áreas A3 e A4. A atividade da CAT nos hepatopâncreas dos caranguejos também apresentou diferença significativa (p<0,05) entre as áreas de coletas, mostrando-se com níveis superiores em A3 e A4. Os biomarcadores analisados mostraram que os caranguejos estão sob diferentes níveis de impactos (A1<A2<A3<A4) e podem ser utilizados em conjunto para identificar estresse na biota de áreas portuárias.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1294750 - DÉBORA MARTINS SILVA SANTOS
Presidente(a) - 1712058 - RAIMUNDA NONATA FORTES CARVALHO NETA
Notícia cadastrada em: 10/12/2019 09:56
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