Notícias

Banca de DEFESA: DENISE CARLA DA SILVA MENDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DENISE CARLA DA SILVA MENDES
DATA: 13/12/2018
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE AULA DO MESTRADO
TÍTULO:

SANIDADE DO AMBIENTE E DA OSTRA Crassostrea gasar: CULTIVADA NO MUNICÍPIO DE PRIMEIRA CRUZ, MARANHÃO, BRASIL: Aspectos Microbiológicos, parasitológicos e de fauna associada


PALAVRAS-CHAVES:

Ostreicultura, microbiologia, parasitos, fauna associada.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

O presente trabalho objetivou avaliar os aspectos microbiológicos pesquisando a
presença de Vibrio, Coliformes e Salmonella e parasitas patógenos presentes na
ostra Crassostrea gasar e na água de cultivo em Primeira Cruz, Maranhão, assim
como identificar e quantificar a fauna associada às ostras. As coletas de água e
ostra foram realizadas nos meses de novembro e dezembro de 2017 (período
seco) e março e maio de 2018 (período chuvoso) e para fauna associada as
coletas foram realizadas nos três primeiros meses citados e em julho de 2018.
Para a água de cultivo o Número mais provável de coliformes termotolerantes foi
(<1,8/100 mL) em todas as amostras e para as ostras o NMP mínimo foi <3,0 e
máximo 23/g. O NMP de coliformes Totais foi de <3,0 a 210. Vibrio obteve mínimo
de 2.600 e máximo 3.600 UFC/g, já Salmonella foi ausente em todas as amostras.
Quanto aos patógenos foram identificados Nematopsis sp.,Bucephalus sp.,
Tylocephalum sp., Bactérias Rickettsia sp. Turbelários e metazoários não
identificados. A prevalência total foi de (33,7%) e os parasitos mais prevalentes
foram os Metazoários e Nematopsis sp. (11,2%) com infecções variando de
moderadas a leves. Bucephalus sp. foi prevalente apenas em novembro e foi mais
comumente localizado nas gônadas e glândula digestiva. Em intensidade elevada
a infecção provocou intensa ocupação das gônadas com esporocistos e cercarias.
Em relação a fauna acompanhante, foram quantificados 1321 indivíduos
pertencentes a 28 táxons associados ao cultivo de ostra. O sub-flio Crustacea foi
o mais abundante nas amostras (69,03 %) seguido pelo filo Mollusca, (22,93%).
As espécies dominantes foram Amphibalanus amphitrite, Amphibalanus venustus
e Stramonita haemastoma que juntos somaram (72,89 %) da população. As
ostras e a água do ambiente encontraram se sendo adequadas para a
aquicultura, porém, ressalta-se a importância da criação de legislação que
regulamente níveis basais para os grupos bacterianos causadores de
gastroenterites envolvendo o consumo de moluscos consumidos in natura. A
prevalência de patógenos nos animais foi considerada baixa e os patógenos
presentes nos tecidos das ostras não causaram grandes danos ao animal com

6
exceção de Bucephalus sp. que é um potencial causador de castração parasitária.
Os invertebrados possivelmente prejudiciais as ostras foram os caracóis do
gênero Stramonita e as cracas Amphibalanus que possuem relações de
competição e predação, sendo necessárias medidas de monitoramento e manejo
para evitar perdas na população de ostras cultivadas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2685147 - CAMILA MAGALHÃES DA SILVA
Presidente - 2201002 - ICARO GOMES ANTONIO
Externo à Instituição - REJEANA MÁRCIA LIMA SILVA - NENHUMA
Notícia cadastrada em: 12/12/2018 14:25
SIGUEMA Acadêmico | Coordenação de Sistemas de Informação - 2016-8200, ramal 9950/2016-8201/2016-8202 | Copyright © 2006-2024 - UEMA - AppServer2.s2i1